''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CARNAVAL, onde tudo pode e ninguém sabe direito o que fez...

O chamado carnaval chegou, pelo menos na Bahia já, o resto do Brasil ainda vai esperar até a data em março para sair pintando o rosto, vestindo roupas estranhas e bebendo tudo que tem direito. Embora todos os anos sejam feitas campanhas a respeito de bebida e direção, este ano novamente um monte de gente vai se matar no trânsito depois de pular e beber por um bom período antes de sentar no banco de um carro e segurar a direção. Isso está ficando quase normal nos dias atuais. O que é um absurdo, mas enfim.
Olhando para a foto acima vemos homens, que se divertem vestindo roupas não tão masculinas assim. Coisas que acontecem no carnaval, onde em dias normais, conversar com outro homem no banheiro masculino já é considerado para estes como um ato ''afeminado''. Na foto abaixo, homens vestindo peças de roupas femininas que vão além do vestuário, carregam um pênis gigante pelas ruas de uma cidade japonesa.
Embora tenhamos tradições que são difíceis de acabar, e não basta eu e mais uma meia dúzia odiar esta data, que nada vai mudar, e os anormais irão continuar pulando, bebendo e gritando feito imbecis de corpo maior; ainda assim me impressiono quando comparo uma foto do nosso festival, chamado de carnaval, com a foto do chamado Festival da Fertilidade, ocorrido no Japão.
O festival japonês, chamado de Kanamara Matsuri, ou festival do falo de aço, é realizado há cerca de 40 anos. Os símbolos que representam o templo são os órgãos sexuais masculino e feminino. Popularmente conhecido como festival da fertilidade, o evento atrai muitos curiosos e turistas que se divertem com o que acontece nos desfiles. Os japoneses levam muito a sério todo o ritual. Vestem-se com roupas de mulheres e andam pelas ruas carregando um pênis gigante. Segundo o chefe do evento, num tempo bem distante as prostitutas iam até o local, onde hoje é realizado o desfile, próximo ao templo, e ali pediam proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Embora pareça tudo uma grande farra, o festival, há seis anos, promove campanhas contra a Aids, distribuindo entre as pessoas panfletos e camisinhas. Pensei mais de 2 mil vezes em fazer um trocadilho, ou escrever aqui uma piada, com os japoneses carregando o tal pênis gigante; mas consegui suportar a vontade e não vou dizer nada a respeito...
Neste festival japonês é possível encontrar tudo sobre os órgãos sexuais. As formas dos órgãos sexuais masculino e feminino podem ser vistas por toda parte, mas em maior quantidade representações do pênis, que coisa. É mais que normal e comum encontrar órgãos sexuais em ilustrações, doces, lembrancinhas e esculturas. Três pênis gigantes chamam atenção do público. Dois deles, um negro e outro cor de rosa, são carregados pelas ruas em pequenos andores. Os visitantes do festival ainda aprendem a esculpir pênis em nabos e cenouras. O templo, destinado a tudo isso, foi construído há mais de 150 anos, no chamado Período Edo, que ocorreu do ano de 1603, estendendo-se até o ano de 1867. Os monges do templo também divulgam uma história folclórica sobre o Deus local. Com fonte de Ewerthon Tobace, enviado da BBC Brasil a Kawasaki no Japão; segundo a lenda, ''um demônio com dentes afiados teria se escondido na vagina de uma jovem e castrado dois homens durante a noite de núpcias. Então, um ferreiro teria construído um falo de aço para quebrar os dentes do demônio''. Que danadinha esta jovem não, ''dois homens durante a noite de núpcias''. E fica a dúvida, como o ferreiro convenceu a moça de deixar ele colocar um falo de aço lá? Sabendo que ele construiu o falo de aço e não possuía o falo de aço, talvez ela não tenha tido três homens numa só noite, por fim, é problema dela. Devido a isso o festival também leva o nome de ''falo de aço''. Enfim...