''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

terça-feira, 9 de agosto de 2016

e então, a OLIMPÍADA dos ACIDENTES começou...

Fonte da Imagem:https://pixabay.com/pt/rio-2016-olimp%C3%ADada-pavilh%C3%A3o-brasil-1515057/

E FOI de uma forma bacana, ou como disseram alguns críticos, ''bacaninha'', que tudo começou. A imprensa alemã criticou a festa na crise, a imprensa estado-unidense se irritou com Santos Dumont no lugar dos irmãos voadores, por fim, o presidente foi vaiado rapidinho, só durou o tempo da sua fala, e a tão esperada abertura das Olimpíadas Rio-2016 aconteceu. Claro que a quantidade de pessoas que gostou foi maior que aqueles que odiaram, normal, sempre será assim, em qualquer evento que se promova, faz parte do ser humano, por isso somos tão diferentes. O que me preocupa é que cada vez menos pessoas respeitam essa diferença, mas isso é assunto pra outra hora.
Logo no início dos jogos, o futebol masculino, com muito marketing, não jogando nada, enquanto o futebol feminino, com pouco marketing, jogando muito. O rapaz do tiro ganhou a prata, e paramos por aí. Ficamos com a prata por dois dias até que uma brasileira, do judô, ganhou o ouro, e o nosso Hino foi tocado pela primeira vez nos jogos, dentro das competições oficiais é claro. Não vale no início dos jogos, ou a torcida soltando o ''ouviram do Ipiranga'' a plenos pulmões, refiro-me a entrega da medalha de ouro.
Os organizadores da abertura disseram em entrevistas que em todos os ensaios os elásticos, puxados pelos índios na coreografia, arrebentou. O medo deles era que um desses elásticos arrebentassem durante a abertura valendo. Imagine? Seria o que faltava para quem não gostou da abertura falar cuspindo: ''olha aí! só podia ser brasileiro mesmo!!'' ou ainda o clássico, que já me cansei de ouvir ''que vergonha desse País! Só somos bons pra roubar mesmo''.

Fonte da Imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:2016_Summer_Olympics_opening_ceremony_1035271-olimpiadas_abertura-1536.jpg

Índios na coreografia com os elásticos.

POIS BEM, mas os elásticos não arrebentaram. Suportaram direitinho todos puxões e repuxões dados pelos nossos irmãos índios, os verdadeiros donos desse País. Tudo foi perfeito? Não! Comentou um dos organizadores depois da festa, parece que alguém andou muito rápido, ou andou muito lento, enfim, coisas que só quem criou percebeu; quem estava assistindo, fora os que odiaram, gostaram bastante do que viram. Sem acidentes na estreia, seria um bom sinal?
Talvez sim, talvez não, depende do ponto de vista.
No primeiro dia de competições um francês quebrou a perna. Saltou e quando tocou o chão, o pé encontrou com a orelha, a esquerda, diga-se de passagem. Uma cena terrível. Imagens horríveis, que não convém postar aqui. A competição continua e no segundo dia, uma holandesa caiu de bicicleta e fraturou algumas vértebras da coluna. Outra cena horrível. A atleta fica imóvel, aparentando o pior. Horas depois, no hospital, divulgou uma nota dizendo que iria se recuperar. Tomara Deus. Por fim, terceiro dia de competição, uma atleta britânica caiu sobre o pescoço. Outra cena terrível. Quando vi pensei: minha nossa! Graças aos deuses do Olimpo, ela voltou a competição. Confesso que até agora estou pasmo com a recuperação da moça.
POR FIM, entramos no quarto dia de competições oficiais. Desde cedo penso que não precisamos mais de acidentes, não é Zeus? Espero contar contigo.
Por enquanto, devido ao nível dos acidentes mostrados na tela, bons ventos não estão soprando para aquelas bandas da Guanabara. Peçamos ao Olimpo que esses acidentes cessem, que os ventos desviem para alto mar, e que jamais um ataque terrorista ocorra; para frustração daqueles que sonham com isso desde o momento que Guga entrou correndo no Maracanã segurando a tocha olímpica.

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