quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A MULHER DO HOMEM SANTO, a SANTA do homem com MULHER
O QUE FIZ COM MEU ACERTO, gastei em coisas menos ruins...
DIA A DIA sem educação, mas eu me ferrei sem ferro
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
EU BEBO SIM, e daí...
MANHÃ COM SOL, um dia depois da bebedeira
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
O VELHO BÊBADO, mais uma do maluco de vermelho.
Texto escrito por ALEX PALMILHA, em 24 de dezembro de 2010
A origem deste tal de Noel vem de um cara chamado Nicolau. O maluco distribuía presentes jogando coisas pela janela e pelas chaminés das casas. Na maioria das vezes estes presentes eram sacos com ouro dentro. Nunca é bom jogar dinheiro para as pessoas, acredito que todos viram o que aconteceu recentemente com um tal de Silvio Santos. Estes tais presentes que o velho Nicolau arremessava nas casas, caíam dentro das meias que as pessoas colocavam para secar nas lareiras. Por isso toda aquela besteira de colocar meinha na lareira e coisa e tal. Coisa de norte americano. Mas agora vem a parte mais maluca de tudo isso. O que a maioria chama de bom velhinho, era na verdade um velho bêbado, por isso o tamanho da sua barriga, aquilo é puro álcool; além disso, alguns dizem que era traficante de animais, por isso o poder sobre as renas. Que coisa estranha tudo isso. Depois vieram alguns chamados especialistas dizendo que a roupa dele era verde, e que era conhecido como um duende. Só ele e a Xuxa pra acreditar que um duende distribuía presentes em ouro para as crianças. Talvez fosse mais apropriado chamá-lo de doente mesmo. O cara enchia a fuça de álcool, traficava animal e ainda ficava bem visto por que dava alguns presentes para a vizinhança, isso até parece história de traficante. Presentinhos aqui e ali compram o silêncio, dizia um velho traficante do bairro onde cresci. E de onde saía o ouro que ele distribuía na boa? Da venda dos animais, ou dos anões escravos que trabalhavam para ele, como a gente vê em muitos filmes? No fim de tudo, o refrigerante coca cola deu a cor vermelha para a roupa do cara, na verdade uma grande jogada de marketing. Era só pra vender a marca, não é a toa que vendem pra caramba, no Brasil, pois no resto do mundo o mercado não pertence a eles. Mas o tal Noel, que é chamado de papai, e não sei pai de quem, por que os filhos dele nunca são citados; entrou para a história como o bom velhinho. Só se os anões escravos forem seus filhos, ou não; é um caso a se pensar e pesquisar. Alguns casos no início do século deram a ele ainda a fama de pedófilo. Não são todos os malucos que se vestem de Noel que podem ser encarados como portadores destes adjetivos, mas, algumas ovelhas podres, como existe em todos os lugares sujaram a minha mente quando eu ainda tinha 8 anos de idade. A partir de então, virou um trauma que nunca mais esquecerei. Não tenho muita coisa para fazer hoje, então resolvi relatar mais uma filosofia de botequim. Meu nome é Alex Palmilha, e este é o meu pensamento e não o seu, concorde se quiser, se não quiser, vai dormir. Tenho a senha, por isso vou postar neste blog até o Vandré voltar de férias, não to nem aí.
ANO NOVO UMA OVA, só muda o calendário.
