''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

domingo, 18 de dezembro de 2011

APARELHINHOS insuportáveis do dia a dia e os NOSSOS super PODEROSOS

Então...

AMOR A TODA PROVA, o filme


 Cal Weaver, interpretado por Steve Carell, é um homem com mais de quarenta anos. O filme começa com ele, Cal; vivendo a sua vida dos sonhos. Ele tem um bom emprego, mora num lugar legal, tem três filhos perfeitos, e é casado com o grande amor da sua vida, a mulher que conheceu ainda no colégio, quando lhe pagou um sorvete de chocolate. Tudo está indo muito bem, quando ele recebe a notícia vinda da própria esposa, que ela quer o divórcio. A mulher, num momento de infelicidade, o traiu com Kevin Bacon, pelo menos é assim que me lembro daquele ator. Emily, a esposa interprestada por Julianne Moore, mantém o caso com o contador do trabalho, David, interpretado por Bacon e assim a vida de Cal começa a desandar.
Desamparado e sem saber o que fazer, Cal vai para o bar encher a cara. Faz isso por várias noites, até ser interceptado por um desconhecido que se apresenta e se oferece para ajudá-lo. O homem em questão é Jacob Palmer, interpretado por Ryan Gosling. Jacob pretende ensiná-lo a ter estilo, a paquerar e conseguir novas mulheres, a fim de que pare de reclamar todas as noites no balcão do bar que frequenta.
Dirigido por Glenn Ficarra e John Requa, mesmos diretores do filme O GOLPISTA DO ANO, AMOR A TODA PROVA é estrelado por ninguém menos que Seve Carell, o recém-divorciado que não consegue se recuperar do baque depois de 25 anos de casado. Seguindo os conselhos do mulherengo Jacob ele vai descobrir um mundo diferente, onde a bebida, as mulheres e o comportamento sedutor estão em voga.
Nas primeiras cantadas que dá, depois de um banho de loja regado a muitas cifras no cartão de crédito, Cal não tem sucesso algum, mas, depois do encontro com a professora, tudo acontece de forma natural. Numa lista improvável até então, Cal sai com 9 mulheres. A reunião na escola, com a professora do filho de Cal e Emily é a gota para que tudo venha à tona. Embora Cal ainda goste da ex-esposa, prefere não dizer a verdade para a mulher, ao descobrir que a professora do filho foi seu primeiro encontro casual dentro de sua nova fase. As duas mulheres ficam furiosas com isso, e assim, as surpresas do filme começam acontecer.
Não convém contar o rolo familiar que vai ocorrer daqui para frente, mas tudo que se pode dizer desse filme, num roteiro bem construído, é que a trama prende você do início ao fim. As piadas aparecem na hora certa. As personagens vão se desenrolando na medida correta e tudo caminha para um final surpreendente, o que não decepciona.



Vale a pena assistir e se divertir com a trama, não é garantia de riso do início ao fim, mas leva o telespectador a pensar em algumas coisas que podem ocorrer em nossas vidas tão comuns.

O QUE tem no barril do CHAVES?

Bem que eu desconfiava...

O GATO DE BOTAS, o filme


Quando ele surgiu no filme do Shrek, o pessoal da DreamWorks viu alguma coisa naquele gato. O olho arregalado, os trejeitos, o jeito de andar e o modo de expressar humor tinha alguma coisa de incomum. É claro que estamos falando de uma personagem criada a partir de mãos humanas, e nada que ele faz tem vida própria, mas aquele personagem chamara atenção de alguma forma dos seus produtores. Sagacidade dos criadores? Genialidade dos desenhistas, ou pura obra do acaso? Vai lá saber o que houve, mas, o que se sabe é que o personagem do gato mereceu ir além do que ficar somente na turma do ogro verde.



Os estúdios apostaram no gato, colocaram botas nele e chamaram Antônio Banderas para dar voz ao bichano. O resultado de tudo isso foi um longa metragem de animação somente para ele com o título O GATO DE BOTAS. Logo que estreou nos Estados Unidos liderou as bilheterias nos primeiros finais de semana e alcançou a cifra de U$34 milhões de dólares, ficando na frente do filme ATIVIDADE PARANORMAL 3, que alcançou U$18,5 milhões. Os estúdios ficaram satisfeitos com a quantia arrecadada, o que deu um fôlego na DreamWorks, depois de uma queda drástica no faturamento dos filmes KUNG FU PANDA 2 e SHREK PARA SEMPRE, por não atingir aquilo que estavam esperando.




