Até a década de 80 a Marinha do Brasil (MB) tinha uma organização clássica baseada na Marinha dos EUA e da experiência europeia, com uma burocracia estatal interna herdada das tradições ibéricas. Ou seja, uma organização burocratizada e lenta, com grande desperdício de recursos e nenhum objetivo geopolítico próprio. Sua esquadra estava organizada em forças básicas, com característica de operação por tipo e unidade de navio e por seu perfil de emprego. Assim, haviam as Forças de Contratorpedeiro, de Fragatas, de Apoio, Submarinos, etc.
A Marinha é de extrema importância para o país, que possui uma fronteira marítima com mais de 8.500 km - cerca de quatro mil milhas. Temos 16 portos principais e 4 grandes terminais, por onde circulam mais de 26 mil navios por ano.
Três quartos da carga transportada pelos navios em nosso território é referente ao comércio exterior. Por outro lado, 95% de todo o comércio exterior do Brasil passa, em algum momento, por linhas de comunicações marítimas.
Por tudo isso, um dia é pouco para comemorar a importância da Marinha para o país. Mas essa importância não se dá apenas no dia de hoje. Já se pode falar de Marinha no Brasil desde 1567, nas lutas para defender o território brasileiro. Muitos embates se deram no mar, inclusive com utilização de meios navais indígenas. Outras batalhas foram travadas para expulsar os franceses que estabeleciam colônias na costa brasileira no século XVII e o papel das esquadras marítimas foi fundamental, principalmente entre os anos de 1610 e 1615. Demorou um pouco mais para o Brasil constituir sua própria esquadra, independentemente de Portugal. Em 1823, a Marinha desempenhou importante papel para a consolidação da independência, pois foi a responsável pela formação da primeira esquadra brasileira. Com ajuda da marinha inglesa, a frota brasileira conseguiu recuperar o Norte, o Nordeste e a Província Cisplatina ao território do país.
Combate Naval de Abrolhos, expulsando os holandeses, em 1631; ação naval na Baía de Todos os Santos, expulsando os holandeses de Salvador em 1635; Batalha Naval do Riachuelo, em 1865, na Guerra Cisplatina; na Primeira Guerra Mundial, em 1918, apoiando os Aliados; na Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1945, também apoiando os Aliados na luta contra o nazi-fascismo.
Fonte: quediaehoje.net / portalsaofrancisco.com.br / www.infomarmb.hpg.ig.com.br/estrutura.htm / UFGNet / youtube
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