''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

GARCIA, o néscio

Mais uma sequência de façanhas de GARCIA, o néscio... Eu estava num momento de inspiração.

GARCIA, o néscio

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bravura Indômita

O filme Bravura Indômita, dos irmãos norte-americanos Ethan e Joel Cohen, que concorre ao Oscar na noite de hoje (27/02/11) representa não somente o cinema independente norte americano, mas também um estilo curioso de contar uma história que leva o pública a pensar em alguma coisa após ver o filme. O novo longa-metragem dos irmãos Cohen é uma reedição do clássico faroeste de mesmo título, protagonizado em 1969 pelo astro John Wayne, e que recria a história da jovem Mattie (Hailee Steinfeld), de 14 anos, que procura o assassino de seu pai. Jeff Bridges, Matt Damon e Josh Brolin também estão no elenco da obra.
A fotografia do filme é belíssima, uma marca dos filmes dos irmãos Coen. Isso nunca ninguém questionou, por muitas vezes as críticas estão ligadas ao conteúdo dos filmes que dirigem. Agora apresentam um faroeste, talvez para tentar mudar um pouco a fama deste estilo há bastante tempo cultuado, mas em baixa nos últimos anos. Nesta história, Mattie Ross (Hailee Steinfeld) começa contando como perdeu o pai, aos 14 anos, assassinado a sangue frio por Tom Shaney (Josh Brolin). Apesar da idade, Mattie demonstra empenho, coragem, inteligência e audácia ao dar início à busca pela vingança de seu pai. Acaba escolhendo Rooster Cogburn (Jeff Bridges), uma espécie de ''policial federal'', para ajudá-la em seu torturante caminho. Cogburn precisa da grana, então acaba aceitando. Junto deles surge LaBoeuf (Matt Damon), um policial texano que está atrás de Shaney por este ter matado outro homem. Depois de ter matado um cachorro, matou o tal homem, dono do cachorro; por reclamação, e devido a isso, deveria ser punido.
O filme apresenta um cenário incrível, cujas locações permeiam o imaginário norte americano. Um ambiente de desolação, de espaços vazios, onde a vastidão do deserto não é mero jogo de contrastes com a miudeza dos personagens. Deserto, poeira, unhas sujas, dentes podres, sangue e vísceras; tudo isso vai formar uma história tensa, com humor, sangue, e mais um pouco de tensão.
LaBoeuf (Matt Damon) desentende-se com Cogburn e acaba abandonando ele e Mattie. Isso acontece em alguns momentos do filme, mas como um cara que quer realizar a obra que começou, ele sempre acaba voltando para junto daqueles que lhe toleram. Na segunda vez que se separam, ele estica a mão para a garota, desejando-lhe boa sorte e um adeus, ela não lhe dá a mão. Ele vai embora mesmo assim, mas acaba voltando, voltou porque ainda queria matar Shaney ou porque tinha a necessidade de estar junto de Mattie e Cogburn? O filme num determinado momento coloca o coadjuvante como protagonista, e é aí que está a arte do roteiro dos irmãos Coen.
Sem dúvida uma obra inesquecível, para pensar, assistir novamente, e aprender um pouco sobre como ter bravura nos dias atuais...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O TURISTA

Johnny Depp aparece na tela pela primeira vez como um cara sofrido. Um alguém que quer esquecer a perda de um amor. Apresentado como professor de matemática ele é envolvido pela mulher Jolie que se atira em cima do cara sem pensar duas vezes. Qualquer ser humano do sexo masculino, que nunca atraiu as atenções de uma mulher como Jolie, acharia tudo muito estranho, mas o tal professor adquire para si a sorte grande. O turista americano, interpretado por Johnny Depp, passa o tempo todo flertando com a estrangeira, Angelina Jolie. Quem poderia imaginar que Frank (Depp) iria despertar alguma coisa no coração de Elise (Jolie). Por fim, uma rede de intrigas e um vai e vem no roteiro, um pouco confuso, fez deste filme algo curioso de se ver na tela. Não há como, até certo ponto do filme, acreditar que aquela espécie de mané, interpretado por Depp, pudesse oferecer qualquer risco para quem quer que fosse. Usando como cenário Paris e Veneza o cara deixa bem claro o que é ser estranho quando compra um terno branco, e frequenta um lugar onde todos os homens estão usando terno escuro. Isso é mais do que chamar atenção, é ser o centro do centro de todas as atenções.
Depp tenta mostrar na tela o que é ser um bom ator, mas em determinados momentos não consegue fazer muita coisa. Se para ser um bom ator é ''enganar'' o outro interpretando aquilo que é o oposto de você, Depp não consegue fazer isso muito bem neste filme. Em algumas cenas ele nem parece o grande ator que é, em outras, me lembrei muito do Jack Sparow. Impressionante como ele anda igual ao Jack, talvez isso seja uma maldição pirata. O final do filme deixa aquele ar de continua, ou, por que não fizeram mais meia hora de filme, talvez para explicar um monte de coisas que ficaram pendentes no roteiro. Jolie tem a interpretação dela marcada por momentos. Movimenta-se bastante, anda, sorri e expõe por alguns momentos aquilo que seria o ''enganar'' a quem assiste. A mulher obedeceu bem as marcações feitas pelo diretor, além da beleza que ela apresenta na tela, mas isso não é suficiente para transmitir uma química com Depp. Os dois parecem não se entender. Há alguma coisa que não transforma aquele casal na dupla perfeita. Uma pena, pois Depp e Jolie deram o máximo de si, Jolie chegou a fazer aulas para estudar o comportamento da mulher europeia, mas a direção fraca de Florian Henckel von Donnersmarck, que está longe de ser o mesmo diretor que ganhou o oscar pelo filme ‘A Vida dos Outros‘, exclui qualquer forma de entrosamento ideal.

