''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

domingo, 28 de agosto de 2016

o blog

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BEM VINDO

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e a idade chegou

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LÁ ESTOU eu no caixa do supermercado passando minhas compras. Não demora muito e uma ogra em forma de ser humano se aproxima, esbarra na prateleira de revistas e consegue enfiar o carrinho de compras que ela usava, entre o carrinho que eu estava utilizando, e uma pilha de cestinhas azuis que estavam do outro lado. Obviamente; as cestinhas caíram, a ogra se importou? Óbvio que não! Enfiou a mão no carrinho dela e começou a jogar as compras dela junto as minhas compras, simples assim, agiu como se a esteira do caixa estivesse livre, sem ninguém ali, no caso, eu estava, mas ela ignorou isso. Olhei para a menina do caixa e falei:
_ Essa sem noção vai mesmo fazer isso?
A menina agilizou a travessia das compras pelo registro de preços enquanto a sem noção continuava enfiando sabonetes entre as batatinhas que eu tinha reservado a minha pessoa. Aquilo foi me enlouquecendo. Quando ela colocou um vidro de azeite em cima da farinha encarei a monstra e falei:
_ Por favor senhora, não está vendo que eu ainda não passei minhas compras?
Como se eu tivesse pisado no nariz dela, a ogra gritou:
_ Senhora? Olha o respeito! Quem é você pra falar assim comigo?
Não entendi a reação da idiota, mas mesmo assim inventei um nome para satisfazer o ego da estúpida.
_ Felipe, e a senhora quem é?
_ Não te interessa, seu traste!_ e empurrou os poucos produtos que já me pertenciam, mas ainda faltavam computar os valores.
Confesso que deveria ter respondido igual a ela, sem educação alguma, mas preferi inventar um nome de pessoa para completar a lacuna que ela rabiscado no ar. Por fim, ela jogou o carrinho em cima de mim, terminei de pagar as compras e saí de lá esbravejando. Eu só queria sair do mercado e não encontrá-la nunca mais, era um desejo.
Confesso que fiquei com vontade de falar frases compridas? Fiquei! Mas não o fiz. Fui embora. Só fui embora.
Enquanto caminhava até minha casa, pensei: cheguei numa idade que finalmente estou conseguindo tolerar essa categoria de seres humanos podres que estão entre nós. Aqueles que saem de casa pensando em arrumar confusão. Aqueles que te ofendem na intenção de serem respondidos, para posteriormente se fazerem de vítimas, e lhe transformar num vilão perante a sociedade. Aqueles que torcem para que você seja mais ignorante que eles, e saia no braço por qualquer coisa. Inevitavelmente esses imbecis estão por aí, e pior, eles são muitos. Por outro lado, para minha alegria, embora completem uma quantidade considerável de gente, eles não são nem metade da população.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

BEM VINDO


Midday in the Alps, 1891. Segantini Museum (de), St. Moritz

Obra de Giovanni Segantini (1891)

Fonte da Imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Segantini

a Barreira da idioma

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ERA PARA SER UM ENCONTRO ENTRE AMIGOS, mas, algo estranho aconteceu.
Eu fui convidado para prestigiar um renomado professor que viria da Alemanha receber um título importante na cidade onde moro. No dia marcado para tal, acordei cedo e fui ao local do evento. Ao chegar no ambiente encontrei inúmeras pessoas ansiosas pela presença do mestre. Não demorou muito e ele chegou. Ao seu lado, inseparável, o tradutor, cuja figura se representava num outro renomado professor e amigo de longa data do homenageado. Pois bem, os dois entraram e se acomodaram. Todos ficaram em pé, então a cerimônia começou. Depois de muitas falas, elogios e palavras amigas, o professor homenageado falou, em alemão é claro. O tradutor nos deixou a par daquilo que acontecia frente ao púlpito. Quando a fala acabou, todos foram convidados a participarem de um coquetel, que seria oferecido na parte de baixo do prédio. Fomos para lá. No saguão, enquanto todos confraternizavam, não sabemos por que cargas da água o tradutor precisou se retirar por alguns minutos, eis que o inesperado aconteceu. Sem um elo de comunicação entre os presentes e o professor estrangeiro, o ambiente se calou por alguns instantes.
Eu não falo alemão, e ninguém ali falava, com exceção do tradutor; o mestre, por sua vez, não fala português e entende quase nada de inglês, eis o problema. Tentamos estabelecer um contato com mímica, mas ficou difícil, cansado de enxergar performances, o professor afastou-se para um canto, acomodou-se em um banco e ali ficou a observar. Todos que se aproximavam tentavam de alguma forma se comunicar com ele,  impossível daquela maneira.
Diante disso a importância da língua para a comunicação fica mais que clara. Imagino como os padres jesuítas penaram para estabelecer uma comunicação com os gentios que habitavam essa terra. Senti-me mal por alguns instantes por não poder oferecer hospitalidade melhor ao recém chegado das terras estrangeiras. Por fim, quando me preparava para ir embora, e me aproximei para a despedida, consegui me fazer ser entendido por ele. Não por uma palavra alemã que eu tenha aprendido de imediato, ou por uma expressão em inglês que ele compreendesse, mas, por um sorriso e o cumprimento com as mãos. Ao esticar a mão para o mestre, com um leve sorriso no rosto, ele sorriu, esticou sua mão e nos despedimos. Simples assim. Por um detalhe rememoriado em segundos, percebi que o sorriso ainda é universal.

