No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas, e foi implantado até 1967, mas de forma esporádica. A medida foi suspensa por 18 anos e voltou a vigorar no verão de 1985/86, como parte do racionamento ocorrido na época por falta de água nos reservatórios das hidrelétricas. Desde então, o horário de verão passou a ocorrer todos os anos e, atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar melhor a luminosidade do verão.
Mesmo que muitos atestam na economia de energia, referente ao dito horário, minha conta de luz nunca fica menor. Sempre gasto a mesma quantidade de energia elétrica. No frio, no calor, na primavera, e no outono. Enfim, nunca vi economia nenhuma na minha conta, tendo em vista uma vez que as estações do ano não são mais as mesmas. Atualmente sentimos frio no verão, calor no inverno, compramos frutas na primavera e contemplamos jardins floridos no outono. No ano passado, por exemplo, senti frio o ano inteiro. Em todos os meses, mas mesmo assim mudaram o horário, alegando ser ‘’verão’’. Além do que, se o governo economiza tanto, e teoricamente sobra dinheiro nos cofres do Ministério das Minas e Energia, para onde vai esse dinheiro; que não é investido em tecnologia e melhorias para a população? Mistério, muito mistério. Diante disso tudo, só me resta apagar a luz da sala. Não vou esconder, eu odeio o horário de verão. Meu corpo não acostuma com o dia a dia, e sem citar aquele chavão: ‘’quando meu corpo começa acostumar ele acaba’’; não vou mentir mais uma vez, meu corpo nunca acostuma com esse horário ridículo. Não consigo. Sinto sono o dia inteiro, tenho dificuldades para cumprir minhas tarefas, no trabalho eu pareço um zumbi e sinto dores de cabeça constantes. E já fui ao médico para ver se isso era algum tipo de doença, mas não. O diagnóstico foi: seu corpo não acostuma com o horário de verão. Beleza. Obrigado então seu médico. E o que fazer depois disso? Nada, somente aceitar o que lhe é imposto pela maioria, pois sou uma voz que grita numa página de blog cuja massa de leitores alcança a totalidade de dois. Agora com licença, vou tomar mais um comprimido para dor de cabeça.
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