''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quarta-feira, 30 de março de 2011

O HOMEM imbecil da MOTO

Uma mulher dirigia seu carro, levando o filho para o colégio, um homem numa moto passou ao lado dela e esbarrou no retrovisor, nervosa com aquilo a mulher buzinou sem pensar na ignorância alheia. Pois o cretino parou a moto na frente dela, obrigando-a também a parar o carro. Ele desceu da moto, tirou o capacete, e quebrou o vidro da frente do carro. A mulher gritava dentro do veículo e a criança no banco de trás chorava como nunca. Sem se importar com isso, o maníaco subiu na moto, ligou a mesma e foi embora.
Esta cena por mais absurda que possa parecer, aconteceu ontem de manhã, no início do dia, a uma quadra da escola onde trabalho. As vezes penso que algumas pessoas que pilotam moto, vestem a máscara de dono da cidade, mais do que qualquer motorista embriagado que se acha o dono da rua. É incrível como certas coisas acontecem, e nada acontece com estes provocadores de coisas.

Pior do que isso é ver um cretino de moto buzinando para um pedestre que está atravessando na faixa de segurança. Confesso que tenho vontade de fazê-lo engolir a buzina quando isso acontece. Não sei como o DETRAN permite que este tipo de gente tire carteira de habilitação. Foi um dia de fúria para todos aqueles que enxergam os monstros que andam pela rua, mas nunca acontece nada com eles... Odeio este tipo de coisa.

domingo, 27 de março de 2011

A PORTA DOS FUNDOS

Com o mundo em movimento, agora fora do eixo; pessoas morrendo a torto e a direita, gente se matando por um pedaço de chocolate, assassinos pulando o muro dos canis, e freiras manipulando o dinheiro da capelinha, só nos resta uma saída, a porta dos fundos...

sexta-feira, 25 de março de 2011

ISTO É... O quê? Ou seria; O QUE É ISSO? Ou ainda: O QUE SE PARECE COM ISSO?

Isto é uma corrida de comemoração depois de um gol?


Isto é um jogador ou um alterofilista?

Isto é um beijo ou uma baforada nariz com nariz?


Isto é frescobol?

Isto é fome?

Isto é um engarrafamento?

Isto é um goleiro?

Isto é amor?


Isto é uma disputa de bola?


Isto é um corredor de fórmula um?

CAMPEONATO DE FUTEBOL DE ESCADA

Terminou ontem o primeiro campeonato de futebol de escada, realizado no Rio de Janeiro. O vencedor foi o time do América de Chuteiras. Na sequência à premiação, a escada foi liberada e os pedestres puderam usar novamente o corredor de acesso até suas casas. Entre o primeiro e o segundo turnos, oitavas de final, quartas de final, semi finais e final, a escadaria ficou fechada por mais de 34 dias.

Casey Heynes, o mais novo heroi daqueles que sofrem bullying

Muitos já devem ter visto a imagem. O garoto ficou famoso no mundo todo e forneceu uma série de entrevistas a respeito do quanto ele sofreu, apanhou, chorou e remoeu sentimentos até tomar a atitude de jogar o agressor no chão. Ah sim, a perna do agressor quebrou na hora, ele sai mancando com a perna quebrada, totalmente sem rumo. Eu sofri bullying quando estava na escola, as vezes tenho vontade de caçar um por um daqueles que me humilharam na infância; caso ainda estejam vivos, mas logo esta ideia cai no esquecimento e fico pensando num tom melancólico: por que não tive um amigo como Casey Heynes? Com certeza mais da metade dos alunos da escola iriam ter as pernas quebradas quando seus corpos tocassem o chão.
No vídeo em questão o aluno Casey é agredido por um menino menor que ele. O babaca bate no rosto de Casey e não pára de bater na barriga do quieto Heynes. Mas, como toda ação tem uma reação, e como ninguém é de ferro, nem mesmo a perna do menino valentinho, ele recebe o que merece. Talvez merecesse mais, muito mais, mas, uma perna espatifada no chão já deu o que falar no mundo todo. É só ver o vídeo e tirar suas próprias conclusões.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O ALUNO FELIZ