domingo, 21 de agosto de 2016

BEM VINDO

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BEM vindo ao ESPAÇO virtual

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sábado, 20 de agosto de 2016

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POSSÍVEL discurso para a VITÓRIA

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MUITO BEM, o jogo de futebol acabou, todo mundo falou, gritou, chorou, comemorou, mas... Aí vem a bala na cumbuca, o que o mundo ouviu depois da conquista no futebol ontem a noite?
''Agradeço a Deus e a minha família'', bonito, muito bonito.
''Os humilhados foram exaltados'', muito bom.
''Não serei mais capitão da seleção brasileira'', ótimo.
''Vocês vão ter que me engolir'', deixa o Zagallo ouvir isso.

ESTÁ CERTO, continuando, e para isso volto um pouco no tempo.
Quando Pelé fez o milésimo gol ele pediu para o mundo olhar as crianças, as crianças, que como cresci ouvindo, são o futuro do País. Mas por qual motivo ele disse isso? Porque sabia que o mundo estava olhando para ele, era um momento histórico.

Citei Pelé, mas inúmeras pessoas ao redor do mundo, em momentos grandiosos de suas existências disseram coisas relevantes que levaram muita gente a refletir sobre o que estava acontecendo. É claro que outros tantos disseram coisas absurdas, nada importantes, ou sem impacto algum. Por alguns momentos essas coisas absurdas também entraram para a História, como tudo aquilo que é registrado.
POIS BEM, ontem, ao conquistar a medalha de ouro inédita no futebol masculino, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o que poderiam ter dito os jogadores quando os holofotes do mundo apontassem para eles?

Tenho algumas sugestões.

AGORA, olhem para os outros esportes que também conquistaram medalhas sem o mínimo de recurso.
A PARTIR de hoje, invistam mais no esporte brasileiro durante todos os dias do ano.
ESPERO que a CBF invista no futebol feminino assim como investe no masculino.
PEÇO que o governo crie mais ações sociais esportivas para tirar as crianças da rua.
ACREDITO que cada atleta brasileiro que deu seu sangue por uma medalha nessa olimpíada, receba patrocínio para se dedicar mais aos treinamentos.

Por fim, é isso.

