Um pesquisador testa um remédio que visa retardar os efeitos do mal de Alzheimer. O teste é feito em macacos chipanzés. Um deles desenvolve uma incrível habilidade para resolver problemas. Mas, a danadinha do (a) chimpanzé, que era fêmea e não macho, tem um filho em segredo. Parece novela mexicana, mas é muito mais legal. O filho é escondido na sela onde ela vive. E num determinado momento, quando os ‘’homens humanos’’ chegam próximos à grade, na intenção de fazer alguma coisa com sabe lá Deus quem, digo isso porque nenhum deles sabia que ela tinha dado a luz a um macaquinho, ela surta de uma vez. Como uma mãe que defende o filho que acabou de espancar o seu professor de quinta séria, a macaca fica maluca e sai batendo em todo mundo, como se ela tivesse toda a razão do mundo para fazer aquilo. Sem pensar pula para todos os lados e todo mundo corre, alguns para cima dela, outros para bem longe dela. E o pesquisador que tentava vender o produto para um grupo de burgueses endinheirados, na intenção de que eles continuassem investindo nos testes e na pesquisa, a maluca do (a) chimpanzé aparece quebrando vidro e pulando em cima das mesas, e isso não se faz, pelo menos não dentro de um laboratório. Aí já viu. Um guarda mais exaltado, sempre tem um cara desses num lugar calmo, mas enfim, ele aparece e acaba com a festa. O pesquisador recebe a notícia de que não vai mais receber dinheiro algum e que suas pesquisas ‘’acabaram de acabar’’. Ele fica triste, mas recebe de presente o macaquinho, que resolve levar para a casa dele, temporariamente. Em segredo, leva o macaco para morar com ele, detalhe, na casa onde mora, está o pai dele, doente de Alzheimer. Ao chegar, o pai fica feliz ao ver o novo ‘’membrinho’’ da família e tudo parece se resolver nesta parte do filme. Mas, como uma planta que é regada todos os dias, o macaco cresce. E vira um bicho grande e muito ‘’humano’’. Ele pula dentro de casa e só sai em eventuais momentos importantes, na concepção dele é claro. Por exemplo, quando a corrente de uma bicicleta escapa e o menino, dono da bicicleta não sabe colocar de volta, o macaco precisa mostrar que ele sabe mais que o menino, então sai pela primeira vez, pulando pela janela. O vizinho fica louco ao ver a filha gritando para um macaco chimpanzé que estava dentro da garagem. O dono de César, o macaco; corre para recuperar sua ‘’criança’’. Mas o tempo passa e tudo começa acontecer da forma mais estranha possível. O macaco se machuca, o dono dele o leva até uma veterinária, digo isso pelo fato de ser uma ‘’médica mulher’’. A médica examina o macaco, que com muita lábia nos seus beiços de primata arruma uma namorada para o seu dono, a própria médica. Os dois começam a namorar, o pesquisador num surto de desespero, ao ver o pai sofrendo, testa o remédio no seu progenitor, e o senhorzinho desenvolve uma incrível inteligência, fora a recuperação imediata da doença que sofria. Pelo menos ele parou de quebrar o abajur do quarto. Tudo vai de vento em popa até que o velho começa a ter novamente os sinais do Alzheimer. Ele entra num carro que nem é dele e arrebenta com alguns para-choques. O vizinho fica bravo, e aponta o dedo para ele. O macaco, praticamente nascido e criado no colo do velho com Alzheimer, não gosta daquele dedinho de vizinho no peito do seu ‘’avô’’ e corre para salvá-lo, ou melhor, salta. Arrebenta com o vizinho e aí estava feita a porcaria. Ele é preso, a polícia chega e o suposto pai do macaco perde a guarda do filho querido. O macaco vai conviver com outros macacos, e lá, no cativeiro próprio para macacos que defendem seus avôs quebrando e comendo dedinhos de vizinhos, começa o fervo. Com uma inteligência superior, lidera um grupo, gerando o caos no lugar. Não deixa matar, mas quer o domínio e a liderança de todo o grupo. Por fim, consegue com a ajuda de todos os outros. Talvez o que explica os outros filmes da série, não seja o fato de que os macacos acabaram com a humanidade inteira, nem teriam força para isso, mas sim o fato de um vírus ter dizimado toda a galera que por aqui vivia, deixando as portas abertas para os incríveis macacos falantes do norte. Haja adrenalina. Gostei muito do filme, recomendo para quem gosta desse estilo de aventura; por fim, eu assistiria mais duas vezes, no zoológico, só pra ter mais emoção.
''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''
sábado, 3 de setembro de 2011
PLANETA dos MACACOS - a origem
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