''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sábado, 5 de novembro de 2011

O PALHAÇO - o filme

‘’O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu, eu sou um palhaço’’

O filme conta a história de um palhaço, cujo nome real é Benjamin, e o nome artístico é Pangaré, interpretado pelo próprio Selton Mello. Benjamim vive um drama consigo mesmo, sente a cada dia que não sabe mais fazer rir. Na trama, Pangaré conta com a ajuda de seu pai Valdemar, também conhecido como o palhaço Puro Sangue, interpretado por Paulo José, para conseguir encontrar o que quer fazer de sua vida. Nos bastidores, Selton Mello não estava seguro de sua atuação, e acreditava não estar fazendo de forma correta o que deveria fazer; convencer ao público desse drama vivido pela personagem. Em um determinado momento, já com parte do filme gravado, Selton Mello chegou a convidar o ator Wagner Moura para fazer o papel. Envolvido com o filme TROPA DE ELITE 2, Wagner não tinha agenda para aceitar o convite. Na sequência, Selton convidou Rodrigo Santoro para fazer o papel, que também, envolvido em outra produção, não aceitou, dessa forma, Selton fez o papel principal, ao mesmo tempo em que dirigia ao filme.

Assim que o filme foi lançado, no festival de cinema de Paulínia, Selton foi questionado a respeito do fim dessa crise de insegurança, Mello respondeu: “Filmar é bom, porque você fica pensando em coisas mais alegres, figurinos, sapato. Mas eu nasci ator.” Ainda durante essa mesma coletiva de imprensa sobre o filme, Selton Mello explicou que os nomes dos dois protagonistas do filme homenageiam dois palhaços brasileiros que fizeram história nos picadeiros. Benjamin de Oliveira, um ex-escravo que virou um dos mais importantes profissionais do circo, e Waldemar Seyssel, que ficou conhecido com o nome de Arrelia. O filme O PALHAÇO foi gravado em Paulínia, interior de São Paulo e no Parque Estadual de ibitipoca, em Minas Gerais.

Confesso que as reviravoltas da história me levaram as lágrimas antes mesmo que os créditos aparecessem na tela, talvez por culpa da trilha sonora comovente, ou do roteiro, quem sabe foram às risadas provocadas pelos palhaços no picadeiro, ou até mesmo das atuações geniais que me levaram a querer saber sempre o que o próximo minuto da história me apresentaria como surpresa.

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