O filme conta a história de um gato foragido, que vaga pela terra seca em busca daquilo que dá lucro. Em uma parada em um bar ele compra um copo de leite, pagando com um anel roubado em sua última noite romântica com uma gata, e ali fica sabendo sobre os tais feijões mágicos. Determinado a roubar os feijões e alcançar o castelo onde fica a gansa dos ovos de ouro, ele vai à busca do casal Jek e Jill. Tudo caminha bem até que ele alcança a janela da pensão onde o casal está. Porém, antes de entrar no quarto depara-se com outro ladrão em busca dos mesmos feijões. Não consegue roubar nada, mas vai atrás do seu concorrente. Ao encontrar o mesmo, participa de um desafio de dança, onde acaba descobrindo que seu oponente é uma gata, e não um gato, como imaginava. Atraído por ela chega até um velho conhecido, o Ovo. O Ovo lhe explica todo o plano para conseguir os feijões mágicos, num primeiro momento ele não concorda, mas depois acaba cedendo aos poderes da sedução da gata que lhe atrai. Embaixo da iluminação da lua conta para a gata sua trajetória até ali, então ficamos sabendo que ele e o tal Ovo se conheceram no orfanato. Sonharam a vida inteira em encontrar os feijões mágicos, mas no final, devido a uma traição, acabou se magoando demais com o velho amigo. Agora, unidos, os três vão atrás dos feijões. E encontram o que querem. Plantam no lugar determinado e alcançam o castelo que fica nas nuvens. Uma vez lá, retornam trazendo o filhote da gansa, pois o galináceo também bota ovos de ouro. A partir de então temos uma série de reviravoltas na história, que se aqui forem contadas, perde a graça da coisa.
O filme é atraente e engraçado em alguns momentos. Em outros, chega a irritar pela demora no desfecho, mas logo tudo chega a um final considerável. O roteiro cheio de idas e vindas faz você acreditar em coisas que por hora parecem verdadeiras, mas depois descobrimos que eram farsas muito bem contadas para amarrar a história de uma forma intrigante e curiosa para quem assiste.
E para quem pensa que a lenda original foi esquecida, ledo engano, João do pé de feijão também está por lá; não necessariamente participando de forma direta com a história, mas ele está por ali, de certa forma perto dos feijões.

LEGIÃO, o filme


O filme praticamente acontece num posto de gasolina, com uma lanchonete modesta, localizada no meio do deserto. Levando a rotina normal do lugar, o dono do estabelecimento vai recebendo os clientes que por ali param; geralmente pessoas perdidas, que não tem muita noção para onde estão indo. Logo no início fica claro que o rapaz do filme, aparentemente o mocinho, nutre uma paixão pela mulher grávida que por ali vagueia; mas os dois não possuem nada sério, e nem de longe ele é o pai da criança que ela traz no ventre.



 Conforme os clientes vão chegando, a televisão, o rádio e o telefone perde o sinal, tudo vai ficando mais sinistro. Um anjo cai na terra, e por incrível que possa parecer ele corta as próprias asas e depois costura o lugar onde elas estavam presas; muito sinistro isso. O filme é praticamente escuro, poucas cenas tem claridade ou são filmadas durante o dia, quase tudo se passa a noite. O que não fica claro é o tal acontecimento apocalíptico que está para acontecer. E quando ele acontece, o grupo de desconhecidos até então, fica preso na região sudoeste dos Estados Unidos. À medida que o filme se desenrola, sabemos que o filho da mulher é o escolhido, ou seja, o Messias que poderá salvar a humanidade após o ataque dos anjos nervosos enviados por Deus. Embora a palavra Messias não seja citada no filme, é assim que ele é visto. O tempo todo é falado em assegurar a sobrevivência da raça humana. Por incrível que pareça a situação é tão forçada, que não consegui plantar nem um grão de mostarda de medo em minha mente enquanto assistia a trama. Segundo diz o Arcanjo Miguel, pois é assim que se apresenta, Deus perdeu a fé na humanidade, olha o absurdo, e por isso enviou seu exército de anjos para iniciar o Apocalipse. Então ali, no meio do nada, enfiados dentro de um posto, que parece uma fortaleza imbatível em alguns momentos, eles precisam ajudar o bebê a nascer, pois ele é o Messias.



No filme esse Arcanjo Miguel é tão poderoso que ele desceu sozinho do céu e conseguiu salvar todo mundo por aqui. Caracas, bem que na Bíblia diz que ‘’ele é o cara’’. Segundo alguns teólogos esse Arcanjo Miguel vai descer a terra como um Messias. Vai se infiltrar em carne, terá cinco filhos, vai formar um império, será confundido com o anticristo em alguns momentos, mas isso não o vai abalar, pois no fim das contas, salvará a humanidade do chamado Armageddon. Dessa forma, todos que vivem na terra terão que obedecer a suas leis. Outros ainda dizem que ele veio de outro planeta, que ele é o filho de Deus dentro de toda a supremacia galáctica que possui. Tem ainda outra vertente que diz que ele encarnou em muitos seres mitológicos da história para aperfeiçoar sua capacidade de governar e viver entre semelhantes. Embora possa parecer absurdo para a grande maioria, tem uma pá de gente que acredita que o Arcanjo Miguel é sem dúvida alguma o Messias. E quando ele aqui estiver ‘’as coisas vão ficar mais difíceis, e quem não se sujeitar a ele terá que pagar com a vida’’. Bem, se for assim, basta assistir aos jornais cotidianos para vermos que ele já está por aqui há muito tempo então.