Neste filme o roteiro tem como finalidade enganar os espectadores com personagens dúbios, apresentando a velha fórmula dos filmes de espionagem. Desde o começo, quem assiste a esta produção é envolvido numa trama onde se cria uma expectativa pelo encontro com o famoso ladrão Alexander Pearce. Um monte de agentes federais e gangsters ficam procurando o cara por todos os lados, mas somente Elise pode encontrá-lo e fazer o elo entre ele e o governo. Por fim, parece que falta alguma coisa quando o filme acaba.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

HINO NACIONAL cantado por brasileiros...

Algum palmeirense colocou o símbolo do corinthians ali do lado só pra brincar com a própria sorte, fazer o quê...

POR QUE as mulheres se divorciam?

Novamente é ver para crer... E fazer comparações.

O MELHOR DE TODOS OS COMERCIAIS... que ideia, puxa vida, que ideia...

É ver para crer, sem mais comentários a respeito, isso é um comercial caro e genial...

COMERCIAL SEM NEXO - mais um capítulo daquilo que não tem muita lógica

O cara é um ator famoso, e ele tenta vender uma espécie de enérgico... Enfim, é ver para crer. Não teria um pingo de necessidade dele ficar mexendo os músculos na frente da câmera, ô coisa irritante.

COMERCIAL daqueles que você fica se perguntando: como eles fizeram isso?

NÃO DESPERDICE - comercial genial...


domingo, 20 de fevereiro de 2011

CAÇA as BRUXAS

O filme se passa no século XIV, onde cavaleiros levam uma bruxa suspeita de ser a fonte da Peste Negra, doença que assola toda a Europa naquele momento, até um monastério comandado por monges detentores do livro de Salomão. As palavras poderosas do livro estão em latim, e quando pronunciadas, podem levar a crer que qualquer coisa ruim não fica perto para ouvir, assim o filme nos leva a crer. Embora esteja cheio de efeitos especiais e tudo parece cair numa velha historinha contada por aquele amigo malvado da nossa infância, o filme não cansa. Quem assiste é conduzido do começo ao fim a acreditar na inocência de uma alma, até então injustiçada, pela igreja que tanto matou naquele período. É um caso onde a realidade e a fantasia se encontram bem divididas na tela, a ponto de não fazer nenhum ser humano que no cinema está, chegar em casa e procurar para baixar na internet o livro de Salomão.

Nicolas Cage interpreta Behmen, melhor amigo de Felson, interpretado pelo ator Ron Perlman. Stephen Campbell Moore ficou com o papel do padre Debelzaq, que num determinado momento aparece como bonzinho, em outro momento cria uma certa repulsa em quem está assistindo ao filme, mas no fim, tudo se resolve. O papel da garota ficou com Claire Foy.
O orçamento de Produção ficou em US$ 40 milhões de dólares, o incrível é que diferentemente de algumas produções, nesta você vê os 40 milhões na tela. O filme Caça às Bruxas foi rodado em países como Áustria, Hungria e Croácia, em diversas locações. O detalhes impressionam, tanto no monastério como no vestuário e nas vilas medievais. Destaque para a maquiagem dos doentes de lepra; perfeito e nojento. Como curiosidade basta lembrar que este filme é o segundo trabalho do diretor Dominic Sena com o ator Nicolas Cage, a primeira vez que trabalharam juntos foi no filme 60 segundos (2000). O lançamento do filme estava previsto para o primeiro semestre de 2010, mas, teve seu lançamento adiado para 7 de janeiro de 2011, nos Estados Unidos.
A história acontece quando Behmen (Nicolas Cage), um cavaleiro que se sente mal ao matar uma mulher e ver crianças mortas pelo chão, resolve mudar seu destino. Depois de vários anos lutando nas Cruzadas, perdendo e ganhando algumas batalhas, muitos amigos e até mesmo a fé, decide que não irá mais seguir a igreja pela qual defendia. De volta à sua terra natal, ele encontra uma Europa devastada pela fome e pela peste negra. Neste cenário de destruição ele se une a um grupo de guerreiros encarregados de levar uma garota, suspeita de ser bruxa, para um monastério distante. Não leva muito tempo até o grupo perceber que a jovem possui forças sobrenaturais, na verdade eles estão prestes a enfrentar um mal que vai além de qualquer raciocínio lógico. Vale a pena encontrar uma metáfora que ilustre tal película, como aquela do leão que se traveste de cordeirinho.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CARNAVAL, onde tudo pode e ninguém sabe direito o que fez...

