Poster oficial do festival.
Fonte da Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_de_Woodstock
QUANDO pensamos no festival de Woodstock, pensamos em muita gente nua, fumando maconha no gramado, enquanto ícones do Rock desfilavam seu talento pelo palco montado no lugar; pelo menos essa é a imagem que muitos ainda carregam na memória construída diante das informações que pululam pelos quatro cantos desse planeta redondo. O que não está nem um pouco errado, mas por hora, não é essa a questão.
WOODSTOCK foi um festival de música realizado entre os dias 15 e 18 de agosto do ano de 1969, numa fazendo de 600 acres, na cidade de Bethel, no Estado de Nova York, nos Estados Unidos. Naquele momento muita coisa da cultura estado-unidense estava sofrendo transformações, e por isso esse festival torna-se um momento histórico não somente no campo musical, mas na esfera política e social daquele contexto. Comunismo, contracultura, guerra, hippies, drogas, rock, religião, racismo, muita coisa estava concentrada em mentes que por hora só pensavam em fugir da realidade e curtir uma brisa, e muita música. Gênios da música subiam ao palco para se apresentarem. A chuva caía em alguns momentos, em outros não, e tudo continuava na amplitude de um evento gigantesco, sem comparações, para cinco mil pessoas.
DIANTE da ideia de curtir o momento e viver da forma como quisessem, uma coisa vem a mente: quantas pessoas morreram nessa aventura desvairada ao ar livre? Dez, vinte, trinta? Não, a resposta é: três. Ao pensar que três seres humanos morreram num evento de grandes proporções como Woodstock, logo se pensa, drogas? Em um dos casos sim, uma overdose de heroína, mas nos outros dois, nem perto disso. Duas mortes inusitadas marcaram o evento que concentrou ao ar livre 200 nudistas.
TRÊS PESSOAS morreram durante o festival de Woodstock, a primeira de overdose de heroína, a segunda devido a uma apendicite, e a terceira atropelada e arrastada por um trator. Um trator!?! Irônico não? Pode ser que sim. Como isso foi acontecer? Procurei em todos os cantos uma explicação de como tudo aconteceu, não encontrei nenhum relato sobre isso. Quem vai a um festival de música e não volta, simplesmente por que um trator o atropelou? Se for pensar que o festival aconteceu numa fazenda, muito comum ter trator em um dos cantos, agora, por qual razão ele estava andando enquanto o som rolava? Dessa forma, na intenção de preencher a lacuna, imaginei como poderia ter ocorrido.
VAMOS à cena. Depois de muitas horas ouvindo músicas e toques de guitarra, alguém exagerou na dose, e esse mesmo exagerado, começa a passar mal. A galera que está em volta olha aquilo com bons olhos, afinal, ele poderia estar somente curtindo o momento, levando em consideração que cada um dança de um jeito. Pois bem, esse mesmo maluco começa ter uma overdose devido ao excesso de heroína no corpo. Um conhecido que está perto dele, talvez um amigo ou parente, entra em desespero. Não vê nenhuma ambulância, mas enxerga num canto, um trator parado, afinal, estão numa fazenda, e geralmente fazendas tem esse tipo de máquina. O objetivo é procurar ajuda. Ao ligar o veículo sente fortes dores abdominais, talvez devido ao excesso de comida salgada e bebidas alcoólicas que estava consumindo há dois dias, não consegue dirigir, sua apêndice lhe dá alguns problemas, ele desce do transporte, deixando o mesmo no ponto morto, não suporta a dor e morre ao lado do maluco que sofria com a overdose. A heroína começa a espumar sua boca. Um terceiro elemento corre na direção dos dois, o trator, sem estar engatado, desce o pequeno morro onde se encontrava, atropela o terceiro ser humano que vinha correndo e o arrasta por alguns metros. Ele não resiste e morre. Saldo final, três mortes, uma por overdose de heroína, outra por apendicite, e uma terceira por um trator.
Devaneio? Talvez não! Quem pode dizer o que realmente aconteceu?
Talvez muita gente, ou quem sabe ninguém.
POR FIM, uma overdose, uma apêndice e um atropelamento de trator, constata-se em meio a certas circunstâncias que sem dúvida alguma, aquele dia foi ''loko''.
Dedicado ao meu amigo Jaime Dubidela.
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