A história do filme se baseia no fato de que Deus perdeu a fé na humanidade e por isso ordenou aos anjos que exterminassem a raça de seres humanos. Miguel, porém desobedeceu a ordem e desceu a terra par tentar salvar a humanidade. Para sair da ideia de que ele deveria liderar os anjos na batalha contra os demônios no Armageddon, ele corta as asas e faz justamente o contrário. No final ainda o Arcanjo Gabriel aparece para matar a criança e coisa e tal. Em momento algum o filme faz qualquer tipo de referência dizendo que a criança que vai nascer é uma espécie de Cristo ou anticristo. Enfim. Resumo da ópera. Pelo amor de Deus! Perdi meu tempo assistindo a esse filme. A história não tem pé nem cabeça, parece querer provocar aquilo que está quieto, mas no fim das contas, não faz nem cócegas. Imagine se Deus; para quem acredita em Deus, realmente quisesse acabar com a humanidade ele iria precisar de uma leva de anjos que morrem com tiros de pistola, metralhadora e calibre doze. Bastava estalar um dedo e pronto, acabou. Me decepcionei com esse filme, eu esperava muito mais.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ACABARAM os tempos DIFÍCEIS


Demorou, mas chegamos ao fim de mais uma caminhada estranha, difícil e massacrante. Alguns litros de sangue foram derramados, mas tudo deu certo no final. É o fim, o fim de um período injusto com aqueles que sempre procuraram caminhar pela estrada do bem... Justiça seja feita.

ROUPA PRETA modelo BÁSICO

BRINQUEDOS do meu tempo de CRIANÇA

Brinquei muito de POLÍCIA e LADRÃO quando era criança
USEI todo o arsenal ACIMA

EVENTOS para 2012 - garanta já o seu ticket

ISSO que é TOMAR bem no meio...

é hora de fazer o que gosta, FÉRIAS, o mundo sem um chefe.

PESQUISAS REALIZADAS em 2011

MAFALDA e a escola

Genial.

ESCOLA: DEPÓSITO DE GENTE - Relatório final do ano letivo de 2011.

 A criança nasce, cresce, vira adulto e vai trabalhar. Entra numa empresa e comete um erro. O patrão tolera, pois ele é um bom funcionário que nunca chegou atrasado e trata bem os funcionários da limpeza. Eis então que ele comete o seu segundo erro. Dessa vez, o patrão não tolera.
_ Tchau, está na rua. Encontre outro lugar para você trabalhar.
Demissão. Sem dó. Foi dada uma chance, mas o que houve? A chance foi jogada fora, ou melhor, na rua. Esse ser humano caminha pela vida sem rumo até encontrar outra chance. Uma borracharia precisa de alguém para recolher os pneus que repousam na chuva de um dia para o outro. Ele entra no emprego e começa a fazer seu trabalho bem feito. Mas, como nem tudo é perfeito, ele tem o azar de acreditar na previsão do tempo. Dentro desse parâmetro de confiança que ele reordenou para ele mesmo, não recolhe tudo que deveria ser recolhido e vai embora para seu lar. Assim que abre a porta de entrada da sua casa começa chover. No dia seguinte quando chega para trabalhar ele é demitido.
_ Você só tem uma coisa pra fazer na vida, e não fez bem feito. Não tem tolerância. Está demitido._ disse o patrão.
Mais uma vez desempregado ele procura pela igreja. Nesse caso, um templo evangélico que fica próximo ao lugar onde ele mora. Sem dinheiro, não consegue manter a calma quando no final da noite, contando o dinheiro das ofertas, coloca cinco notas de dez reais no bolso. No dia seguinte o pastor sente falta do dinheiro e ele é mandado embora do trabalho que mal tinha começado fazer na igreja. Procura então uma igreja católica e começa a fazer, primeiramente um trabalho voluntário, varrendo o pátio da igreja todas as manhãs. Numa manhã sem chuva, acreditou que não iria ventar, não varreu, o padre o convidou a não ir mais. Não foi.
Sem emprego, sem chance de fazer pelo menos um trabalho voluntário, não tinha dinheiro para pagar o aluguel e nem para comer. Tentou negociar com o dono da casa onde morava, não teve conversa, foi despejado. Sem ter onde morar e sem ter o que comer, teve uma nova ideia, decidiu pedir esmola na rua. Num primeiro momento pensou na alternativa de viver no subemprego. Ficou em pé na frente do semáforo pedindo moedas a cada leva de veículo que por ali paravam. Não obteve sucesso. No primeiro dia pedindo dinheiro no sinal de trânsito, foi expulso do lugar por outro pedinte de moedas que já ''trabalhava'' ali naquele sinal há um ano. Foi para a praça central. Sentou no chão e colocou um lençol no solo quente. Foi expulso dali pela polícia militar, não poderia ficar naquele lugar, não era bem vindo, espantava os turistas, não era bom para a imagem da cidade. Dali saiu e vagou pelo mundo.
Depois de muito andar, parou em frente a uma vitrine de loja, onde alguns televisores ligados mostravam a programação local. Ali viu uma notícia que lhe trouxe novamente o sorriso nos lábios. Um lugar o aceitaria de bom grado. A escola.