O aluno fez a matrícula na secretaria da escola. Não gostava de estudar, nunca gostou, nunca quis; fez a matrícula para que a mãe recebesse alguns benefícios de bolsa auxílio, fornecido pelo governo. Logo no primeiro dia de aula agrediu duas pessoas no intervalo. Foi para o setor pedagógico e falou nomes que qualquer juiz mandaria prendê-lo no mesmo instante, caso tais nomes fossem disparados na direção de uma chamada ''autoridade''. Como os professores eram os agredidos, o aluno estava sempre certo e caso ocorresse alguma argumentação a respeito do assunto, o professor seria o culpado por ''estressar'' o aluno. Incrível, mas isso aconteceu duas vezes no último mês diante dos meus olhos.
Cinco alunas não gostavam de estudar, mas mesmo assim fizeram a matrícula na secretaria da escola e foram para aquele ambiente ''ruim'', segundo elas. Frequentaram uma semana de aula e depois não foram mais. Faltaram bastante, bastante mesmo. Faltaram por 10 meses no colégio. Durante este tempo, nenhum responsável foi encontrado para dar explicações, e muito menos qualquer uma das alunas. No final do ano, as cinco apareceram novamente na escola. Traziam nas mãos um papel com carimbo do Conselho Tutelar. Diziam estar amparadas pela lei, pois tinham mudado de cidade, mas os estudos precisavam ser concluídos. Como nenhuma delas havia pego transferência de escola, alguma coisa dizia que o errado era a escola onde ainda tinham seus nomes nos registros. Somente pelo fato de um carimbo do Conselho Tutelar estar naquele papel, isso gerou uma reunião relâmpago com os professores daquelas meninas. Uma delas estava grávida de um cara que nem ela sabia quem era, mas mesmo assim tinham o ''amparo legal''. Segundo elas. Na reunião ficara decidido que elas deveriam ser aprovadas, e foram. Passaram e hoje estão super felizes. Incrível novamente? Muito, mas isso aconteceu também...
Nos dois casos, os professores estavam contra tudo que estava sendo decidido, mas isso importou em algum momento? Não, nunca. Os alunos estavam certos, nos dois casos. O sistema ganhou mais uma vez, e os professores, por discordarem de tais atitudes, mas não conseguirem mudar decisões de superiores, são sempre os culpados. Por fim, o aluno está feliz.

MOTORISTA BRASILEIRO

Como primeiro volume da nova série de fotos que aqui inauguro, vemos carros da cidade de Poços de Caldas ''obedecendo'' a placa de sinalização. Ou os donos destes veículos são analfabetos e não sabem ler, o que deixaria uma dúvida de como foram aprovados na prova do DETRAN; ou pensaram simultaneamente ''isso não dá nada''. Detalhe: o horário que a foto foi tirada ainda possibilitava uma multa em cada um destes carrinhos que aí se encontram...

terça-feira, 22 de março de 2011

O QUE O OBAMA VEIO FAZER NO BRASIL?

Depois de querer falar para o povo, sabendo que convenceria a grande maioria da população, pois o cara é muito bom para falar, isso não é possível negar em momento algum; Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América citou mais de dez vezes a expressão: ''o Brasil e os Estados Unidos devem ser parceiros'', sempre... Quando o presidente diz sorrindo que estará no Rio de Janeiro em 2016 para acompanhar as olimpíadas e rasga elogio atrás de elogio para a cidade carioca, implicitamente as empresas norte americanas foram escolhidas e direcionadas para construírem uma estrutura possível de ficar em pé no momento das olimpíadas, daqui uns cinco anos. Talvez o interesse gire em torno do pré-sal, alimentando uma quebra do mundo árabe, e a solução ao lado do seu quintal. Mas ficou bem claro que as empresas norte americanas foram colocadas na responsabilidade de construir uma grande estrutura que abrigue as olimpíadas em 2016. No fim das contas quem vai pagar tudo isso somos nós, com Obama ou sem Obama, um dia tudo vai aumentar de preço, seja para construir mais um quarto na vila olímpica, ou para melhorar a vista do Cristo Redentor, possibilitando que turistas também observem de noite. Por enquanto parece que só o Obama e suas filhas conseguiram ver alqum coisa lá de cima... Pelo menos naquele horário.

