O café chegou ao Brasil no século XVIII, envolto em lendas e romance. A
fruta, que já era plantada na Guiana Francesa, estava proibida aos portugueses.
O sargento-mór Francisco de Melo Palheta foi designado para trazê-la e,
conta-se, só teria conseguido porque a esposa do governador da Guiana,
apaixonada por Palheta, o teria presenteado com sementes do "ouro
negro". Não se pode ter certeza sobre a paixão da primeira-dama, mas seu
papel foi fundamental no contrabando das sementes proibidas. O café foi o
produto que veio a substituir a exploração do ouro e da cana-de-açúcar na era
pós colonial, acompanhando assim o desenrolar da economia da época. Espalhou-se
pela Região Sudeste, em que o clima era bastante propício, e por conta disto
surgiram e se desenvolveram importantes cidades. Junto com o desenvolvimento,
porém, trouxe o desmatamento. Nossa Mata Atlântica foi dizimada. A Floresta da
Tijuca, no Rio de Janeiro, é a maior floresta urbana do mundo, mas não sobraria
muita coisa para contar a história se não fosse pelo processo de
reflorestamento, que recuperou a mata devastada pelas plantações.
Fonte:portalsaofrancisco.com.br
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