 Foi para a escola e uma vez lá conseguiu comer, na hora da merenda, conseguiu leite, no programa de assistência voltado para o leite das crianças carentes. Matriculou-se ali, e por mais que pegasse dinheiro dos colegas, jogasse lixo no chão e não varresse, chegasse atrasado todos os dias, nunca foi convidado para sair. Nunca foi mandado embora, e mesmo que fosse a lei o faria voltar para o mesmo lugar.
Atualmente a escola é assim. Quem está na idade correta de frequência, faz o bom uso do estudo oferecido pelo Estado; agora, quem já passou da idade e foi rejeitado em todos os cantos da sociedade, a escola é obrigada a acolher este também.
Dentro da sociedade onde vivemos tudo termina e começa na escola. Para aprender a ler e escrever você precisa ir para a escola. Para fazer uso do programa do leite você vai à escola. Para escolher os tão falados políticos você vota na escola. Se há distribuição de cesta básica no bairro, concentra-se tudo na escola. Se precisar cadastrar uma quantidade de pessoas para algum programa assistencialista do governo, faz-se isso na escola. Se tiver uma reunião com a sociedade, reúne todo mundo na escola. Se os pais não conseguem educar os filhos, a culpa é da escola que não educou. Se a polícia prende um ''menor infrator'', ele deve ir para a escola. Se um ''menor'' comete um assalto à mão armada e mata a vítima, mesmo depois de ter roubado todos os bens de valores da pessoa, só para não ser reconhecido; o juiz determina que ele vá para a escola. Afinal, é o direito dele. Se o traficante quer ''adotar'' novos compradores e viciar a todos para garantir seu pé-de-meia, ele vai para a porta da escola. Se o aluno espanca os pais, a culpa é da escola que o estressou. Se o aluno mata os pais, a culpa é da escola que não educou direito. Se o aluno é espancado na saída do colégio, a culpa é da escola que não fez nada para não deixa-lo apanhar. E o aluno que bateu, ele é culpado? Não, a culpa é da escola que não evitou a espontaneidade do aluno. Se um aluno é ofendido com palavrões e apelidos insanos, a culpa é da escola que permite o bullying. Se um aluno entra com uma arma dentro da bolsa e mata um colega no pátio do colégio, a culpa é da escola que não viu isso antes. Se o aluno entra com uma garrafa de bebida alcoólica na mochila e toma tudo na hora do recreio, a culpa é da escola que não fiscalizou. Se o aluno rouba, a culpa é da escola que não podou isso. Se o aluno não estuda, a culpa é do professor, porque a escola é uma porcaria. Sendo que é na escola que tudo acontece, e tudo é culpa dessa mesma instituição, por qual motivo as escolas estão caindo aos pedaços? Onde foi parar a função primeira da escola que era simplesmente transmitir conhecimento e nada mais? Porque o governo não investiu, não investe, e duvidamos muito que um dia irá investir pesado em educação? Jamais essa última frase pode ser verdadeira para a mídia e o mundo político brasileiro. Segundo os políticos, todos os anos são investidos bilhões em educação, esse dinheiro só não chega à escola, mas que é investido é; dizem os engravatados. Mas se os políticos investem tanto em educação como dizem, por que as escolas estão caindo aos pedaços então? Por que os alunos vândalos de menor, que são protegidos pela lei, destruíram tudo e acabaram até com o último tijolo. Espere um pouco, se eles são vândalos e criminosos por destruírem o patrimônio público, por qual razão estão na escola? Deveriam estar presos e não numa instituição pública de ensino. Mas eles têm o direito de estudarem; dizem os seguidores da lei. Sim, eles têm o direito ao estudo, mas por qual motivo eles devem estudar no mesmo ambiente que pessoas inocentes frequentam; pessoas estas que ainda não cometeram crimes na vida? Ninguém explica isso, tudo que se fala é que ‘’lugar de criança é na escola’’. Por vezes é curioso ver ‘’menores’’ que manipulam armas, roubam e assassinam pessoas inocentes serem chamadas de crianças. Para a sociedade que convive com isso, sim, alguns deles são perigosos e não devem frequentar uma escola pública. Para os pais desses alunos perigosos, não, a culpa é do outro, isso não tem nada a ver, seus filhos são e sempre serão injustiçados. Para os pais das crianças inocentes ‘’meu filho não vai estudar ao lado desses’’. Para o governo, a culpa é da própria escola que não conversa com esses alunos. A culpa é dos professores que não tem domínio de turma. A culpa é do sistema que desvia boa parte daquilo que é investido.