segunda-feira, 21 de março de 2011

OBAMA e seus não amigos

O presidente dos Estados Unidos veio ao Brasil, e um monte de gente gostou. O problema é que sempre tem gente que não compartilha das mesmas ideias. No centro do Rio de Janeiro um bocado de manifestantes esticaram uma faixa mandando o norte americano embora daqui. Quinze pessoas foram detidas durante as manifestações, teve gente gritando para todos os lados que eles estavam ali somente fazendo um ''protesto contra o Obama''. A polícia segurou uma galera e disse que ia revistar todo mundo, havia uma suspeita de que alguns vidros com coquetel molotov poderiam ser arremessados, mas nada aconteceu. O líder da manifestação disse à imprensa que ali estavam eles, na vontade mais singela e absoluta de fazer um protesto contra a ida de soldados brasileiros para o Haiti... (estranho, mas com o dinheiro que estes soldados brasileiros ganham nestas missões para a ONU, acredito eu que nenhum deles seria a favor de tais protestos desta forma), também gritavam os manifestantes contra o ataque que está para acontecer na Líbia (segundo a imprensa, em números baixos, 640 pessoas já morreram por lá, só neste sábado foram 48 pessoas. Se alguma coisa não for feita, o governo vai acabar exterminando toda a população daquele país).
O tal protesto contra o presidente norte americando foi organizado pelo partido PSTU, que pretendia esticar uma faixa, vaiar o presidente Obama, e talvez gritar um FORA FMI, e por fim, voltarem pra casa com a sensação de dever cumprido. Segundo os manifestantes a polícia reagiu com violência, e ninguém, repitiram eles, ninguém em momento algum fez qualquer coisa contra a polícia malvada... Que coisa. Enquanto alguns esticavam uma faixa, outros pichavam a bandeira dos Estados Unidos da América; num ato de repugnância contra uma causa que ainda não entendi direito. Evitar que soldados brasileiros ganhem um bom dinheiro no Haiti, e proteger o massacre de civis inocentes na Líbia. Talvez seja por isso que a polícia não deu tanta credibilidade para tais manifestantes.
(fotos: Vanderlei Almeida/AFP)

domingo, 20 de março de 2011

DIA Do AMIGO

Mais do que ter um amigo para te carregar quando você mais precisa, é não ter vergonha de ser seu amigo e estar te carregando quando você mais precisa...

O HOMEM FELIZ no esquecimento

Primeiro foram os terremotos, depois vieram os tsunamis, e por fim veio o Barak Obama. Ou seja, ninguém está pensando muito em como estão os líbios neste exato momento. Os jornais trazem em pequenas notas informações de que tem gente morrendo por quilo naquele lugar. Outra nota na manhã de hoje, dizia que os Estados Unidos mandaram mísseis de presente para o homem Kadafi. Mas quem ordenou se o Barak está no Brasil visitando o Cristo Redentor? Talvez tenha deixado algum bilhete em cima da cômoda antes de sair.


Quando Lula, então presidente do Brasil, visitou Kadafi, o presidente brasileiro naquele momento vestiu um chapéu de bobo da corte; em verde e amarelo. O que pode ser mais ruim numa visita a um ditador? Você vestir um chapéu de tonto pra fazer moral? Você sorrir, com medo; muito medo, de um cara que já mandou derrubar até avião com inimigo dele dentro, pra não ofender o rapaz operado na cara? Ou você ser o próprio bobo da corte na corte do Kadafi? Sabe lá Deus...

Nesta última foto ele tá idêntico a um rapaz que veste roupas femininas, e fica dando entrevistas por aí dizendo que a vida é dele e ele veste a roupa que quiser. Pior do que ver ele contrariando o povo ficando no poder, é ver ele matando o povo, ao mesmo tempo que tenta convencer a todo mundo que está matando apenas um grupo de infelizes com seu governo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A pergunta

