''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ADEUS ao GÊNIO da FLAUTA


O flautista Altamiro Carrilho, um dos maiores músicos da história do choro, morreu na manhã desta quarta-feira (15) no Rio de Janeiro. Ele sofria de câncer no pulmão e estava internado desde o início da semana em uma clínica do bairro de Laranjeiras.

Nascido em 21 de dezembro de 1924, Carrilho foi revelado no programa de calouros de Ary Barroso, no início da década de 1940. Em 1949, gravou seu primeiro choro, "Flauteando na Chacrinha". Em toda a sua carreira, gravou mais de cem discos, entre LPs e compactos. Também compôs cerca de 200 canções, incluindo clássicos como o maxixe "Rio Antigo". A partir dos anos 1960, Carrilho tornou-se conhecido fora do Brasil e se apresentou em países como Estados Unidos, França, Inglaterra, União Soviética e México, país onde morou por quase um ano. Também participou de concertos de música erudita, interpretando obras de Mozart e Villa-Lobos. Entre seus discos mais importantes, estão "Clássicos do Choro" (1979), "Clássicos do Choro Volume 2" (1980) e "Flauta Maravilhosa" (1996).
"Fui visitá-lo no hospital há algumas semanas e ele continuava fazendo piadas. Estava com um tumor no pulmão e havia a suspeita de ser câncer. O coração operou duas ou três vezes. Depois soube que tinha recebido alta, e agora essa...", lamentou o gaitista Mauricio Einhorn, com quem Altamiro tocava com frequência nos últimos quinze anos. O último show havia sido no começo de junho, em Uberlândia (MG). Na ocasião, ele disse, em entrevista a uma emissora de TV local: "Eu tenho a impressão de que se eu parar com a música, eu paro. Desde criança, eu convivo no meio dos músicos, fazendo música de alguma forma". Já estava debilitado. Em julho, ficou 17 dias internado. Foi quando o tumor foi descoberto.
Fonte:iG São Paulo com agências  - Atualizada às 

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