Se o pai precisa trabalhar o dia inteiro, ele deixa os filhos na escola, quando não consegue vaga na creche. Se os pais tem alguma coisa para fazer no final de semana, ele fica furioso por que não tem aula para o aluno ficar na escola. Nesse caso, ele vai ser obrigado a levar os rebentos juntos, para onde for, e isso para alguns se transforma num inferno. A situação torna-se tão insuportável que algumas mães gritam: ‘’graças a Deus que amanhã é segunda feira e você vai para a escola, porque eu não aguento mais você em casa’’.



A grande maioria dos pais não está nem aí para o que o aluno aprende ou deixa de aprender na escola, o importante é que o filho fique por lá sem incomodar em casa. E que seja aprovado no final do ano, por que se ele não for aprovado; a culpa é do professor que não vale nada e o perseguiu o ano inteiro. Quando chove, alguns pais obrigam os filhos a irem para a escola, por que estão interessados na evolução intelectual do filho? Não, para uma grande maioria, eles querem se livrar do problema e evitar que os filhos fiquem incomodando em casa. Afinal, longe não tem incômodo. Graças a Deus existe o pai bom e a mãe presente, que acompanha o filho na escola. Que se interessa pela matéria que o filho está aprendendo e tem dificuldade em assimilar, e que conversa com os professores na intenção de encontrar o melhor caminho para a evolução intelectual do seu filho. Infelizmente nessa época, de final de ano, só os pais mais revoltados aparecem na escola para ameaçar os funcionários que lá trabalham. Quando chega o período de férias, aí vem o problema, os filhos ficarão em casa, e isso gera alguns transtornos para com a família. Como suportar os próprios filhos em casa durante um mês seguido, isso é um absurdo dizem alguns. Dias atrás uma mãe me disse na escola:
_ Essa criança é impossível, eu não posso com ela.
Na mesma hora pensei: ''se a senhora não pode com UMA criança, por que queres que eu possa com 51 crianças durante uma hora, e depois mais 51, e 51, e 51, e mais 51 crianças no espaço de mais quatro aulas, somando ao final de tudo isso terei de suportar, ou ''poder'' como disse a mãe, 255 crianças; numa única manhã. E depois mais 255 crianças no período da tarde, somando ao final de 10 horas de trabalho, 510 crianças num único dia. Fui mais além e fiz as contas da semana inteira, chegando à soma de 2.550 crianças em uma semana, e alcançando ainda o número de 10.200 crianças no final do mês''. Um não professor diria na mesma hora: mas você ganha para isso. E eu, sendo um professor, digo: ganho para transmitir o conhecimento que tenho sobre determinado assunto, e não para ser babá. Infelizmente a visão do mundo fora dos muros da escola é essa. Devemos cuidar e educar, moldar como cidadãos de bem e cultivar genialidade na mente das crianças dentro desse grande depósito chamado escola.
Sem dúvida alguma a escola deveria ser para quem quer estudar, para quem quer ser alguém na vida, e não para todos. Isso é ridículo. Você enfia milhares de centenas de pessoas dentro de um único ambiente, e todos aqueles que lá estão devem suportar e dar conta de tudo. Quando a constituição diz que todos têm o direito, isso deveria ser seguido à risca. Ter o direito à educação compreende-se que a sensatez está inserida nessa expressão. Ter o direito à escolha também deveria ser uma premissa em várias situações. Você quer ou não quer? Isso é ter o direito de escolher. Agora, ao mesmo tempo em que você tem o direito, você é obrigado a ir até lá. E se eu não quiser ir para a escola? Daí sua família, seus responsáveis e mais um monte de gente que está envolta de você irão sofrer as consequências. Aí é obvio. Coloque alguém em um lugar que ele não quer ficar de maneira alguma, ele vai fazer de tudo para sair de lá; em muitos casos é isso que acontece. Os presos não devem gostar de ficar na cadeia, deixe uma porta aberta para ver o que acontece. Tem gente que não gosta de ficar na escola, mas nem por isso fogem se a porta estiver aberta, preferem arrebentar com tudo lá dentro pra mostrar sua indignação. Por fim o juiz determina, volte para a escola. A escola tem regras, mas se a pessoa quer sair dali, alguém em sã consciência acha que esse ser irá seguir tais regras? Pelo amor de Deus. Se você não segue as regras da cadeia, você pode morrer lá dentro. Se você não segue as regras da escola, você pode passar de ano aprovado pelo conselho de classe. Uma coisa é fato, a escola não vive sem o aluno. Não haveria razão alguma para existir uma escola se não tivesse aluno no mundo; o que não concordo nessa situação é a forma como tudo isso é conduzido. ‘’A regra é clara’’, diria Arnaldo, lugar de criança é na escola, para estudar e seguir as regras, afinal, a escola é uma instituição que existe muito antes da maioria desses alunos nascerem. Sendo assim, por qual motivo a escola deve se adaptar as regras dos alunos, e não os alunos devem se adaptar as regras da escola?
As regras da escola, isso é outro problema. O que adianta a escola possuir um regulamento interno, sendo que sempre vai ter alguém ou alguma lei acima disso tudo? Não adianta nada. Se a escola proíbe o aluno de usar boné. Uma gangue ameaça os pedagogos na saída da escola, e o boné é liberado. Se o professor toma o boné do aluno, enquanto esse está pouco se lixando para o Hino Nacional Brasileiro os pais aparecem na escola, ‘’armados’’ até os dentes, com seus ‘’direitos’’ em mãos para recuperar o boné do filho inocente. Se o regulamento diz que é proibido usar celular, alguns pais entram com um pedido na ouvidoria, na secretaria de educação e no núcleo, alegando que o celular serve para se comunicar com o rebento num momento de emergência, e o celular é liberado. Se a escola proíbe namorar em suas instalações, uma mãe vai até o colégio e arma um circo, até a ''criança'' ser liberada para isso. Se a escola diz que um aluno que estourou o limite de faltas, e tem nota inferior a 40 pontos em cinco matérias, está reprovado, e por esse motivo não deve progredir para o próximo ano, por qual motivo sempre aparece um documento de algum chefe, dizendo que ele deve ser aprovado sem questionamentos? Se a escola diz que é necessário fazer um conselho de classe para analisar todos os casos de alunos que estudam, e alunos que não estudam, por qual razão sempre aparece um novo documento dizendo que todos devem ser aprovados, caso contrário o estabelecimento ficará sem os recursos necessários para o próximo ano. Imagine só. O dinheiro aplicado, daqueles bilhões, já é mísero, imagine perder até esse mísero? Aí já era mesmo. Por fim, a culpa é da escola, e sempre será, até quando? Ninguém sabe e ninguém imagina, pois nesse país onde vivemos a escola não é prioridade em nada. O último presidente do Brasil assumiu dizendo que iria dar tudo para a saúde, e tendo em vista que a saúde pública nesse país está um lixo, imagine a educação que ainda não recebeu esse ''tudo''; vai demorar um tempo ainda para chegar a ser lixo.