O chamado carnaval chegou, pelo menos na Bahia já, o resto do Brasil ainda vai esperar até a data em março para sair pintando o rosto, vestindo roupas estranhas e bebendo tudo que tem direito. Embora todos os anos sejam feitas campanhas a respeito de bebida e direção, este ano novamente um monte de gente vai se matar no trânsito depois de pular e beber por um bom período antes de sentar no banco de um carro e segurar a direção. Isso está ficando quase normal nos dias atuais. O que é um absurdo, mas enfim.
Olhando para a foto acima vemos homens, que se divertem vestindo roupas não tão masculinas assim. Coisas que acontecem no carnaval, onde em dias normais, conversar com outro homem no banheiro masculino já é considerado para estes como um ato ''afeminado''. Na foto abaixo, homens vestindo peças de roupas femininas que vão além do vestuário, carregam um pênis gigante pelas ruas de uma cidade japonesa.
Embora tenhamos tradições que são difíceis de acabar, e não basta eu e mais uma meia dúzia odiar esta data, que nada vai mudar, e os anormais irão continuar pulando, bebendo e gritando feito imbecis de corpo maior; ainda assim me impressiono quando comparo uma foto do nosso festival, chamado de carnaval, com a foto do chamado Festival da Fertilidade, ocorrido no Japão.
O festival japonês, chamado de Kanamara Matsuri, ou festival do falo de aço, é realizado há cerca de 40 anos. Os símbolos que representam o templo são os órgãos sexuais masculino e feminino. Popularmente conhecido como festival da fertilidade, o evento atrai muitos curiosos e turistas que se divertem com o que acontece nos desfiles. Os japoneses levam muito a sério todo o ritual. Vestem-se com roupas de mulheres e andam pelas ruas carregando um pênis gigante. Segundo o chefe do evento, num tempo bem distante as prostitutas iam até o local, onde hoje é realizado o desfile, próximo ao templo, e ali pediam proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Embora pareça tudo uma grande farra, o festival, há seis anos, promove campanhas contra a Aids, distribuindo entre as pessoas panfletos e camisinhas. Pensei mais de 2 mil vezes em fazer um trocadilho, ou escrever aqui uma piada, com os japoneses carregando o tal pênis gigante; mas consegui suportar a vontade e não vou dizer nada a respeito...
Neste festival japonês é possível encontrar tudo sobre os órgãos sexuais. As formas dos órgãos sexuais masculino e feminino podem ser vistas por toda parte, mas em maior quantidade representações do pênis, que coisa. É mais que normal e comum encontrar órgãos sexuais em ilustrações, doces, lembrancinhas e esculturas. Três pênis gigantes chamam atenção do público. Dois deles, um negro e outro cor de rosa, são carregados pelas ruas em pequenos andores. Os visitantes do festival ainda aprendem a esculpir pênis em nabos e cenouras. O templo, destinado a tudo isso, foi construído há mais de 150 anos, no chamado Período Edo, que ocorreu do ano de 1603, estendendo-se até o ano de 1867. Os monges do templo também divulgam uma história folclórica sobre o Deus local. Com fonte de Ewerthon Tobace, enviado da BBC Brasil a Kawasaki no Japão; segundo a lenda, ''um demônio com dentes afiados teria se escondido na vagina de uma jovem e castrado dois homens durante a noite de núpcias. Então, um ferreiro teria construído um falo de aço para quebrar os dentes do demônio''. Que danadinha esta jovem não, ''dois homens durante a noite de núpcias''. E fica a dúvida, como o ferreiro convenceu a moça de deixar ele colocar um falo de aço lá? Sabendo que ele construiu o falo de aço e não possuía o falo de aço, talvez ela não tenha tido três homens numa só noite, por fim, é problema dela. Devido a isso o festival também leva o nome de ''falo de aço''. Enfim...

RESOLVENDO PROBLEMAS - fontes seguras de arrecadação para alguém

Os meios eficazes da propaganda, afinal, como dizia Joãozinho Marília, ''a popaganda é a alma do negócio''. E como disse o mesmo Joãozinho, ''Se nenhum desses daí resolvê o seu poplema, então ninguém vai resolvê''.

HITLER em 3D

Com reportagem de ANA PAULA SOUSA, enviada especial da Folha.com, a Berlim, publicada em 16 de fevereiro de 2011; filmes rodados em 3D, na Alemanha pré-nazista, foram encontrados nos arquivos federais de Berlim. A informação foi divulgada hoje pela edição da revista "Variety" que circula especialmente na Berlinale. Segundo a publicação, dois filmes de 30 minutos cada, em preto-e-branco, foram encontrados pelo diretor australiano Philippe Mora, que está preparando um documentário sobre o uso das imagens no nazismo. O que mais surpreendeu Mora, neste caso, foi a tecnologia usada nesses filmes de propaganda. O 3D, na década de 1930, não era usado sequer em Hollywood. O formato, que agora é coqueluche, começou a ser testado pela indústria norte-americana e chegou até a gozar de certa popularidade na década de 1950. "Eles foram feitos por um estúdio independente para o ministério da propaganda comandado por Goebbels", contou o cineasta à Variety. As imagens, logicamente, serão incoporadas ao documentário de Mora.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

GARCIA, o néscio

QUERIDAS MÃES DE ANTIGAMENTE

Minha mãe também me educou assim! Sendo esta a última postagem antes da saga GARCIA, o néscio, confesso que senti saudade do tempo que tudo isso acontecia. Embora hoje, esta forma de educar o filho, seja condenada pelos educadores de plantão, psicólogos, e demais defensores de menores incapazes; isso funcionou com muita gente, principalmente comigo. Devido a esta forma de educação que minha geração teve, hoje em dia não saímos por aí sequestrando a namorada e torturando, calculando a morte dos pais, ajudando bandido a sequestrar a mãe, não aproveitamos de outrem, não pegamos o que não é nosso, nem saímos matando os outros, etc., etc., e etc.. A quase totalidade das frases deste post recebi por e-mail, sem créditos, não consigo oferecer os louros.


Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO...
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"


Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...

"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"

Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!"

Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!"

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"


Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...

"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."


Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...

"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO QUE ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"


Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...

"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"


Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA a COMIDA!"

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOQUO...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ...
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS...
"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."


Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"


Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"

Obrigado minha Mãe, muito obrigado; Mãe !!!