texto escrito por ALEX PALMILHA, em 24 de dezembro de 2010
Ainda não consigo concordar quando ligo a porcaria da televisão e vejo pessoas dizendo feliz ano novo, adeus ano velho, que bestas humanas pensariam assim? Minha resposta é: na atual situação das tais festas de fim de ano, todos pensam assim. Que bosta. O correto seria dizer feliz calendário novo e adeus calendário velho, pois é isso que acontece. O ridículo do ser humano inventou esta coisa de tempo. Dividiram os dias em tantas horas, os meses em tantos dias, e o ano em tantos meses. Se você pegar a bíblia; e minha mãe lia a bíblia pra mim, um tal de Adão e um outro chamado Abraão, tiveram um monte de anos nas costas, tantos anos que nem a minha sexta geração junta conseguiria viver tanto. Mas por que ele viveu tanto assim? Será que era a comida que o maluco consumia no seu prato de barro todos os dias? Vai ver tal comida tinha uma espécie de sustância com mais proteínas do que as outras comidas um tanto quanto normais. Nada a ver, ele viveu tanto assim por que erraram a conta da data do aniversário dele, ou porque perderam a certidão de nascimento dele. Ou seja, ele só entrou para a história como tendo vivido pra caramba, do jeito que foi, por que criaram o tempo à maneira deles. Contavam um dia como se fosse um ano, o que seria mais correto. O cara pode ter uma cara de trinta anos, mas se ele disser que tem 80 e não te mostrar nada que confirme isso, você fica na dúvida. Agora, imagine naquele tempo, que ninguém mais está vivo para contar qualquer coisa, se ele tinha aquele tanto de anos nas costas mesmo, hoje em dia ele seria o homem milenar. Vai lá saber. Mas por que ficar jogando filosofia de botequim naquilo que não tem nada a ver, o fato é, o tempo é o mesmo. O homem inventou a mudança de tempo. Um dia começa quando o sol nasce e termina quando o sol se põe. Tudo bem, não há o que discutir. Não há anos, não há meses, não há nada, somente dias, quando o sol nasce e quando ele vai embora. Se não acreditarem nisso, então fiquem com seus sábados e domingos ridículos. Tem gente que odeia segunda feira, mas não odeio pelo fato de ser segunda feira no calendário, mas sim por que está com preguiça de voltar à rotina de trabalho, depois de ficar um dia parado. Vá perguntar para um maluco que trabalhou no domingo o dia inteiro e folgou na segunda feira o que ele acha daquele dia? É um dia normal, como qualquer outro, mas para ele deve ser o melhor dia da semana, pois é o dia de folga. Enquanto que para o maluco anterior, o domingo era o melhor dia, por ser sua folga. Não há como acreditar que o dia primeiro de janeiro é mais novo que o dia 31 de dezembro, isto é ridículo, o que muda é o calendário, não a vida, a vida continua, dia a dia, sem mais nem menos. E se formos levar isso a sério, todos os dias quando nascem são dias novos, mas não por serem novos dias, por que é o futuro que ainda não chegou. É o novo, o inesperado, a surpresa. Sempre pra frente, não há como dizer: nossa, agora estamos ferrados, estamos chegando mais perto da velhice. Ridículo. Ninguém sabe quando vai ficar velho, ninguém sabe quando vai morrer, ninguém sabe quando vai acontecer qualquer porcaria na sua vida, enfim, ninguém sabe de nada, isso talvez seja o grande mistério desta coisa chamada vida. Pronto, falei, não estou muito a fim de falar e nem escrever, por isso fui breve. Meu nome é Alex Palmilha, e você não é obrigado a concordar com nada que eu escrevo aqui, isto é o meu pensamento e não o seu. Só estou escrevendo aqui por que tenho a senha do Vandré, deixada comigo assim que ele saiu de férias. Abraços e feliz calendário novo.
FAMÍLIA E PERDÃO, a arte das máscaras.
Texto escrito por ALEX PALMILHA, em 24 de dezembro de 2010.
Período de ficar com a família é o ano todo, sem exceção à regra. Afinal, família é família, você não escolheu nascer no meio da família que têm, o que é uma pena, pois garanto que quase 60% da população gostaria de trocar nesta altura do campeonato. Mas por que ficar falando tanto coisa suja e besta neste período natalino. Período que a televisão não sabe dizer outra coisa. Período que as cidades não pensam em outra coisa. Período que todos dizem querer perdoar; o que se torna outra hipocrisia do mundo que vivemos. Tempo de perdoar é o ano todo, com certeza, isso não há como negar. Mas tem idiota que espera até o fim do ano, no chamado natal, quando esse tal espírito natalino entra no corpo das pessoas, parece obsessão isso; mas enfim, para que elas possam se olhar e dizer com sorrisos ridículos na boca: ‘’eu te dou o perdão’’. Pelo quê? Vai perguntar o sem memória, e você na tentativa de ser amigável numa hora tão difícil, vai tentar explicar, recordando a merda que aconteceu lá atrás, e então no meio da explicação vai vendo o rosto da pessoa a sua frente mudar pouco a pouco, e então vai percebendo em poucas palavras que fez uma merda maior ainda em mexer na merda que estava adormecida até aquele momento de sua existência. Que coisa.