O que fazem muito bem é encontrar culpados. Sempre tem um culpado para tudo. O professor é mal preparado. O professor ganha pouco, por isso ele não trabalha direito. Mas, o aluno não estuda. Mas, o governo não manda verbas. Mas, os pais se intrometem na escola o tempo todo. Mas, a Secretaria de Educação está mais preocupada com outras coisas do que com o ensino. Mas, o núcleo não se preocupa com o que ocorre nas escolas. O sindicato dos professores só faz protesto para aumentar salário, mas não se preocupam com mais nada, pois eles não estão em sala de aula. O presidente não está nem ai para educação, muito menos os políticos, por que os filhos desses não estudam em escolas públicas, mas sim em escolas particulares. A escola é para todos, isso é democracia. E que país é esse para falar em democracia, onde o voto é obrigatório, o serviço militar é obrigatório em seu alistamento, pagamos imposto para tudo sem ter o direito de dizer que isso ou aquilo eu não quero pagar, e todo ano vemos mães e filhos dormindo nas filas para conseguir uma vaga de matrícula numa escola caindo aos pedaços? Enfim, a culpa é de quem? Do povo que não sabe votar? Do povo que fica quieto para tudo? Dos políticos que enganam e passam por cima da opinião popular o tempo todo? A culpa é de quem? Da escola, com certeza! Afinal, tijolos, paredes e carteiras caindo aos pedaços não acusam mais ninguém. Tudo termina ali, naquele ambiente, naquele depósito de gente, de ideias e de acusações cotidianas.



Uma professora indignada saiu da sala de aula e gritou com o diretor dizendo: ‘’não fico mais naquela turma, ou aquele aluno sai dessa escola, ou eu saio’’. O diretor olhou para ela e disse: ‘’então saia você, porque não podemos tirar o aluno da escola, é contra a lei’’. A professora exonerou seu cargo, entrou em depressão profunda, conseguiu um emprego de empregada doméstica e hoje tem uma qualidade de vida 500 vezes melhor do que quando enfrentava uma turma de alunos sem interesse. Quando perguntada o que a levou até ali, a resposta é uma só; a culpa é da escola.
Pois é, a culpa sempre é da escola. Afinal, ninguém investe na escola. Desviam o dinheiro da merenda e nada acontece. Superfaturam obras que nunca ficam prontas, e nada acontece, agora; vai arriscar dizer em alto e bom som o nome de algum ser humano que não merece usufruir da escola, você será caçado até os confins dos seus chamados direitos, aí com certeza estará condenado a passar de ano aprovado pelo Conselho de Classe.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ORGIA das SETAS brancas

É um nó cerebral, como disse algum especialista em cérebro. O amigo oftalmologista nunca concordou com essa afirmação, diga-se de passagem...