Perguntou-me o aluno durante a aula: ''Quem o senhor acha que vai ser reconstruído primeiro, o Japão ou as cidades do Paraná atingidas pela chuva?'' Tal questão me fez pensar por alguns minutos. Ao terminar a aula, fui embora pensando na pergunta. A resposta que lhe dei de imediato, ainda na aula, fora baseada na história de superação japonesa, como ocorrera após a segunda guerra mundial, e no marasmo do socorro a tragédias ocorridas no Brasil. Mas, embora a história tenha me ajudado de forma improvisada, a tentar sanar uma dúvida, talvez eu tenha deixado mais dúvidas no ar ao encerrar meu comentário. Desta forma fui embora pensando numa maneira mais adequada de encontrar fatos documentados que pudessem explicar os acontecimentos. Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, tem recebido os recursos do governo federal? Tudo já foi reconstruído naquele lugar? A imprensa mostra as belezas naturais, e principalmente, as pousadas destruídas, novamente funcionando, e bem? Eu não vi nada disso ainda. E Santa Catarina? Como vivem aqueles que perderam tudo no furacão e nas enchentes?
E as denúncias de vendas de doações? Queima de produtos, que supostamente já haviam estragado? Agora novamente, o povo brasileiro doa tudo que pode, e o governo federal? O que faz nesta situação? Hoje foram eles, amanhã pode ser qualquer um de nós. E o governo federal, onde está? O que diz? No Paraná, a imprensa fala em 80 milhões de reais, que viriam de algum lugar de Brasília, para recuperar tudo o que fora perdido. Talvez seja concreto desta vez, ou não. Só quem poderá dizer são as pessoas que sofrem neste momento. Quem de nós, que acompanhamos tudo pela televisão, rádio e jornais, pode saber? O incrível está por vir e a resposta não pode ser dada neste momento. Daqui um ano, ou dois, basta voltar aos lugares atingidos e comparar com imagens quem se levantou primeiro, as cidades litorâneas do Paraná, com os recursos do governo federal; ou o Japão, com recursos do governo japonês e de multinacionais.

o barbeiro CHAVIER

Como acontece todos os meses, quando meu cabelo cresce além da conta, eu vou ao barbeiro. Tenho um velho costume de ir sempre no mesmo profissional, não gosto de ficar mudando, indo de vez em quando em um, e de vez em quando em outro, isso não me parece muito seguro para os cabelos. Também não tenho costume de ir naqueles novos cabeleireiros que existem por aí, daqueles que ele lava até os dedos do seu pé antes de começar o trabalho, não gosto disso, e também não gosto do preço. Pagar muito dinheiro para cortar cabelo me parece coisa de fuinha. E eu não sou fuinha, pelo menos é o que diz o meu Registro Civil.
Indo direto ao assunto, fui ao barbeiro. Um senhor de idade, que tem suas instalações no mesmo lugar há vários anos. Gosto de ir lá por que só encontro velhinhos, senhores de muita idade, e eu gosto muito de conversar com estas pessoas, pois aprendo pra caramba sobre como é viver. Além do quê, não preciso pagar absurdos para cortar o cabelo.
Eu estava lá, esperando para ser atendido, olhando uma revista em um momento, e conversando com um dos senhores em outro momento, quando chegou a minha vez. Acomodei-me na cadeira e esperei pela toalha que cobriria minha roupa, protegendo-me dos fios de cabelo cortados. Não demorou e a toalha chegou. O barbeiro, conhecido como Chavier me perguntou como eu queria o corte. Expliquei-lhe. Logo que ele realizou a segunda tesourada no meu cabelo um homem estranho apareceu na porta da barbearia. Olhou para todos que ali estavam e disse em tom de embriaguez:
_ ''Eu não quero incomodar vocês, mas é o seguinte, eu tenho Aids, preciso de dinheiro para comprar camisinha e não tenho dinheiro; e eu não quero passar Aids para as mulheres que eu saio, então eu quero dinheiro para comprar camisinha''.
Chavier olhou para mim e para o outro senhor que lá estava. Encarou o homem que estava na porta e falou:
_ ''O que eu tenho a ver com sua vida, suma daqui''.
O homem, nervoso e embriagado, gritou:
_ ''Eu quero o dinheiro para comprar camisinha''.
Chavier enfiou a mão por baixo do seu jaleco e retirou uma faca de churrasco de dar medo em qualquer um. A faca, com cabo de marfim e um detalhe na lâmina assustou nós três que ali estávamos, eu, o velho sentado e o bêbado. O barbeiro apontou a faca para o homem que estava na porta e gritou:
_ ''Quando eu vender esta faca aqui, daí eu te arrumo o dinheiro''.
O homem não pensou duas vezes e sumiu da porta da barbearia. Como se nada tivesse acontecido, Chavier guardou a faca de volta na bainha que tinha presa a cintura, embaixo do jaleco, e conversou comigo em tom de voz calmo e compassivo:
_ ''Cada tipo de gente que me aparece aqui, você não acha?''
Na mesma hora eu concordei com ele. Quem seria eu para dizer o contrário. Mais algumas tesouradas no meu cabelo e ele voltou a tocar no assunto, relembrando um fato ocorrido há poucos dias com ele, naquele mesmo consultório.
_ ''Imagine, dias atrás veio um homem aí precisei pegar o ferro para tirar ele daqui. Ficou até um pouco de sangue ali no chão''.
_ Ferro?_ eu indaguei com a voz trêmula.
_ ''Este ferro''._ Chavier retirou um monstro de um ferro de trás da porta de entrada e me mostrou. Na mesma hora o velhinho que estava esperando para cortar o cabelo levantou e saiu pela porta, indo embora.
O corte de cabelo continuava, agora estávamos somente em duas pessoas lá dentro, eu e o barbeiro Chavier, com um detalhe extra, eu estava desarmado. Não demorou muito e o pior aconteceu, com a mão trêmula anunciando o mal de Parkinson que está por vir, o barbeiro descuidou da ponta da tesoura e desviou o corte, tirando-me um pouco de sangue da cabeça, num pequeno ferimento feito próximo a orelha. Fiquei quieto. Ignorei a dor, como se nada tivesse acontecido. Quem seria eu para falar sobre aquele cortinho ridículo na minha pele?
Ao final do corte ele perguntou com voz grossa: ''Gostou?''
E quem seria eu para não concordar? Mesmo se ele tivesse me deixado careca, eu balançaria a cabeça enquanto ele segurava o espelho atrás de mim e diria com voz trêmula:
_ Ficou muito bom seu Chavier, muito bom mesmo, o senhor é muito bom...
Bem, nem tanto assim, caso contrário ele poderia desconfiar e levar aquilo como deboche. Saí de lá e fui pra casa correndo, com o cabelo cortado, a pele sangrando, e um recente medo de faca de churrasco...

