''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

domingo, 20 de junho de 2010

''O BIGATÃO''

Existia uma menina muito feliz, feliz mesmo, feliz pra caramba, mas um dia, ela resolveu que iria se casar com um bigato. Ela namorou o bigato e casou com aquele bigato. No princípio Deus fez a luz, mas depois de um tempo a copel começou a cobrar por esta obra. Na casa da menina e do bigato tudo parecia belo, quando do nada. De um segundo para outro, a menina resolveu absorver coisas daquele bendito bigato gosmento, e virou uma cobrinha, a cobrinha e o bigato; um belo casal, pelo ponto de vista da mãe natureza.
Hoje, milhares de dias depois daquilo, a família humana da menina ainda chora a perda de uma bela estrutura óssea para o mundo das coisas sem ossos. Se o grande gênio de Kafka permitiu uma metamorfose antes dos idos de 1983, não podemos ser nós, meros portadores de cérebros, que iremos dizer não. O mundo é tão bonito, que as vezes tenho vergonha de ser da mesma raça daqueles que o destroem.

Este texto faz referência a um fato sem explicação, por isso ele não tem entendimento concreto daquilo que é explicável. Senti no coração que alguma coisa deveria ser dita, e foi, estou mais leve e feliz agora... Obrigado novamente ao Deus da internet que me permite tais coisas.

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