PESQUISAS REALIZADAS em 2011

PESQUISAS REALIZADAS em 2011

PESQUISAS REALIZADAS em 2011

PESQUISAS REALIZADAS em 2011

PESQUISAS REALIZADAS em 2011

PONTO de Vista

É o banco... Só o banco...

SIGNIFICADO daquilo que SIGNIFICA

INTELIGÊNCIA fator substancial da massa CEREBRAL

Fonte: fotosdahora.com.br

A queda do PIB, por Vandré Segantini

PLANETA dos MACACOS - a origem...

Sempre que leio uma notícia sobre um filme que está sendo refeito, ou está em fase de construção do roteiro para novas produções, regravando o que já foi feito em tempos anteriores, penso logo: ‘’Será? Eles já contaram tudo da trama, por que fazer de novo? Em Planeta dos Macacos não foi diferente. Eu estava tão ansioso para assistir, desde o primeiro momento que as notícias começaram a ser divulgadas, que pensei por alguns instantes: como será que irão fazer isso? Como irão continuar a história que começou há muito tempo atrás? O filme saiu, e foi genial. Trazer tudo para o período contemporâneo, explicar que os macacos sozinhos não teriam a capacidade de dominar o mundo, mas sim tiveram ajuda; e uma baita ajuda, diga-se de passagem, dos próprios seres humanos para que isso acontecesse.

Quando começaram a filmar o novo filme PLANETA DOS MACACOS, a origem; a crítica juntamente com os fãs caiu de lenha em cima daquilo que estava sendo feito. Mesmo antes de ver qualquer tipo de imagem do produto que estava sendo montado, todo mundo já falava mal. Era comum ver críticas e comentários imbecis fazendo referência aos efeitos especiais e ao roteiro, mesmo antes de alguém saber alguma coisa daquilo que iria aparecer na tela. Às vezes penso se vivemos realmente num planeta de gente humana, ou de gente humanamente medíocre; na maioria do meu tempo, acredito na segunda opção. Para isso, basta caminhar pela calçada da rua, ou até mesmo ligar a televisão de vez em quando, é um absurdo o que o mundo regurgita em nossas faces diariamente.

Depois que Tin Burton, no ano de 2001, acabou de vez com o universo dos macacos plantado na década de 70 no imaginário popular, ficava a expectativa. Será que esse novo filme da franquia vai acabar de enterrar aquilo que o Tin Burton começou a desgraçar no início do século. Não, pior que não. A ideia da franquia é muito simples. O ser humano medíocre forma uma sociedade humana mais medíocre ainda, e vive na falta de respeito de um para com o outro. Nossa, até aí parece que estou falando de hoje, enfim. Vivendo nessa falta de respeito com o outro gera uma falta de equilíbrio no meio social, e isso serve de brecha para que uma nova espécie venha dominar e comandar tudo, nesse caso do filme, essa nova espécie são os macacos. Dentro dessa ideia conceitual muitos detalhes foram colocados na pauta, o que serviu para montar o mundo dos macacos que dominam tudo, e escravizam esses seres humanos desumanos. Bem feito pra eles.

No filme PLANETA DOS MACACOS, A ORIGEM; vemos o início de tudo isso. Os macacos são usados para servir de cobaias, a experiências de uma nova droga, que pretende curar o mal de Alzheimer. Will Rodman, interpretado por James Franco, está no comando desse projeto. Fazendo aplicações em um chimpanzé chamado de Olhos Brilhantes ele vê os resultados de sua pesquisa evoluir muito. Para defender seu filhote, a chimpanzé surta e é morta dentro do laboratório. Todos os outros chimpanzés são sacrificados a partir de então. Will fica com o filhote e vê um gênio crescer dentro da sua casa. O macaco recebe o nome de César. Ele está contaminado com a droga que era aplicada na sua mãe, Olhos Brilhantes. Will testa os medicamentos em seu pai, que coincidentemente tem o mal de Alzheimer, e o pai melhora muito. César ataca um vizinho para defender o pai de Will, e é enviado a uma espécie de IBAMA de macacos, onde os símios ficam presos em jaulas e são tratados com crueldade por alguns funcionários. O ponto alto do filme vem quando César pronuncia a palavra ‘’NÃO’’. Essa expressão foi muito usada nos filmes CONQUISTA DO PLANETA DOS MACACOS e BATALHA DO PLANETA DOS MACACOS, onde a função do ‘’não’’ representava o processo de adestramento dos macacos, mas que dessa vez estava sendo usado pelos próprios macacos, com os seres humanos; marcando assim o início da revolução dos símios. Quem escuta pensa: e se um dia o bichinho que eu tento adestrar olhar para minha pessoa e se negar a fazer o que peço? O filme mostra a origem de tudo, é uma nova fase na franquia que vai levar a nostalgia dos outros filmes feitos no passado. Assistir ao filme pela segunda vez faz você encontrar detalhes não vistos na primeira exibição; assim como leva você a pensar muito mais além daquilo que pensou na primeira vez que viu esse filme. Muito bom. Vale a pena ver muitas vezes.