Eu não virei bandido.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O TEMPO e o SEM TEMPO

Embora o homem sem tempo não tenha tempo para resolver tais problemas, peço paciência aos meus dois leitores. Devido a problemas na transmissão de uma caixa para outra não foi possível ainda cumprir a promessa dos posts relacionados ao personagem Garcia... Sinceras desculpas por isso.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

RONALDO, sem comentários

Não vou falar o que todo mundo está falando por aí, até porque fiz um pacto com o espelho, certa vez, de não comentar nada sobre futebol por aqui, mas enfim... Encontrei um desenho sobre o homem e decidi postar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

GARCIA, o néscio

Certa vez eu estudava tranquilamente em minha carteira, na faculdade, quando alguém chegou. Era um ser humano estranho, que se auto considerava o próprio Deus na terra. Os dias foram passando e aquela praga não saía do meu lado. Cheguei a pensar num determinado momento da minha vida: ''o que fiz para merecer tal pessoa cravada na minha unha?'', não obtive resposta de ninguém que fosse. Este ser humano arrogante, chato, que acredita saber tudo sobre todas as coisas e tudo sobre todas as pessoas, transformara-se numa mala sem qualquer ponto para segurar. Não há como não se irritar ao ouvir tais mentiras ditas por ele, ou tais declarações de um ser humano tão tonto e néscio, como definiu muito bem um antigo professor do lugar onde eu estudava. Dias atrás pensei no néscio. Fiquei com aquilo na cabeça e não entendia por que tinha acordado pensando em tal criatura, sendo que não o via mais por um bom tempo. Fui trabalhar e acreditei que iria encontrar a besta quadrada em algum caminho do meu percurso. Mas, o inesperado aconteceu. Ao chegar no trabalho fui comentar com uma amiga, que eu havia acordado com uma imagem na cabeça, e estava lembrando de um determinado imbecil. Não sei por qual razão eu disse isso para ela, mas acabei falando. Ao terminar de contar algumas peculiaridades sobre o néscio, ela comentou que estudou com um cretino de mesma altura. Ao falar o nome do chato que ela estudou, para minha surpresa era o mesmo imbecil. Eu não acreditei. Ela me levou até a recepção do lugar onde trabalho e me apresentou ao funcionário que lá passa as tardes e noites. Ela me explicou que este funcionário entrara na faculdade um ano antes que ela, e que também conhecia o imbecil, para minha surpresa, era verdade; o chamado ''Deus'' da inutilidade era conhecido por todos. Nascia a mais nova lembrança do Néscio. Fiquei boa parte da manhã processando tudo aquilo, e quando fui para casa, pensei: ''não era uma coincidência eu pensar na mula, alguma coisa iria acontecer''. Acomodado em meu canto de criação, na casa onde moro, criei um novo personagem de história em quadrinhos, GARCIA. Inspirado num imbecil real, 90% das aventuras que vão se seguir nos quadrinhos aqui apresentados, são criação livre da minha pessoa, imaginando o que o determinado ser humano faria em situações diversas; por outro lado, 10% são situações reais, transformadas em tirinhas. Com vocês, apresento o protagonista de uma fase estranha da minha vida, protagonista este, que irá ocupar quase a totalidade do espaço deste blog a partir de hoje, ou até quando as ideias não surgirem mais... Em cena, GARCIA, o néscio.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