Perdão e estar com a família, coisas que deveriam ser feitas com regularidade ao longo do ano, e não somente num período em que 99% da população só pensa em presentes e no pedófilo do Papai Noel. Que seleciona as crianças mais bonitinhas para sentar no seu colo. Que porcaria. Fiquei muito indignado agora, e pensando por um mais dois, vejo que estou atrasado para o trabalho. Mas por qual motivo estou falando isso? Família e perdão. Talvez seja porque não tô nem aí para a minha família. Eles nunca ligam pra mim, e eu nunca ligo para eles, e a gente se dá bem assim. Assim como não ligo para minha família também não costumo perdoar muito. Eu não mexo com ninguém, não falo mal de ninguém e não tô nem aí para os outros, então, por favor, não mexam comigo, pois então ficaremos quites uma vez na vida. Agora, mexeu comigo, sem mais nem menos, aí não perdoou mesmo. Não to nem aí, quem mandou não ficar quieto no seu canto. Falei toda aquela balela de máscara natalina para comparar como uma pessoa pode ser filha da puta o ano inteiro e se dizer boazinha na época do natal, só para manter as aparências. E gente assim tem de monte por aí nesse mundão velho. Tem gente que pisa na família o ano inteiro, xingando e falando merda pelo telefone, e muitas vezes pelas costas mesmo, sem ter coragem de assumir qualquer coisa que tenha dito ou feito, e na hora da ‘’fartança’’ da ceia, cheia de comida e presentes na árvore de natal, os mesmos cretinos estão lá, tentando posar de bonzinhos e comer uma fatia do peru que está na mesa. Vão pra merda seus máscaras do inferno. Não ligo para vocês e não tô nem aí para este tipo de gente, que na minha ridícula opinião, não deveriam nem existir. Porcaria. Meu nome é Alex Palmilha, estou escrevendo para este blog pro que tenho a senha do Vandré, deixada sobre minha tutela, até a volta dele, em janeiro. Ninguém é obrigado a concordar com nada do que eu penso, isso é o meu pensamento, não o seu. Abraços e feliz natal.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
ASSUMINDO A NAVE alface moída com café
PERÍODO de RECESSO
Nos últimos dias minha mente não estava mais trabalhando como sempre trabalhou, basta ver pelos últimos textos que aqui publiquei. Grande parte deles é de envergonhar até a minha professora de alfabetização do primário. Encontrei alguns vídeos que fizeram a diferença em minha vida, isso é uma verdade, e por isso decidi compartilhar com meus dois leitores que por aqui passam de vez em quando, publicando-os. Mas, nos últimos dias, meu corpo não mais responde aos comandos do meu cérebro. Devido a esta turbulência de final de ano, e início de um próximo mês, cujo período não tenho boas lembranças em minha trajetória de vida, resolvi então fazer o que faço todos os anos, isolar-me nas montanhas sujas de Pontal da Garça, lugar onde nasci e cresci como um moleque barrigudo.
Mas este blog, tão estranho e maluco por várias vezes, não ficará sozinho. Convoquei meu vizinho, um cara chateado com a vida, mas com boas ideias na cabeça, para tomar conta de tudo pra mim. Eu voltarei em janeiro, provavelmente, pelo menos espero. E até lá então, Alex Palmilha, meu vizinho solitário, cuidará das coisas aqui para minha pessoa. Passei a ele algumas coordenadas do que poderia e do que não poderia escrever aqui, ele me mandou para aquele lugar. Por alguns instantes me arrependi de ter lhe dito isso depois de transmitir meu login e senha, mas aí já era tarde. Espero que este blog fique em boas mãos, pois confio um pouco naquele filhote de rato, e quando eu voltar, assumo a nave alface com café em meio ao chiclete de carne moída.
Feliz natal a todos, tenham boas entradas no ano ímpar que vai nascer no calendário, e briguem menos com a família neste período, afinal, sempre é isso que eles querem quando junta todo mundo para falar mal dos outros.
Até a volta.