''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sexta-feira, 20 de abril de 2012

20 de ABRIL - DIA do DISCO


Ainda muito apreciado pelas pessoas devido a sua história, principalmente por colecionadores. O disco de vinil, ou simplesmente Vinil, ou ainda Long Play (abreviatura de LP), ou como arriscaram alguns coloquialmente chamar de bolachão; é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 com a finalidade de reproduzir músicas. O disco recebeu o nome de vinil devido ao fato de usar um material plástico de mesmo nome; vinil.
O vinil é reconhecido como um material plástico, usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses chamados sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico e por fim amplificado e transformado em som audível, a música. Esse tipo de plástico chamado vinil é muito delicado, por isso, qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora do objeto. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livre de poeira. Devem ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção. A poeira é o pior inimigo do vinil, pois funciona como um abrasivo, danificando tanto o disco como a agulha do toca-discos. O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio. Mas são melhores principalmente pela reprodução de um número maior de músicas, ao invés de uma canção em cada lado do disco, e finalmente pela sua excelente qualidade sonora. A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CDs) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo com que os discos de vinil ficassem obsoletos e desaparecessem quase por completo no fim do século XX. No Brasil, os LPs em escala comercial foram comercializados até meados de 2001. Com o fim da venda comercial dos discos de vinil, alguns audiófilos preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD. Como ainda há um público fiel a esse tipo de produto, lojas como a FNAC ainda têm uma pequena seção com discos de vinil que são ainda hoje editadas por alguns, embora muito poucos, artistas e bandas espalhadas pelo país.
Uma curiosidade: o disco de vinil não precisa de um aparelho de som propriamente para ser “tocado”. Experimente colocar o disco rodando na vitrola, sem áudio, com as caixas de som desligadas. Você conseguirá ouvir o disco, pois seu princípio de funcionamento se baseia na vibração da agulha no sulco dentro das ranhuras, que nada mais são do que a representação frequencial do áudio em questão.

Fonte: quediaehoje.net / wikipédia.com.br

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