GENTE ESTÚPIDA QUE me cerca, me persegue, e insiste em andar perto de mim

O trabalho começou, eu tinha pouco tempo para sair correndo de casa e ir ao banco fazer um depósito. Trata-se de uma agência bancária conhecida, até certo ponto, a propaganda diz que tal empresa é ''certinha'', hoje percebi que não. Ao chegar no banco, logo que entrei pela porta um senhor me olhou e assoviou. Eu não olhei para ele, por que não me chamo ''fiu iiiiiii'', por isso continue andando. Parei próximo ao caixa eletrônico e vi que uma senhora se batia para tentar sacar o seu dinheiro da máquina. Olhei para os lados e vi uma funcionária do banco, encostada na porta eletrônica conversando com o guarda boa pinta. Que merda, pensei. Chamei a menina para ajudar a velhinha. A guria veio andando numa má vontade desgraçada e chegou perto da senhora. Com conhecimento inútil para sequer grampear papel, a vaca que pasmem, trabalha no banco, disse para a senhorinha que não podia resolver o problema dela, e que ela teria que se dirigir ao caixa. Pelo amor de Deus, eu entrei na conversa e falei para a vaquinha: deixa que eu ajudo a mulher. A anta nem questionou, voltou para perto da porta eletrônica e continuou conversando com o guarda. Naquele momento pensei; isso vai ser um passeio no lodo. Mesmo assim continuei a fazer o que tinha me proposto a fazer. A mulher sacou seu dinheiro e foi embora. Então, chegou a minha vez. Não havia muito que fazer, tendo em vista que naquele caixa eletrônico eu não conseguiria argumentar com a máquina. Saí dali e fui para a máquina de senhas. Logo que parei em frente à máquina, o mesmo senhor assoviou de novo para mim. Desta vez olhei para ele, e ouvi o ancião com uniforme do Banco me dizer:
_ Não é para tirar a senha daí, é para pegar com a moça ali na mesa._ apontou para o lugar.
Andei até lá e mulher me perguntou o que eu queria, fiquei com vontade de dizer que queria um prato de arroz com feijão, mas disse a verdade. Ela pegou um papel em branco e ali colocou uma senha com tinta de caneta azul. Entregou-me o papel e disse:
_ Você terá que subir as escadas e ir até as mesas de atendimento, lá você será atendido.
Subi as escadas, enquanto isso olhei para o relógio, eram 14:49 da tarde. Logo que entrei no salão, encontrei uma cadeira vazia e ali fiquei. Entra gente e sai gente. Fui chamado as 16:15 para resolver meu problema. Eu não aguentava mais ficar ali. Logo que me acomodei na frente da mulher, uma outra funcionária anta, expliquei qual era o problema. A mula olhou para mim e disse:
_ Sua agência é aqui?
Sem ter por que mentir, até por que seria desmascarado mais cedo ou mais tarde, disse a verdade:
_ Não, minha agência fica do outro lado da cidade, esta daqui é mais perto da minha casa. Por isso eu vim aqui.
A menina burra me devolveu o papel e falou em tom grosseiro:
_ Então eu não posso fazer nada. Só na sua agência você pode resolver isso.
Eu não tenho conhecimento nenhum de banco, mas pensei naquele momento, pra que serve esta coisa chamada internet então? Para nada? Questionei a puta.
_ Que eu saiba o sistema é todo interligado, é possível resolver por aqui, sem que eu vá até a outra agência. Afinal, eu já estou aqui mesmo. É só entrar no sistema, eu tenho aqui na minha mão o depósito que efetuei, e pronto. Fiz a transação na mesma rede do banco.
Irredutível a anta me encarou e começou a falar alto, talvez tentando chamar a atenção do segurança que me olhava. E ela conseguiu, ele veio andando até a mesa.
_ O que tá acontecendo aqui?
_ Este cliente não entende que não posso resolver o problema dele.
_ Não é isso..._ fui eu explicar para o guarda._ Eu estou explicando pra ela que o sistema do banco é todo ligado por internet, é possível resolver por aqui.
Não demorou nada e chegou uma das responsáveis pelo lugar.
_ O que está acontecendo?
_ Este senhor está dizendo que não sei fazer uma transação pela rede de internet._ disse a mula.
_ Não é isso, eu quero resolver um problema e ela disse que não é possível resolver nesta agência, somente na agência que eu tenho conta, do outro lado da cidade.
_ Não vai dar para resolver nada hoje, o sistema é desligado as 16:05 da tarde, volte aqui amanhã daí resolveremos o seu problema._ no final deste papinho cretino, a vagabunda sorriu pra mim, demonstrando bom atendimento.
Bom atendimento uma ova, eu esperei mais de uma hora naquele banco para nada. Isso não poderia ficar assim. Saí de lá e desci as escadas, ainda muito enfurecido, mas nem por isso pensei em maltratar alguém ou fazer mal para quem quer que fosse. Logo que cheguei na parte de baixo do prédio, a porta estava fechada. Olhei para o guarda e pedi para ele abrir, que eu queria sair. Ele me disse que eu não poderia sair por ali, pois já havia trancado a porta, neste caso eu deveria sair pela porta lateral que ficava a 50 metros de onde eu estava. Sem problemas para minha pessoa que graças a Deus tenho pernas saudáveis, pelo menos nesta altura da vida, mas e os dois velhinhos com bengalas, apoiando-se nas paredes e um rapaz na cadeira de rodas; o que houve com eles? Tolerância zero do banco. Todos devem sair pela outra saída, sem choro nem reclamações. Ao chegar no ponto do transporte coletivo quase fui atropelado na entrada do ônibus; assim como quase caí de boca no chão, na saída do carro, logo que ele chegou perto do lugar onde moro. Desci do veículo e fui tomado pela chuva, mas não me molhei tanto quanto a quantidade de água arremessada em mim por um carro que passou em alta velocidade bem próximo a calçada destinada aos pedestres.
Saldo do dia: uma gripe encubada, dezenas de coisas que deixei de fazer, um pouco de raiva acumulada em relação ao banco, uma ligação para a Ouvidoria do banco contando o que houve e dando o nome dos funcionários inúteis que pensam que me atenderam, e um pouco menos de dinheiro para o vale transporte de amanhã.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Diário da IDADE DA PEDRA registrado no papel