PA PA NAMERICANO com as mãos...

Enquanto a gente trabalha, tem gente que tem muito tempo para ficar ensaiando batidas na mesa com as mãos. Dois pontos excepcionais; a mulher não estraga o esmalte, e vamos concordar, cada movimento é muito bem ensaiado. Por fim, o espetáculo...

NOVO EMPREENDIMENTO no BAIRRO

Todos os dias me surpreendo com o crescimento e o desenvolvimento do bairro onde moro. Depois de alguns mercados se instalarem por aqui, agora temos lanchonete que vende cerveja, é o máximo do progresso.

PONTE no PARANÁ

A chuva não deu trégua, a ponte caiu. Pessoas ficaram isoladas. Pessoas perderam suas casas. Pessoas não tem o que comer neste momento, e nem onde ficar. Em meio aos apelos de ajuda, o governo paranaense decretou estado de calamidade pública. Diante da solidariedade alheia, alguns espertinhos criaram uma conta falsa, para arrecadar dinheiro de doações e acertarem o pé de meia com isso... Coisa do povo mau.

domingo, 13 de março de 2011

O FIM DO MUNDO está próximo? Ou isso é só propaganda da mídia?

Alguns falam que é o fim do mundo, outros falam que é só uma revolta da natureza, os mais céticos dizem que sempre foi assim, ''nada de novo no ar'', e ainda existem aqueles que dizem que estamos passando por um momento de transição no mundo. Primeiro foi a escola de samba que pegou fogo no Rio de Janeiro. Alguns viram isso como um sinal, outros como azar, e é claro, tem sempre um grupo de pessoas que acredita em sabotagem ou inveja. Talvez nenhum nem outro, mas sim, um sinal de Zeus, o homem de todos os poderes... Queimar um pátio de fantasias e não fazer vítimas deveria ser encarado como um presente dos deuses, mas não; para muitas línguas foi uma vingança. E uma vingança não poderia ficar somente na palavra, mas precisava ser demonstrado na prática. Pobres mortais com penas de avestruz na cabeça, enquanto os pés sambam, e os rostos baianos dos abadás levam socos na cara, o mundo preparava algo muito pior para os próximos dias.

