''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

UPP no RIO DE Janeiro


Tudo começou com a instalação das UPPs, Unidade de Polícia Pacificadora, nas favelas controladas pelo tráfico de drogas. Os bandidos ficaram malucos, por não poderem mais andar tranquilamente na favela onde nasceram e cresceram, isso gerou uma série de ataques, que já dura algumas horas. Alguns especialistas dizem que podem durar dias, semanas, meses, anos, séculos, milênios, por fim, muito tempo. Na intenção de encontrarem culpados para o problema, colocaram a culpa nos presídios de segurança máxima. Segundo alguns considerados especialistas, as ordens para ataques nas ruas, queimando carros, ônibus, e dando tiros para tudo quanto é lado, partiram de dentro dos presídios de segurança máxima, um em São Paulo e outro no Paraná. Se for verdade, então o presídio não é tão seguro quanto diz o nome. Por fim, o governador do Rio de Janeiro disse que não precisa da tal força nacional nas ruas da cidade, uma vez que já tem gente pra caramba ajudando a controlar o problema. O secretário de segurança pública deixou bem claro que tudo isso está acontecendo por que estão tirando o território dos bandidos, e quando isso acontece, eles ficam nervosos para mais de metro. O que mais me deixa tranquilo é que teremos Copa do Mundo e Olimpíadas neste país, talvez até lá o problema da segurança pública já tenha sido resolvido de uma forma ou de outra. Quem sabe se a polícia, e todo o efetivo de tiros que já mataram cinco inocentes nos confrontos do Rio de Janeiro, não derem conta de resolver a situação, o governo pode contratar os traficantes para fazerem a segurança do país durante os eventos internacionais. É um caso a se pensar.
Embora os bandidos tenham esta forma de provocar pânico na população, queimando veículos nas ruas, não se pode considerar muita organização em tais atos, pois tudo representa gestos de desespero daqueles que não sabem mais o que fazer para controlar a situação. Os policiais que estavam de folga foram convocados em sistema de emergência, aqueles que estavam nas garagens trabalhando com carros e coisas de gênero, também foram para as ruas. Ou seja, é gente que não acaba mais na tentativa de conter os problemas causados pela marginalidade. O que não adianta é abafar o crime, é preciso eliminá-lo. Sem dó, sem piedade, acabar com um por um. Pois eles não tem dó nem piedade quando pensam em atirar em você. No meio do bolo todo, o governo poderia transformar os tais presídios de segurança máxima em abatedouros de criminosos. Elimina, faça um acordo com a imprensa para não divulgar nada e deixa as famílias gritarem por aí. Por que temos de sustentar àqueles que tentam nos matar todos os dias? Piedade, ou sabe lá o quê? Na China eliminam dia sim dia não, e veja se alguém está se importando com isso; pelo contrário, ninguém nem comenta o que acontece. Mas no Brasil as coisas não são simples de se fazer, pois existem alguns problemas que insistem em pegar no pé daqueles, cujos nervos já estão a flor da pele há muito tempo. A guerra urbana está só começando, talvez agora, depois de muitos anos, o Rio de Janeiro finalmente se transforme numa cidade maravilhosa. Pois estão caminhando para isso.
O que mais me intriga até agora é, onde estão os defensores dos direitos humanos neste momento? Já morreram cinco inocentes no Rio de Janeiro, e ninguém falou nada a respeito disso; agora, espere até o primeiro bandido aparecer baleado, vai surgir gente do quinto círculo para dizer que isso é desumano. É muito estranho, mas esse é outro caso a se pensar...