''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CAPITÃO da AMÉRICA do NORTE


Tudo bem, você pensa; ir ao cinema pra ver um filme de super-herói, quando ''os verdadeiros super-heróis são àqueles que vivem com um salário mínimo'', disse um amigo bolchevique, mas, não estou falando de um super-herói do povo, ou um super-herói qualquer, estou falando do super-herói que a América do Norte criou para erguer a bandeira deles.
Numa coisa temos que concordar, quando se trata de exaltar o próprio País, criando linhas azuis, brancas e vermelhas, os norte-americanos sabem fazer. A sensação de que eles podem salvar o mundo não existe mais, pelo menos não em mim, mas ainda tem uma galera que acredita nisso. Insistência por parte deles? Propaganda enganosa? Água mole em pedra dura tanto bate até que fura? Enfim, vamos ao filme.
O filme apresenta um roteiro conhecido de todos os fãs de super-heróis, e até mesmo quem não é fã de super-herói, já viu essa historinha em algum filme feito em Los Angeles. Uma organização super poderosa quer dominar o mundo, pessoas morrerão, mas àquelas que tem dinheiro irão se salvar, para o bem comum, dos ricos, é claro. E quando tudo parece que vai dar certo, chega um cara de roupa azul, com caráter suficiente pra não ser corrompido, e acaba com a festa. Em resumo, é isso. Num primeiro momento terroristas franceses aparecem na tela. É gente falando francês e assustando em francês. Confesso que cheguei a pensar: só faltava eles estarem de brincadeira. Também pudera, durante anos aprendemos que para os EUA os verdadeiros terroristas não estão na Arábia ou no Iraque, mas sim na Rússia. Por fim, era isso mesmo, os russos chegam logo depois, aí tudo volta ao normal, como era nos tempos da guerra fria.
Os efeitos especiais estão cada vez melhores, sem sombra de dúvida. Não é possível diferenciar o momento que um cara sai voando com asas de metal até a cena que ele cai de nariz no chão. Preste bastante atenção nessa parte e tente desvendar dizendo: ali é computador. Em todos os movimentos parece sempre o mesmo cara. Mas e a história? Embora eu seja muito fã de quadrinhos, o filme me cansou. Tem um determinado momento que você pensa: então, acho que já está bom né. Mas isso é muito pessoal. E quando acabou, muitos já tinham ido embora, enquanto outros, não saíram da sala de cinema enquanto um dos funcionários não chegou pra recolher o lixo das pessoas sujas que lá estavam.
A dica que fica é; quando o filme acabar, não se levante, alguns créditos vão aparecer, e mais um pedaço do filme será exibido na tela, nada que altere a história mostrada antes, mas sim uma dica preciosa para o terceiro filme da franquia.

Fonte das imagens: google.com.br

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