O homem ignorou tudo isso e o carnaval aconteceu de forma estranha, com pouca repercussão no mundo ridículo das coisas fofas... Talvez isso tenha acontecido pela situação da Líbia, que naquele momento ainda estava matando gente ''a rodo'' naquela terra cercada por petróleo. Mas então, como se o mundo fosse apenas uma casca de ovo, como disse o jornal televisivo, a terra rachou. E quem sofreu com isso? O Havaí. Era lava voando para todos os lados. No Brasil, o carnaval não estava nem um pouco preocupado com o que acontecia por outros cantos. Quem guardou dinheiro o ano inteiro e viajou para pular, beber, vomitar, levar soco, transar, beijar, e voltar para casa com um monte de história para contar, não estava nem ligando para o problema dos havaianos. Zeus, por sua vez, pensou melhor em como iria dobrar o mundo nas próximas horas.

Um vulcão ativo a sabe lá Deus quantos anos voltou a cuspir lava, como se fosse um espetáculo carnavalesco, comemorando a chegada de novos tempos no mundo moderno que como dizem alguns, inicia-se por este ano... Era uma cachoeira de lava escorrendo pela montanha, gente correndo para todos os lados, mas mesmo assim o mundo começava a torcer para que os Estados Unidos entrassem arrebentando na Líbia e acabasse com o jogo do ditador que lá manda e desmanda. No Brasil, não se falava em outra coisa, Big Brother e Carnaval. A fome de Paula e as insinuações de Maria estavam na mídia brasileira o tempo todo. Coisas da audiência. Zeus, que já tinha queimado um monte de fantasias, e já tinha feito um carnaval com lava de vulcão, agora começava a balançar a terra, e aí veio o terremoto.

Eis então que novamente as atenções voltaram para outro canto, desta vez o Japão, que sofreu um terremoto, e na sequência sofreu um tsunami. As imagens são de impressionar. Tem gente isolada em vários pontos do país. Gente morrendo em todos os cantos e o mundo dando provas de que sacolas plásticas de supermercado e latinhas de alumínio não fazem nem cócegas na crosta terrestre, como dizem os ''ambientalistas''. A mídia esqueceu a Líbia, mas os Estados Unidos não. Enquanto todo mundo começou a olhar para o Japão, Obama não tira os olhos do petróleo líbio. O Brasil volta as atenções para o desfile das campeãs do carnaval 2011, com alguns olhinhos puxados para o problema do Japão. Nos jornais terapêuticos, discute-se onde Maria do Big Brother errou ao tentar conquistar Mau Mau... Pelo amor. Enquanto estradas dobram no outro lado do mundo, as chuvas no Brasil começam a fazer estragos. Talvez agora a mídia brasileira pare um pouco de falar do Roberto Carlos e da Beija Flor. E foi o que aconteceu. No Estado do Paraná, pontes caíram, cidades ficaram isoladas e a chuva não deu trégua para quem quer que fosse. No Rio Grande do Sul, mais estragos. Em Santa Catarina, mais estragos por causa da chuva. Com gente perdendo suas casas no sul do país, e gente ainda pulando carnaval no norte deste mesmo país, a meteorologia preveu um ciclone para a região sudeste e região norte do Brasil. Talvez sejam só coincidências, talvez não, quem pode dizer que Zeus não quer falar alguma coisa? Ou ainda, quem sabe, o mundo alerta para algo mais estranho. Quem pode prever o que vai acontecer nos próximos dias? Nas próximas horas? Quem pode dizer? Neste caso, só Zeus e mais ninguém...

quinta-feira, 3 de março de 2011

COMERCIAL COM NEXO - capítulo dois

Se é pra imaginar um mundo diferente, imaginou... Muito bom, muito bom mesmo.

COMERCIAL COM NEXO - capítulo um

Se é pra refrescar o hálito, refrescou, muito bom...