O aluno entra na sala, acomoda-se em sua carteira, olha para o professor, e o professor faz um sinal, utilizando-se de caneta azul ou preta, no nome daquele aluno indicando que ele ali está, ou seja, não faltou à aula. Assim também acontece quando este aluno tira uma nota em uma prova, num trabalho, ou até mesmo comete alguma alteração no ambiente escolar. Tudo é registrado ali. O controle de presença é feito numa coisa que alguns chamam de Diário de Classe, e outros chamam Livro de Chamada, em resumo, o fim é o mesmo.
Eis então que o professor termina a primeira parte do livro. Ele cometeu um único erro, um deslize, afinal, é um ser humano como qualquer outro. Mas, não tem perdão. Parece que neste momento imagino um inquisidor olhando para os olhos do professor e falando com a boca cheia de fogo: ''Você cometeu um erro professor, e isso não pode ficar assim, por isso, irá refazer tudo que fez de errado até agora... Ou melhor, irá refazer todo o seu trabalho, para que não erres mais, e um detalhe, sem rasuras, se não fará de novo''. E desta forma, o professor passa o livro a limpo. Alguns se negam a fazer o que fora pedido, outros compram briga, e tem ainda aqueles que fazem sem reclamar. No final, como sempre acontece, alguma força do além aprova boa parte dos alunos que estão frequentando a escola, e estes livros, chamados de diários de classe, são arquivados num porão sujo, cheio de coisas estranhas indo e vindo o tempo todo.
Não quero dizer aqui que o registro não é importante, claro que é, mas não da forma como é feito. Se o coitado do professor preenche um x torto, ele deve pagar por isso? Que estranho, por que o mesmo não acontece com as centenas de milhares de alunos que escrevem coisas erradas por aí? Se temos uma constituição que diz termos direitos iguais, talvez então esteja na hora de começar a aplicar estes direitos, ou o professor não tem o direito de errar também?
Voltando ao raciocínio do erro. O professor errou. Existem milhares de formas de arrumar aquele erro, mas não, nenhum deles é eficiente para quem vê tais livros. O erro deve ser ignorado e pago com a exclusão daquele Diário de Classe. O professor deve deixar de lado seus estudos, suas leituras, suas tarefas fora da escola, suas atividades dentro da escola, para passar o livro a limpo. No fim, entrega-se este mesmo livro para alguém, e este alguém, com todo cuidado do mundo, coloca num porão sujo, para que ele cumpra seu prazo de vida de cinco anos inúteis.
A pergunta que não quer calar, por que em outros colégios, também pertencentes ao Estado do Paraná, que estão nos centros das grandes cidades, este sistema chamado por muitos de arcaico, não é mais utilizado? Não há resposta. Alguns diriam, eles implantaram o que acharam mais fácil. Claro, seria o mais óbvio, mas e nós que estamos na periferia? Por que não implantamos o que achamos também ser mais prático e rápido? Porque não podemos, é a resposta. Os diários são enviados para a escola, e informações de como preenchê-los surgem de cinco em cinco minutos nos e-mails do colégio. Corre-se o risco de escrever uma informação a caneta, ao meio dia, e ver seu livro ficar errado as 13 horas, pois uma nova informação desmentindo aquela anterior acabara de chegar. A partir de então, eis que o professor deve arrumar o ''seu'' erro. Como é comum nas escolas, a culpa é do professor, sempre. Se o aluno não estuda, o professor não ensinou. Se o aluno não entende, o professor não sabe explicar. Se o aluno não entrega trabalhos, o professor está pressionando e perseguindo ele. Se o aluno quebra o colégio, o professor não cuidou dele da forma correta. Se o aluno interrompe a aula o tempo todo, o professor não o motivou. Se o aluno bate no amigo, o professor não separou os dois. Se o aluno mata outro aluno, o professor não percebeu que ele tinha algo suspeito e perigoso na bolsa. Se um aluno agride ao professor, o professor o irritou. Se o professor agride ao aluno, ele é exonerado e o aluno continua na escola, contando vantagem na hora do recreio, como sendo o ''tirador'' de professores ''malas'' daquele lugar.
O Diário de Classe além de custar uma boa quantia de dinheiro para o Estado, é uma perda de tempo para a vida do professor. Tanto pela burocracia do seu preenchimento, como pelas informações registradas ali. Quem garante que uma nota, uma falta, um conteúdo não pode ser manipulado? Ninguém. Por isso não vejo lógica em tanta preocupação para nada. Talvez seja esta ''preocupação'' excessiva que dê sentido à vida de tantas pedagogas e pedagogos infiltrados entre nós.
Em um dos maiores colégios do Estado do Paraná o Diário de Classe na forma como conhecemos inexiste. O que existe é uma pasta, com referência para cada turma, e dentro desta pasta, uma folha de papel sulfite para cada professor. Ali o professor coloca as marcas de presença, os conteúdos e a nota que determinado aluno tirou. Sem maiores problemas. Na hora de entregar as notas na secretaria, apenas destaca o canhoto com as notas, e para lá o conduz. Pronto, ninguém passou mal, ninguém precisou discutir por não querer passar nada a limpo, e no fim o Estado saiu lucrando neste colégio, pois ao final do ano, terá arquivado quatro folhas de papel sulfite para cada disciplina, a um custo muito baixo. Em tal colégio, a cada bimestre o professor utiliza uma folha para seu registro de aula. Bem diferente das montanhas de livros arquivados em lugares estranhos nos demais colégios espalhados por aí. Do que adianta economizar com alguns, e não facilitar a vida de outros? No final de tudo isso... Viva os direitos iguais.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