o fim

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O FIM ESTÁ PRÓXIMO, mais precisamente, daqui a pouco; será na data de 21 de agosto que as Olimpíadas do Rio de Janeiro apresentarão a cerimônia de encerramento, ou como fora citado anteriormente, amanhã. Como disse a imprensa brasileira: ''os cineastas abriram, os carnavalescos irão fechar''. E depois de tantas medalhas, milhões de notícias, inúmeros tombos, e corridas, os jogos se aproximam do seu final. O mundo vai parar de novo, para que no final da tarde do domingo possam assistir ao encerramento das Olimpíadas 2016, a primeira realizada na América Latina. ''O mundo vai parar de novo'', muita pretensão minha não? Talvez sim, talvez não, depende do ponto de vista. Incidentes acontecem ao longo de grandes eventos, no entanto, depois da conquista de mais um ouro, refiro-me a medalha inédita ganha no futebol masculino, o Rio de Janeiro se prepara pra seguir sua vida normalmente. Pelo menos até setembro, quando as para-olimpíadas desembarcam no colo do Cristo Redentor e teremos mais uma maratona de jogos, medalhas, e lágrimas lançadas ao solo.
HOJE, a seleção brasileira ganhou duas medalhas de prata na canoagem. Os rapazes de Salvador remaram muito e deram conta de chegar colado com os alemães. Ganharam a prata, pela História de vida deles mereciam o ouro, mas a prata foi muito comemorada, e é muito bem vinda obrigado por perguntar. Depois veio o futebol. Brasil e Alemanha na final das Olimpíadas. A seleção nunca ganhou esse título, e por isso a imprensa do futebol estava gritando tanto. As meninas, creio eu que mereciam mais, não chegaram à final, assim são os jogos. Inúmeros jogadores de futebol que fizeram história no nosso País não conseguiram colocar esse título no currículo, coisas da trajetória. E agora, os vaiados chegaram a final e venceram. Amanhã, no último dia, podemos ganhar ainda o ouro no vôlei, e tenho muita confiança nisso, pois enfatizo o que eu sempre disse, o nosso País é o País do vôlei, não do futebol, mas, alguns milhões de brasileiros não pensam assim, então está tudo bem, obrigado por perguntar.
POR FIM, o que esse título do futebol faz na cabeça da galera? Creio que nada de muito explosivo a longo prazo, pelo menos irá durar até o próximo jogo. A alegria é momentânea, grita-se muito, fala-se muito e comemora-se muito, mas, segunda-feira, a vida continua. Talvez agora as piadas com o 7 x 1 da Alemanha na Copa diminuam um pouco, ou não. Somos brasileiros e somos os melhores em memes, chupa mundo! Talvez isso nos dê algum ânimo daqui pra frente quando enfrentarmos novamente esse pessoal da Europa.
Por outro lado, o que isso faz na imprensa? Muita coisa, diga-se de passagem. A imprensa vive da última notícia no futebol, e por enquanto essa é a notícia, não a medalha de bronze no Tae Kwon Do, conquistada ontem a noite, logo após o fim do jogo no Maracanã. Nem o vôlei amanhã, ao ganhar a medalha de ouro, caso ganhe, tudo pode acontecer também, vai diminuir a quantidade de vezes que irão citar o futebol nos programas de esporte na segunda-feira, ou durante os próximos meses, para dar espaço a outra modalidade. Para a imprensa o Brasil é o País do futebol masculino, por isso é inadmissível perder. Não se investe milhões no futebol feminino, e pra imprensa está tudo bem, obrigado por perguntar.
COM A VITÓRIA da seleção masculina de futebol, por alguns instantes, a primeira medalha de prata das Olimpíadas, conquistada no tiro, ficou muito distante. Pouco patrocínio, pouco investimento, e muito pouca visibilidade; o que dizer dos outros esportes? A VIDA CONTINUA, e o futebol também.

domingo, 14 de agosto de 2016

BEM vindo

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e a VIDA continua

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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

BEM VINDO

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o MUNDO fora da Vila

Fonte da Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bonito_(Mato_Grosso_do_Sul)

MUITO BEM! Olimpíadas rolando no Rio de Janeiro, a imprensa preocupada com a Seleção Masculina de Futebol, que não está jogando nem um terço daquilo que valem as pulseiras do equilíbrio do jogador mais caro. A piscina anoitece azul e amanhece verde. Voluntários que não estão recebendo vale alimentação e não tem apoio algum pra continuar trabalhando, e começam a ir embora. É locutor da televisão brasileira que veste a camisa e começa a torcer euforicamente para os melhores atletas estado-unidenses, e por aí vai. Já temos duas medalhas, uma prata e um ouro. Jogos cada vez mais emocionantes, e o País só fala nisso. Interessante que quando acabam os jogos, a população não está nem aí para os atletas brasileiros, com exceção do futebol.
Isso mostra claramente que há escolhas no que pretendem mostrar. Óbvio. Não é novidade pra ninguém que a imprensa é chamada de ''quarto poder'', existe livro, filmes e incontáveis trabalhos falando sobre esse assunto. POIS ENTÃO, O que quero dizer com isso? Enquanto a TV só mostra os jogos, a vida continua lá fora. Por sua vez, muita coisa ruim ocorre o tempo todo, ligada a violência do mundo fora da Vila Olímpica. Ou seja, o que os canais de televisão amam transmitir, de preferência na hora do almoço, que é pra estragar a digestão de muita gente, não parou, toda hora está escorrendo sangue na calçada. A diferença é que agora não precisam mostrar isso, porque escolheram mostrar outra coisa. Interessante é que a audiência aumentou. Claro, é Olimpíada! Dirão meus dois leitores, e a próxima é só daqui quatro anos. Então digo-lhes, meus queridos dois leitores, se há alternativa para subir a audiência sem plantar o medo no telespectador, ou mostrar como vivemos num mundo selvagem, faça-o. E por qual motivo não o fazem? Sinceramente não sei.
SÓ ontem apedrejaram um ônibus com jornalistas que iam cobrir os jogos. Sem contar nas notícias que pipocam aos poucos, de atletas sendo roubados, fotógrafos que perdem equipamentos, segurança que estupra e por aí vai. Não vou colocar nenhum link que leve até o mundo lá fora, continuando.
ONDE QUERO chegar com isso? ESTOU torcendo para que as desgraças voltem ao noticiário? Não! Jamais! De maneira alguma. Está muito bom só mostrando esporte, reportagens bonitas, e de vez em quando um deslize que gera uma ponta de orgulho em quem está assistindo, e nos faça caminhar pela passarela novamente lembrando que de vez em quando erramos. O que quero dizer é: se está dando audiência do jeito que está, por que voltar com as desgraças depois do fim da festa? Por que voltar a esparramar sangue na mesa de todas as casas após setembro? Pela audiência? Lamento dizer, mas, não me convence mais.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

seja bem VINDO

Seleção da Inglaterra no primeiro jogo internacional de rugby em 1871.