COMERCIAL ITALIANO, um tanto quanto original

COMERCIAL ITALIANO, um tanto quanto aperfeiçoado

FOTOS de MULHERES SEM CELULITE; eu ainda prefiro com CELULITE

ETERNAMENTE caixa de supermercado

Eu precisava comprar comida saudável, arroz, feijão, batata frita e bacon, tudo com muita gordura e proteínas insufladas, mas... Como sempre existe um mas, naquele momento de necessidade extrema, eu não tinha dinheiro suficiente para arrematar todos estes produtos no supermercado da esquina, eis então que algo aconteceu. Procurando algumas moedas pela casa encontrei um velho pote com o metal. Contei uma por uma das moedas acumuladas em alguma das minhas vidas passadas, e corri para o supermercado. Depois de comprar tudo que eu precisava comprar de produtos super necessários para o meu bem estar, corri para o caixa com dois pacotes de feijão, dois de arroz, uma batata, dois litros de óleo, um naco de bacon, um pé de alface e gordura saturada em conserva; passei tudo pela máquina que calcula os preços e esperei pelo resultado. A menina do caixa me olhou e disse o valor a ser pago. Entreguei a ela uma nota de vinte reais. Por fim, ela deveria me voltar um troco de um real e sessenta e três centavos, mas, ela me voltou um troco de um real e sessenta centavos. Eu conferi o dinheiro, coloquei no bolso e ali fiquei. Ela me olhou intrigada e então disse, num tom estúpido peculiar:
_ Já dei o seu troco, pode sair para o próximo cliente?
_ Meu troco está faltando três centavos._ eu disse.
Ela me olhou e com tom de deboche, pronunciou suas palavras:
_ Não tenho três centavos, dá licença agora.
Eu não saí dali, faltavam três centavos do meu troco. Ela não quis saber. Me empurrou com uma das mãos para que eu desse espaço para o próximo cliente que ali já estava. Há mais ou menos um mês uma estatística comprovada fora anunciada numa revista vendável do mercado brasileiro. O supermercado segurando um centavo por cliente, e não devolvendo este centavo como troco, este mesmo supermercado consegue pagar o salário de um funcionário por mês, somente com estes chamados ''míseros'' centavos. A menina não queria nem saber. O cliente que passava suas compras pelo mesmo caixa que eu estava, mais estúpido que a própria atendente, começou a me empurrar também. Talvez estivessem a fim de brigar, mas eu não estava, apenas queria o meu troco. Ao sair dali andei na direção de uma portinha escrita ''gerência'' no batente. Logo que entrei encontrei um senhor jogando paciência no computador. Puxei uma cadeira e sentei enquanto pensava: não acredito que esse jogo ainda exista, e não acredito menos ainda que alguém ainda jogue este jogo, enfim... O homem me encarou e perguntou o que estava acontecendo. Expliquei a ele que a mulher estava me devendo um troco de três centavos. Ele abriu uma gaveta, sem falar nada após me ouvir, e retirou de lá de dentro uma moeda de dez centavos me entregando. Expliquei a ele que o certo é o certo, e eu só tinha direito a três centavos e não dez, como ele queria me dar. Ele insistiu para que eu pegasse. Não peguei, levantei e saí da sala. Ao passar pela menina estranha, ainda junto do cliente estúpido que havia me empurrado há poucos minutos, comentei:
_ Fique tranquila, seu salário está garantido este mês.
Fui embora pensando que este tipo de gente não sobe na vida. Fica parado no mesmo lugar por anos e anos a fio. Não tenho nada contra esta profissão, mas tenho uma certa repulsa por pessoas com comportamentos estúpidos e mal educados, em qualquer cargo ou posto que ela esteja ocupando no mercado de trabalho. Pode parecer idiotice e o máximo da economia querer exigir três centavos de troco, mas de três em três centavos que o supermercado, a mercearia, ou qualquer estabelecimento comercial segura do seu dinheiro, eles acumulam muito. Pense num banco, acumulando pequenas taxas de centenas de contas correntes pelo Brasil afora, isso gera bilhões no final de cada ano, com os pequenos estabelecimentos isso não é diferente. Embora a receita não chegue a bilhões, pelo menos o salário de um funcionário eles conseguem pagar. Já não aceito balas de troco há muito tempo, e não posso continuar deixando meu dinheiro com o estabelecimento comercial. Não digo isso para evitar que alguém fique rico, mas digo isso para evitar que muitos levem vantagem em cima do dinheiro que ganhamos com o nosso trabalho.

POBRE e CRIATIVO dizia a mensagem...

Computador

Ferrari

Harley Davidson

Lustre

Walkman

Rodas de Magnésio

quarta-feira, 2 de março de 2011

A RUA onde MORO

Choveu vinte e cinco minutos; e a rua, em frente ao lugar onde moro, virou uma piscina estranha...