''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O INÍCIO do ANO de 2013


PARA MUITOS brasileiros o ano começa só depois do carnaval. Para outros o ano começa só depois da Páscoa, mas para a grande maioria, o ano não acaba, é no máximo um dia em casa (1 de janeiro) e acabou, o trabalho continua. Por qual motivo o mundo se apresenta dessa forma? Por qual motivo uns tem tantas folgas e uma condição de vida melhor do que aqueles que trabalham todos os dias, e não conseguem ter? Diante dessa dúvida sociológica, fiz a mesma pergunta a três pessoas da sociedade onde vivo, e que tenho acessibilidade constante, então vejamos o resultado.


PRIMEIRO, perguntei ao meu vizinho Celso, que está entrando na carreira política há alguns anos. Celso já foi cinco vezes candidato a síndico do condomínio e duas vezes candidato a vereador, ainda não ganhou em nenhuma das ocasiões, mas a carreira está sendo feita.
De acordo com ele, ''isso acontece devido a desigualdade social existente no nosso país''. Genial, um político nato, não respondeu nada e a resposta pareceu inteligente. Muito bom. Em segundo lugar perguntei para a proprietária da padaria da esquina, ou seja, uma legítima representante da burguesia local. De acordo com Dona Patrícia, ''isso só acontece por que tem muita gente que não gosta de trabalhar, muito menos estudar, se todos estudassem e trabalhassem, com certeza essa realidade seria diferente''. Bom também, é mais fácil culpar a falta de estudo de alguns do que tentar entender a razão pela qual ela não pode, ou não quis estudar. E por fim, perguntei para o meu eterno amigo João Carroceiro, como um representante da classe C. Segundo João ''o que há no nosso país é a falta de consciência de cada um. O rico não é somente rico por que ele nasceu rico, as vezes não, as vezes ralou muito para chegar onde chegou, mas ninguém vê isso. Todos só veem o que ele tem hoje, e não o quanto ele pastou para chegar onde chegou. Geralmente quem faz esse questionamento é aquele que não tem muito, ou não tem nada. Por isso é mais fácil acusar aquele que hoje descansa, do que tentar fazer o mesmo que ele fez para que no futuro possamos também descansar''.


Por fim, resta-nos, não privilegiados locais a ponto de só começar o ano depois de março, trabalhar, e muito, para que um dia, segundo João, possamos estar na mesma situação que àqueles.

Fonte das imagens: google.com.br / Duke

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