''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

o que tem em LAGOSTIM ?

HÁ ALGUNS DIAS estou me perguntando o que tem nesse lugar para fazer?
O que esse País que ninguém conhece pode oferecer a quem está de passeio, ou vindo morar aqui? Azeitonas talvez! Mas o País não pode se resumir somente a isso.
Confesso que ainda não encontrei uma resposta mais completa para sanar essa dúvida cruel, de Pantagruel.
O País está um caos. A política está dividindo a nação em duas cores, vermelhos contra azuis, e tudo gira em torno desse assunto. Nem o acidente ocorrido há alguns dias com um time de futebol local, chamado ''Gravatense'', que vitimou 71 pessoas num local chamado pelos índios locais de ''Donde se avista o Caminho da Roça", fez o povo mudar de assunto quanto a instabilidade que ataca essa terra.
Os Smugues, índios locais, estão se preparando para o ataque, pelo menos foi isso que me informou o dono da banca de jornais que fica na esquina do prédio mais movimentado do País. Trata-se de um tríplex, onde dizem as más línguas da boca pequena, muito movimentado por um ex-comandante de governo que por aqui passava sempre. Chamam esse tal ex-comandante de Luís sem Perna, devido a falta do membro que esse apresenta. Pois bem, voltando ao assunto, o que tem nesse País para fazer?
EM BUSCA DESSA RESPOSTA, decidi caminhar pelas lindas plantações de azeitonas que cercam todos os cantos. Nessa caminhada sem rumo, bati palma na primeira fazenda que encontrei destinada a essa cultura. O lugar em questão se chama Fazenda do Torto, um lugar verde, bonito, que apresenta um ar incrível. Enviarei algumas fotos da visita na sequência.


Na FAZENDA DO TORTO fui recebido pela senhora Marista, esposa do homem que pôs o nome na escritura daquela terra. A fazenda tem muitas variedades de azeitonas, confesso que não sabia antes dessa visita que azeitona tinha mais de um tipo, mas têm. Então, vão vendo. Abaixo algumas imagens do passeio que fiz.


A FAZENDA tem muitas árvores tortas, daí o nome do lugar: Fazenda do Torto.


Variedades de azeitonas não faltam por aqui. Tem a verde, a menos verde, a marrom, a preta, a menos preta, a menos marrom, e a gosmenta. Pior, todas tem gosto de azeitona.


Aqui eles têm uma mania irritante de chamar pé de azeitona de oliveira, vê se pode isso?


A tarde caiu e fui embora para o hotel onde estou instalado.


Uma árvore torta que dá nome a Fazenda, foi no fim de tudo um belo passeio entre essas tais de ''oliveiras'', creio que não vou me acostumar com isso. Pois bem.
LOGO que eu estava saindo, e já ia me despedindo da senhora Marista, o dono do lugar chegou, tratava-se de ninguém mais, ninguém menos, que o senhor Luis sem Perna. Ajudei ele com as muletas a se apoiar numa das oliveiras, que irritante esse nome. Conversamos um pouco e foi um papo muito agradável que durou uns dez minutos. Apesar de trocar alguns erres, é um senhor muito inteligente. Quando a conversa acabou, ele perguntou se eu tinha registrado a Palestra que ele acabava de fazer, eu disse que não. Ele disse que sempre é assim, embora ele faça muitas palestras, nunca ninguém registra. Vai entender! Eu mesmo, sem entender direito o que aquilo queria dizer, despedi-me e fui embora. Que papo de maluco é esse. Ainda não entendi. Pois bem, até mais ver.

texto de:
ALEX CLAVÍCULA
Enviado especial ao País de Lagostim.

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