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9 de AGOSTO

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EM 6 de agosto de 1945, Hiroshima, no Japão. No dia 9 de agosto do mesmo ano, Nagasaki. As explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas só em Hiroshima, no ataque de 6 de agosto. O segundo ataque, no dia 9, entre 60 mil e 80 mil seres humanos foram mortos em Nagasaki. Um detalhe, metade dessas mortes ocorreram quando a bomba tocou o solo, as demais foram ocorrendo ao longo dos meses que se seguiram, devido as queimaduras, radiação e mais uma série de complicações radioativas. No dia 15 de agosto o Japão se rendeu. Em 2 de setembro assinaram o acordo de rendição.

BEM VINDO ao blog

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e então, a OLIMPÍADA dos ACIDENTES começou...

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E FOI de uma forma bacana, ou como disseram alguns críticos, ''bacaninha'', que tudo começou. A imprensa alemã criticou a festa na crise, a imprensa estado-unidense se irritou com Santos Dumont no lugar dos irmãos voadores, por fim, o presidente foi vaiado rapidinho, só durou o tempo da sua fala, e a tão esperada abertura das Olimpíadas Rio-2016 aconteceu. Claro que a quantidade de pessoas que gostou foi maior que aqueles que odiaram, normal, sempre será assim, em qualquer evento que se promova, faz parte do ser humano, por isso somos tão diferentes. O que me preocupa é que cada vez menos pessoas respeitam essa diferença, mas isso é assunto pra outra hora.
Logo no início dos jogos, o futebol masculino, com muito marketing, não jogando nada, enquanto o futebol feminino, com pouco marketing, jogando muito. O rapaz do tiro ganhou a prata, e paramos por aí. Ficamos com a prata por dois dias até que uma brasileira, do judô, ganhou o ouro, e o nosso Hino foi tocado pela primeira vez nos jogos, dentro das competições oficiais é claro. Não vale no início dos jogos, ou a torcida soltando o ''ouviram do Ipiranga'' a plenos pulmões, refiro-me a entrega da medalha de ouro.
Os organizadores da abertura disseram em entrevistas que em todos os ensaios os elásticos, puxados pelos índios na coreografia, arrebentou. O medo deles era que um desses elásticos arrebentassem durante a abertura valendo. Imagine? Seria o que faltava para quem não gostou da abertura falar cuspindo: ''olha aí! só podia ser brasileiro mesmo!!'' ou ainda o clássico, que já me cansei de ouvir ''que vergonha desse País! Só somos bons pra roubar mesmo''.

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Índios na coreografia com os elásticos.

POIS BEM, mas os elásticos não arrebentaram. Suportaram direitinho todos puxões e repuxões dados pelos nossos irmãos índios, os verdadeiros donos desse País. Tudo foi perfeito? Não! Comentou um dos organizadores depois da festa, parece que alguém andou muito rápido, ou andou muito lento, enfim, coisas que só quem criou percebeu; quem estava assistindo, fora os que odiaram, gostaram bastante do que viram. Sem acidentes na estreia, seria um bom sinal?
Talvez sim, talvez não, depende do ponto de vista.
No primeiro dia de competições um francês quebrou a perna. Saltou e quando tocou o chão, o pé encontrou com a orelha, a esquerda, diga-se de passagem. Uma cena terrível. Imagens horríveis, que não convém postar aqui. A competição continua e no segundo dia, uma holandesa caiu de bicicleta e fraturou algumas vértebras da coluna. Outra cena horrível. A atleta fica imóvel, aparentando o pior. Horas depois, no hospital, divulgou uma nota dizendo que iria se recuperar. Tomara Deus. Por fim, terceiro dia de competição, uma atleta britânica caiu sobre o pescoço. Outra cena terrível. Quando vi pensei: minha nossa! Graças aos deuses do Olimpo, ela voltou a competição. Confesso que até agora estou pasmo com a recuperação da moça.
POR FIM, entramos no quarto dia de competições oficiais. Desde cedo penso que não precisamos mais de acidentes, não é Zeus? Espero contar contigo.
Por enquanto, devido ao nível dos acidentes mostrados na tela, bons ventos não estão soprando para aquelas bandas da Guanabara. Peçamos ao Olimpo que esses acidentes cessem, que os ventos desviem para alto mar, e que jamais um ataque terrorista ocorra; para frustração daqueles que sonham com isso desde o momento que Guga entrou correndo no Maracanã segurando a tocha olímpica.