O primeiro turno das eleições para presidente passou, agora, enquanto os dois candidatos correm em busca de votos e mais votos, podemos rir com a ainda viva lembrança das campanhas para deputado federal e estadual. Pelo menos até janeiro podemos rir, depois não sei mais. Candidatos que se desdobraram de norte a sul do país em busca do voto do eleitor amigo. Candidatos que não mediram a força do ridículo e muito menos calcularam o exótico, e por que não falar esdrúxulo, poder da imagem que pretendiam transmitir aos eleitores brasileiros. Eu confesso que ri muito. Ri como nunca. A cada horário eleitoral gratuito eu estava lá, diante da televisão, pronto para me divertir. Gente nervosa tentando enganar o eleitor, gente calma se fazendo de nervosa para conseguir a piedade do próximo, enfim, coisas bizarras e extraterrenas apresentadas no horário nobre da TV.
As fotos que aqui se apresentam foram colhidas em vários endereços eletrônicos, numa varredura que fiz na internet em busca de candidatos que provocaram estranheza num primeiro momento, e o afastamento ou aproximação num segundo momento. Diante de tal quadro, não há como acreditar que o bordão de Tiririca estivesse correto: ''pior do que tá não fica''. Não posso acreditar nisso, pois, ''nada está tão ruim que não possa piorar'', dizia o meu mestre conselheiro durante o meu exílio em 1997.
Por fim, resta-nos acreditar que o novo corpo de políticos que a partir de janeiro irá transitar pelas ruas da capital federal, não nos faça chorar...