''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O CULPADO

O homem que pilotava a moto entra entre dois carros. Em alta velocidade, acaba esbarrando no retrovisor do automóvel. Perde o controle e cai da moto. O motorista do carro ainda tenta desviar, mas é inútil. O motoqueiro morre. Em alta velocidade, no meio da faixa de separação entre as duas pistas, imprudente e sem pensar no maiores problemas que poderia causar. Colidiu e levou a pior, morreu. O motorista do carro parou para prestar socorro. A população indignada ao ver a agora vítima da moto, caída no chão, tentam linchar o motorista do carro. Não obtendo sucesso, depredam o carro do senhor que viu um motoqueiro tentar atravessar um espaço onde não cabia uma bicicleta adequada para jovens de 12 anos.
O pior ainda estava por vir, mais de dez motoqueiros cercaram o lugar, como uma forma de ''defender'' o amigo infrator e fazer valer a justiça daqueles que ''ganham a vida em duas rodas''.