Frank Moses, interpretado por Bruce Willis, é um ex-agente da CIA. Ele está aposentado, mora sozinho, liga diariamente para a mulher que trabalha no serviço de aposentadorias, Sarah, interpretada por Mary-Louise Parker. Nas conversas que tem com a mulher, que ele nunca vira pessoalmente, reclama do atraso de seus pagamentos, mas quando os cheques chegam até sua casa, ele rasga um por um e joga fora. O importante não é o dinheiro naquele momento, mas sim, falar com a mulher do serviço de aposentadorias todos os dias. Contam coisas que lhes incomodam, dão risada, fala da sua solidão, e aprende a plantar uma semente de abacate. Moses só quer nesse momento levar uma vida normal. Ficar com a mulher que ele fala pelo telefone, mas ainda não conhece pessoalmente, e construir uma família. Tudo vai bem, quando sua casa é invadida por uma equipe especializada em matar pessoas. Moses, por ser o melhor dos melhores que já passou pela CIA, consegue sair dali, mas há um problema; rastrearam as ligações que ele fez para a mulher do serviço de aposentadorias, e ouviram todas as conversas que teve com ela durante meses. Depois de tanto tempo conversando, Frank Moses está apaixonado, e não pode perdê-la. Como ele corre risco de vida, ela também corre, por esta razão, precisa protegê-la. No início a mulher não pensa assim. Mas com o tempo às coisas vão mudando. Na intenção de sair vivo de toda aquela situação, precisa saber quem está querendo lhe matar, por isso, procura seus amigos de longa data, companheiros da CIA já aposentados. Encontra-se em situações inusitadas com Joe (Morgan Freeman), Marvin (John Malkovich) e Victoria (Helen Mirren).
O filme consegue prender sua atenção do início ao fim. Não há um ponto onde você pensa em jogar a paciência para o alto, ou até mesmo dormir. John Malkovich está muito engraçado no filme, e faz o amigo cômico de todos que ali estão. Bruce Willis não tem tantas piadas na manga como em Duro de Matar, está mais sensível, talvez apaixonado de verdade por Sarah. Morgan Freeman mostra a mesma calma de outros filmes, e novamente o companheirismo e o amor pelo próximo se fazem presentes. Helen Mirren se mostra engraçada em vários momentos, e quando você pensa que ela vai entregar os pontos e acabar com tudo, o inesperado acontece.
Um filme muito bom para quem gosta de ação, um bom roteiro, uma boa direção, boas atuações e piadas inesperadas que surgem quando você menos espera. Gostei muito.
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