''TOLIMA desclassifica o GORDO'' - manchete de um jornal das Américas

Uma vez eu fiz um combinado comigo mesmo que não postaria nada de futebol neste espaço, mas desta vez tenho que romper com a minha pessoa e fazer pelo menos um mísero comentário. Acredito eu, assim como Lima Barreto acreditava, que o futebol não deveria ser levado tão a sério, e que por fim, deveria parar de existir. O Escritor Lima Barreto, o qual admiro profundamente, chegou a promover a formação de uma Liga Brasileira Contra o Futebol, pois considerava "o tal jogo de pontapés" um signo de regressão à barbárie. Concordo com ele, em vários pontos, sem dúvida alguma concordo com ele.
O que vemos na derrota de um time para outro time? Jogadores tristes que baixam suas cabeças e vão embora, pensando em corrigir as falhas e vencer numa próxima oportunidade, ou, uma espécie de versão tropical daquilo que está acontecendo no Egito? A resposta fica com a segunda opção. Pedras voando, pedaços de madeira caindo na cabeça de quem ousasse entrar na frente, ônibus chutado, esmurrado, e ''agredido'' por pedaços de madeira. Polícia correndo para todos os lados tentando arrumar um pouco o ambiente, enquanto poderiam estar fazendo algo mais útil em outros cantos da cidade. Por fim, a pergunta: o que leva uma ''besta semi civilizada'', como disse muito bem George Carlim, a fazer o que fazem após verem seu time perder para outro time? Fazem todo tipo de coisa, inclusive odiar um jogador que já foi amado por eles mesmos... Estranho, muito estranho.
O jogador ganha milhões por ano, o torcedor, quando muito, ganha o suficiente para pagar imposto de renda; mas pouquíssimos alcançam a marca de ganhar milhões por ano, enfim, o jogador ganha milhões, o torcedor não ganha milhões. O torcedor fanático é aquele que tem falta de algumas coisas básicas em casa, como o leite do filho, o arroz, o feijão, e de vez em quando uma carne. Muito bem. Este mesmo torcedor ganha uma quantia em dinheiro que gira em torno de um salário mínimo, atualmente 510 reais. Uma entrada de jogo de futebol varia entre 30, 40, 50 e 60 reais, até mais que isso, quando não é um clássico ou um chamado jogo muito importante. Ah sim, e esta cotação é para o futebol masculino, o futebol feminino tem entradas que vão de 5, 10 e 15 reais, se a jogadora Marta não estiver em campo, caso contrário, lucram com a habilidade dela também e sobem o ingresso. Voltamos ao raciocínio do início. Um trabalhador tira do seu salário mínimo 30 reais para ir ao jogo no domingo, ver a estreia de determinado jogador ou não. Se ele for assistir aos jogos que acontecem nos quatro domingos do mês, ele gastará 120 reais, somente em entradas. Se ele ganha 510 reais e gasta 120 somente em entradas de jogos de futebol, ele precisa se virar com o resto para pagar água, luz, telefone se tiver, e as chamadas coisas básicas que listei acima. E então, ele gasta isso para sentar num banco sem muito conforto, num local não muito protegido dos demais, para assistir ao jogo. No campo, correm trabalhadores que ganham um milhão e meio por mês, citando o caso dos ''grandes'' jogadores de futebol, e quando menos, 130 mil, 500 mil, 780 mil reais por mês. Em times pequenos um jogador ''sem nome'', como dizem, mais, profissional, ganha mil reais, 2 mil, até 5 mil ou 10 mil reais por mês.
Eis que o jogo acaba. O jogador vai para o vestiário, toma um banho, entra no ônibus e vai embora. No outro dia joga mais futebol, pois está treinando, e então tem um novo jogo dali um tempo. E o torcedor? Sai do estádio, encontra uma briga, tem uma pedra atingindo a cabeça de seu filho menor de idade, entra num ônibus, encontra torcedores rivais, o tempo fecha, todos se quebram, alguns vão para o hospital, outros vão para o cemitério, outros vão para a cadeia, e a grande maioria vai pra casa passar remédio nos ferimentos, por que na segunda feira é preciso levantar as 5 horas da manhã para não perder o ônibus que leva ele para o trampo. E no meio de tudo isso tem aqueles que não tem nada a ver com o assunto, que foram até lá somente para assistir ao jogo, que não tem falta de necessidades básicas em casa, e que são apenas consumidores de entretenimento. É o exemplo de estar no lugar errado na hora errada.
Quando o torcedor tem carro a coisa muda de figura, e geralmente tem carro aqueles que buscam apenas o entretenimento; quando este chamado motorista volta para seu carro após ver o jogo, ele pode encontrar seu carro todo riscado, ou pode não encontrar o carro assim que sai do estádio, mas isso é um risco passível de acontecer com qualquer um. Vidro quebrado, pneu furado, porta amassada, capô no chão e motor saqueado, e outras coisas que ocorrem. Até mesmo com um torcedor que estava apenas satisfazendo sua vontade de ir, ver, e voltar pra casa isso pode acontecer a qualquer momento. O pior é saber, depois de uma noite cheia de problemas, com a ida até o estádio e principalmente a volta que faz daquele lugar, que o jogo foi transmitido pela televisão, no conforto do seu lar.
No caso do Corinthians, o time foi desclassificado. Saiu mais uma vez de um campeonato tão desejado por eles, que parece uma missão irrealizável até pelo Ton Cruise; mas, fazer o quê? Matar alguém? Chutar alguém? Enforcar alguém? Isso pode não resolver o problema, as vezes ameniza, mas não resolve, pois já está fora mesmo... Culpar um cara considerado gordo, também não é a solução mais inteligente. Talvez um conselho, uma ajuda, um palpite, enfim, neste caso de futebol, na tentativa de encontrar uma solução para os problemas ocorridos nos jogos, que na minha opinião não tem valor algum e nenhum poder de influência na minha vida e na vida de tantos; fico mesmo com Lima Barreto, uma liga seria o ideal.
Muitos culpam o técnico, brigam com tudo e com todos, se matam, campeonatos vão e o time ganha, campeonatos vem e o time perde, num determinado momento nós te amamos ''Coringão'', num outro momento, nós temos vergonha de você ''Coringão''. Ronaldo é mais um para o ''bando de loucos'', atualmente, Ronaldo é um ''gordo que não vale nada''; no fim, os jogadores continuam ganhando muito dinheiro, não dividem nada com seus ''fieis torcedores'', e os fanáticos ao ganharem uma briga, sentem-se satisfeitos por terem feito a parte deles. Parabéns para aqueles que exibem num churrasco com seus coleguinhas, a camiseta rasgada e manchada de sangue, arrancada do corpo de outro torcedor... Continuem tendo orgulho de serem assim.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O CHARME do filho mais velho sozinho em CASA

A mãe dele saiu... A partir de então começou uma luta constante para encontrar o batom, perdido por um deles...

O CARA que ENCOSTA

E o pior, o pé direito dele não está apoiado, nossa, que perigo...

