''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Liberdade...


Até que ponto alguém pode privar a liberdade do outro?
Até onde a felicidade do outro deve ficar contida, para não quebrar uma tradição?
Até quando os machistas vão oprimir as mulheres?

Aí apareceu um defensor e me disse:
''Não, você não pode falar assim de uma cultura milenar! Deve respeitar o outro, e jamais deve julgar aquela tradição como sendo a sua! Você não tem o direito de falar assim daquelas mulheres, pois elas nasceram lá e aceitam exatamente aquela condição, pois está escrito e elas aprendem desde pequenas que sempre será assim.''

Então eu lhe digo, não ofendi e não falei qualquer coisa para desmoralizar ninguém, apenas fiz três perguntas. Não me referi a religião nenhuma, não ofendi nenhum governo e não questionei nenhuma tradição. Então, em menos de dez minutos alguém apareceu para me questionar. E diante das palavras desse interlocutor, respondi:
''Se elas aceitam tanto aquela tradição, porque nasceram e cresceram oprimidas, então por qual motivo vejo sorrisos em seus rostos, ao mesmo tempo que retiram as burkas, sentindo-se livres ao cruzarem a fronteira, fugindo daquele regime?''

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