Joaquim José da Silva Xavier é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte, aprendeu esta técnica com seu tio dentista. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, hoje tenente, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português. As ideias iluministas trazidas pelos filhos que iam estudar na Europa, começaram a formar um grupo da elite. Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Sabe-se que tal conspiração foi uma conspiração da elite, sem a participação popular. Os impostos eram os agravantes de toda esta ''fúria''. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade, fato comum com a sociedade mineira da época.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta. O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria acontecer no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento, pois acreditavam quase que utopicamente que ao serem destituídos de seus bens, o povo se uniria com aqueles que conspiravam contra a coroa. Talvez esses chamados conspiradores tenham se esquecido de citar o problema da escravidão, ''esquecido'' por eles, para não levarem prejuízos dentro dos seus interesses.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade... Deles, é claro. O homem enviado ao Rio de Janeiro foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas na teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, denunciou o movimento ao governador, em troca do perdão de suas dívidas. Tiradentes naquele momento já estava no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes. Por ordem da rainha de Portugal D. Maria I. Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
Entrou para a história por ser macho, e não entregar nenhum dos seus chamados ''amigos'', durante todo o tempo que passou na prisão. Em contrapartida, seus chamados amigos, ficaram vivos por um período de tempo maior, mas não ganharam um feriado nacional só pra eles.
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português. As ideias iluministas trazidas pelos filhos que iam estudar na Europa, começaram a formar um grupo da elite. Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Sabe-se que tal conspiração foi uma conspiração da elite, sem a participação popular. Os impostos eram os agravantes de toda esta ''fúria''. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade, fato comum com a sociedade mineira da época.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta. O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria acontecer no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento, pois acreditavam quase que utopicamente que ao serem destituídos de seus bens, o povo se uniria com aqueles que conspiravam contra a coroa. Talvez esses chamados conspiradores tenham se esquecido de citar o problema da escravidão, ''esquecido'' por eles, para não levarem prejuízos dentro dos seus interesses.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade... Deles, é claro. O homem enviado ao Rio de Janeiro foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas na teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, denunciou o movimento ao governador, em troca do perdão de suas dívidas. Tiradentes naquele momento já estava no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes. Por ordem da rainha de Portugal D. Maria I. Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
Entrou para a história por ser macho, e não entregar nenhum dos seus chamados ''amigos'', durante todo o tempo que passou na prisão. Em contrapartida, seus chamados amigos, ficaram vivos por um período de tempo maior, mas não ganharam um feriado nacional só pra eles.