Durante cinco dias caminhei sem destino certo. Andei por um monte de lugares estranhos e quando o frio aumentou, eu voltei. Estou aqui novamente. Acomodado a uma cadeira de cimento, presa ao chão.
Embora possa parecer uma atitude radical, e considero que de fato sempre é, ficar cinco dias vagando pelo mundo sem telefone, sem internet, sem água, luz e qualquer espécie de saneamento básico, sempre serve para que meus olhos enxerguem de forma diferente o mundo que habito. Todos os anos, no mês de julho, realizo tal experiência. O mesmo ato se repete no final de cada ciclo de 365 dias. Sem dúvida alguma é isso que me mantém vivo pelos próximos seis meses.
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