DESAFIANDO GIGANTES - o filme

O filme conta a história de um cara que vê sua vida cair no precipício de um segundo para outro. Tudo dá errado na vida do ser humano em questão. Ele treina um time de futebol americano em uma escola nos Estados Unidos, no Estado de Ohio; mas não tem sucesso em seus treinamentos. Os seus ‘’meninos’’ por mais que tentam, não conseguem vencer um jogo sequer. O nome do treinador começa a pulular na boca dos pais de alunos, que mandam no time, e ele corre risco de demissão. Além disso, ele tem um carro que não vale nada. O carro vive quebrando, dá problema o tempo todo, e esse ponto no filme gera duas discussões com sua esposa sobre como substituir o veículo tão necessário ao casal. Dentro de tudo isso, tem a questão do homem não conseguir engravidar a sua mulher. Ele faz os exames e descobre que o problema é com ele, e não com sua mulher. Infértil, ele fica desesperado, pois o casal de fato queria ter um filho. Bem, até o momento temos um carro podre, um time que não ganha, o emprego na corda bamba, e uma esposa que não engravida. Todos os dias quando chega a sua casa o homem sente um cheiro horrível, e nunca sabe o que é. Até que decide abrir o soalho da casa, e dali desenterra um rato morto. O cheiro ainda permanece por um bom tempo dentro do lar do moço e da moça.

Dentro desse quadro aonde tudo vai de mal a pior, ele pega a Bíblia. Recorrer a Deus quando tudo parece perdido é uma alternativa para muitos. E lendo a Bíblia, ele começa a colocar longas pregações evangélicas na cabeça dos seus jogadores. As palavras então vão realizando mudanças em sua vida. O time começa a ganhar, ele ganha um carro novo, o cheiro do rato morto no soalho de sua casa vai embora, e a casa para de feder; e para completar tudo isso, a esposa engravida. O final é muito previsível. Muito mais do que tudo que foi visto até agora. O time que perde o filme todo, no final será o campeão, pelo menos é isso que todo mundo espera. O diretor, que por sinal é o mesmo ator principal e roteirista do filme, não se deu ao trabalho de imaginar um final surpreendente, com algo estranho demais para ser verdade, preferiu seguir a linha do óbvio para contar sua história de superação.

Dentro de uma escala de um a dez, o filme merece meio ponto, pelo gasto que tiveram em película; fora isso, nada mais. O filme foi produzido por membros da igreja americana ‘’Sherwood Baptist Church’’, portanto, o filme tem um conteúdo religioso muito tendencioso, o que não deveria tornar o filme ruim, tendo em vista que outros filmes na mesma linha ficaram muito bons, o problema aqui é que dentro de toda essa ‘’salada’’ estrutural, o filme ficou muito ruim e cansativo. Não digo isso pelo tema religioso, nada a ver com isso, digo isso pelo profissional chamado Alex Kendrick. O roteiro é muito previsível. Os atores são muito ruins. A direção não tem nada de inovador. As piadas são sofríveis, enfim, é uma prova de fé assistir esse filme sem desviar sua atenção por um único segundo que seja. Alex Kendrick é o ator principal do filme, e se apresenta como um personagem que tem o nome de Grant Taylor, além de ser o diretor e o roteirista da história. Pronto para ser demitido, Taylor se apega a Bíblia e tudo começa a dar certo na sua vida. Isso muda todos os rumos da história, ou seja, após encontrar Jesus, o fracassado treinador vira heroi de um segundo para o outro. Não que isso seja humanamente impossível, não é; mas a maneira como o filme faz isso acontecer é muito forçado.

O que está em questão não é o time fraco que se torna campeão, mas sim como a religião influencia cada uma das personagens. Um filme pode passar uma temática cristã e ser natural, transmitido é claro através de cenas bem montadas e bem interpretadas, o que não ocorre aqui. Tudo é muito forçado. Depois que ele pega a Bíblia, o filme vira um culto evangélico da metade até o fim. A péssima atuação de Kendrick não passa credibilidade nenhuma para quem assiste. Quando recebe uma notícia ruim, não sabe o que fazer, quando recebe uma notícia boa, também não sabe o que fazer, então, para que dar notícias para esse cara? Você pensa nisso em vários momentos da trama. Assim como Kendrick, muito ruim, os coadjuvantes também são péssimos. Você não consegue acreditar em nenhum daqueles que tentam dar verdade à história. Tudo é voltado para a palavra cristã, mesmo em situações que não cabe determinado discurso. Tudo que acontece tem sempre alguém para dar uma justificativa com palavras da Bíblia... ‘’Isso força a amizade’’, como dizia João Carroceiro. O filme que chegou ao Brasil diretamente em DVD, dificilmente vai agradar ao público mais exigente que frequenta cinema nesse país.