O SENSO DE HUMOR DE VOVÓ

Ela sempre faz isso, já to ficando sem paciência...

OBESO parido por uma MERETRIZ

Ficou legal, triste é ver o velho afundar os dentes na boca... Problemático, também, quem mandou a maçaneta quebrar?

A ANTA e a ARMA DE FOGO

Se você tem uma coronha que lhe possa arrancar o dente do juízo, pergunto: pra quê ir ao dentista?

A MULHER e a ARMA DE FOGO

É interessante perceber que ela coloca a língua para fora da boca, mas o instrutor fala: ''feche a boca''.

GENTE IDIOTA

O que leva um ser humano ''normal'' ter curiosidade para ver a sua própria bunda fotocopiada? Uma aposta com algum amigo parceiro? Uma aposta com alguma mulher espoleta? Um pouco de ideia de jumento? Um pouco de idiotice contida? O querer encontrar problema onde não existe problema algum? Perder o emprego que sustenta a casa? Arruinar a empresa do chefe de propósito, pensando que ele nunca mais terá uma máquina para fazer cópias? Sei lá... É ver o flagrante e ter uma leve imaginação para pensar como ele explicou a acomodação no ''troninho''...

GENTE IMBECIL

O retrato do que é dividir o mesmo ar que estas mulas respiram. É este tipo de gente que quando cresce e dirige um carro atropela o pedestre na faixa. É este tipo de gente que vai no mercado de chinelinho e sem camisa achando que é o dono do bairro. É este tipo de gente que caminha pelo meio da rua achando que é o dono da rua. É este tipo de gente que pára o carro na vaga para deficientes, e acha que está certo o que ele fez, por que ele é uma espécie de dono de tudo... Enfim, basta ver o vídeo para ter dó dos peixes.

CRÍTICA SEM NEXO DE UMA REALIDADE APARENTE por Vandré Segantini

Mais um desenho da série: ''o que fiz nas férias enquanto assistia as notícias que passavam na televisão?'', enfim, não vou nem responder. Alguns desenhos ficaram grandes demais, outros ficaram tão minúsculos que não havia condições de ler o que estava registrado nos balões. Por fim, choveu, e a inspiração em não publicar nada com chuva se realizou. Sob a luz do lampião fiz algumas coisas que pouco a pouco irão entrar aqui.
Sem mais,
Eu

ALEX PALMILHA no Egito, neste caso, um burro suicida

Hoje recebi notícias de Alex Palmilha. Ainda na ideia de viver a vida como nunca, o sem noção foi para o Egito, disse que sentiu alguma coisa no peito e se encaminhou para lá. O impressionante não o maluco entrar num lugar onde tem gente rezando para sair, o incrível é ele entrar e mandar notícias por e-mail, com uma foto anexada. Ele não está na foto, pois alguém tinha que segurar a máquina para apertar o botão do flash, enfim.
As notícias enviadas por ele daquele lugar chamado Cairo pairam no incrível que não vemos na televisão. Segundo ele tem avião de todos os cantos do planeta ajudando aos imigrantes daquele país, menos um avião do Brasil. A embaixada brasileira até o momento não dá informações concretas sobre o que está acontecendo, apenas fala tudo terminado em ando. Alguns podem chamar isso de gerúndio, outros de irritação. ''Estamos providenciando... Estamos estudando... Estamos pensando... Estamos agilizando... Estamos ligando...''. E por aí vai. Ainda disse Alex Palmilha que cinco brasileiros conseguiram sair do Cairo embarcados em aviões do Governo Português. Ele está instalado na casa de Mahair Zalak, um amigo que ele conheceu na Bahia, depois que saiu do Rio de Janeiro. Ali fizeram um contato imediato e decidiram que alguma coisa deveria ser feita. Não sei em que ele vai ajudar lá, mas o maluco está lá. Não se sabe quando volta, tendo em vista que ele é de veneta. As informações que ele nos traz neste momento é de que, os telefones e a internet já foram religadas. O governo está negociando sua saída, tendo em vista que ainda existe um medo em relação ao que pode acontecer após o chamado ''abandono''. O povo continua se reunindo nas ruas, e a informação dada ontem por uma ''estudante'' mauricinha que acabara de voltar ao Brasil, onde dizia a ''moça'' que os egípcios estariam estuprando mulheres no centro do Cairo, é desmentida por Alex. Segundo ele nada disso aconteceu. O que ocorreram foram fatos isolados provocados por bandidos de momento. Pessoas do mal que aproveitam o caos da situação para fazerem o que bem entendem. Também traz Alex Palmilha uma informação importante a respeito daquilo que a televisão e os jornais estão veiculando como: ''pessoas favoráveis ao presidente atiraram pedras nos manifestantes''. Para Palmilha aquele pessoal não tem nada de favorável ao presidente, são apenas um bando de vândalos aproveitando do momento para brindarem seus oponentes, as pessoas de bem, a fazerem algo de extraordinário para todo o país onde moram.
Alex Palmilha não aparece na foto acima, são apenas outras pessoas que ele fez questão de não dizer os nomes.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CRÍTICA SEM NEXO DE UMA REALIDADE APARENTE por Vandré Segantini

O fato é: o que fiz nas férias, senão ficar olhando para o mundo ao redor! Por fim, desenhei bastante. Escrevi sem parar na parede do quarto; e assisti alguns filmes estranhos. O primeiro desenho feito enquanto eu estava em trânsito estou postando agora, os próximos, virão com o decorrer do tempo. Se não chover é claro...