''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A MULHER DO HOMEM SANTO, a SANTA do homem com MULHER

Sendo abraçado pelo casal na rua mesmo, no meio de um monte de gente que passava andando de um lado para outro, eu fiquei feliz. Não por que comprei o bilhete premiado, e nem por que estava desempregado novamente, ou muito menos por que tinha comprado arroz e feijão suficiente para os próximos seis meses, caso eu não encontre emprego algum, a comida já estava garantida, mas fiquei feliz por ser querido pelo menos uma vez na minha vida.
Eu trabalhei muito tempo em lugares estranhos, onde a maioria das pessoas nunca iriam por conta própria, mas mesmo assim trabalhei. Moro sozinho desde os dez anos de idade, quando meu pai saiu para comprar suspiro cor de rosa, aquele com a bexiguinha em cima, e nunca mais voltou para casa. A casa estava no meu nome, coisa que meu pai fez logo que divorciou da minha mãe, e por isso fiquei com uma casa própria pra mim, só pra mim. Enfim, no começo os vizinhos me davam comida, era legal, comer e assistir televisão o dia inteiro, mas depois de um tempo, quando fui crescendo, eu comecei a ficar com medo de não ter mais nada na vida, então comecei a trabalhar com coisas que me ofereciam. Nunca tive alguém que quisesse morar comigo, mas eu não ligo pra isso, qualquer dia aparece alguém, o que ainda não aconteceu; por enquanto vou vivendo.
Aquele abraço que recebi, após comprar o bilhete premiado da mega sena da virada, que estão dizendo já foi pra 200 milhões, foi a melhor coisa que me aconteceu nestes dias ridículos de fim de ano. Eu não gosto de beber neste período, mas eu bebo para esquecer que não tenho ninguém, e para aliviar um pouco a inveja de quem tem alguém. Eu fui abraçado, esta foi a melhor parte.
Depois do abraço, tirei uma foto da mulher, guardei bem guardado o meu bilhete premiado e fui embora pra casa. Na esperança de que um arroz e feijão estavam lá me esperando, bonitos e felizes para serem transportados ao meu estômago infeliz...
Depois de comer, quero dormir muito, mesmo que para isso eu tenha que fechar os olhos e só acordar no próximo ano... Sei lá.
Bem, eu escrevo aqui por que tenho a senha, ninguém precisa concordar com nada, eu só escrevo por que sinto vontade de falar com alguém do outro lado desta tela eletrônica...

O QUE FIZ COM MEU ACERTO, gastei em coisas menos ruins...

Com o dinheiro do acerto na mão, eu não poderia gastar tudo em bebida, afinal, estou saindo de uma baita ressaca, e não posso voltar para ela em menos de 214 horas, foi um prazo que eu estipulei para mim mesmo. Na verdade fui ao mercado. Comprei arroz e feijão, vou comer só isso nos próximos meses. Na volta passei na frente de uma igreja, estavam vendendo panetone que sobrou do natal, para arrecadar dinheiro para as crianças carentes do bairro. Eu nunca vi nenhuma criança carente neste bairro onde moro, deve ser por que eu saio pouco pelo bairro, mas mesmo assim decidi comprar um panetone velho. Não por que eu acreditei que aquele bairro seja cheio de crianças carentes, mas sim porque eu amo panetone, principalmente se for velho, daquele jeito que estava quando peguei ele na mão.
Com o pão do Tone na mão, saí de lá e fui pra casa. O objetivo era, chegar em casa, tirar aquele penteado ridículo do meu gato, comer todo o panetone, tomar um banho gelado, fazer um arroz com feijão e ir dormir, um bom plano para alguém que agora está desempregado. Mas, no meio do caminho até minha casa, minha vida mudou completamente. Ao passar por um homem que estava vendendo bilhetes da mega sena da virada, eu ouvi da boca dele:
''Compre um bilhete, eu garanto a vitória''
Não sei por qual motivo eu acreditei naquele homem. Comprei o bilhete dele, que por sinal estava barato, ele me cobrou 6 reais. Acreditei ser uma pechincha para um bilhete premiado, onde ele garantiria a vitória, por isso fiquei mais feliz. Depois de comprar o bilhete, pedi se podia tirar uma foto do infeliz, ele me autorizou, pedi se podia colocar num blog que estou usando enquanto o dono viaja, ele disse que não tinha problema, e foi o que fiz. O homem acima, com ares de santo, foi o meu algoz. Nem sei o que esta palavra significa, mas sei que sempre quis usa-la em alguma coisa que eu fosse escrever na minha vida.
Ao colocar a mão no bolso, vi que ainda tinha dois reais. Eu consigo comprar uma bebida com esta grana, mas não fiz. Entreguei tudo ao homem que correu chamar sua mulher. Eu não estava a fim de sair com nenhuma mulher naquele momento, mas segundo ele, após jogar na mega, pegando o bilhete que ele me deu, e lhe dar mais dois reais de gorjeta ou sabe lá o que seja; na verdade eu só queria me livrar do dinheiro para não beber mais hoje, ele então achou necessário chamar sua mulher para que ela me abençoasse naquela calçada de rua, muito suja por sinal, como um mensageiro daqueles que levam mensagens para os outros... Esperei para ver o que ia dar.

DIA A DIA sem educação, mas eu me ferrei sem ferro

Logo que acordei, as onze horas da manhã de hoje, eu previ que algo de estranho estava acontecendo na minha vida, não era para menos, eu estava muito atrasado para o trabalho. Naquele momento de desespero, pensando em chegar o mais rápido possível no trabalho, saí correndo de casa, e nem vi quem estava pela frente; foi a gota, tropecei no meu gato. O bichano pulou tanto que dava para ouvir os gritos do infeliz na casa da vizinha, e olha que ela grita pra burro quando está transando, e hoje pelas onze horas ela fazia isso. Parece que estava sem grana para pagar o açougue, então o açougueiro estava por lá dando uma de entregador on line, sei lá, isso é problema dela. O problema ocorreu mesmo quando meu gato, sem sair da frente foi chutado na cabeça pelos meus pés. E não por que eu queria, isso foi sem querer. Bem, no final das contas ele sobreviveu, já está repousando bonito e feliz em minha cama, sem maiores problemas. Comprei até leite tipo C light para ele tomar, vai ter um vidão assim lá na gatolândia.
O problema foi chegar ao trabalho atrasado e ver meu chefe me olhando com aquela cara de gato chutado. Não resisti e falei que meu gato estava mais bonito que ele. Ele não gostou muito da brincadeira e me demitiu. Peguei um dinheiro que ele disse se chamar acerto. Eu não era demitido desde o mês passado, quando entrei neste mercado para trabalhar de pacoteiro, mas agora estou eu na rua novamente. Bem, sem dinheiro, sem bebida para encher a cara e esquecer de tudo que me aconteceu, fui pra casa e dei um baita de um banho no meu gato. Por fim, passei um aspirador de pó no rostinho dele para arrumar o pelo. Tirei uma foto e decidi compartilhar com quem quer que seja que esteja aí do outro lado. Não vou dizer que estou escrevendo aqui por que tenho a senha do Vandré, isso já ta ficando chato demais de ouvir, passar bem...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

EU BEBO SIM, e daí...

texto escrito por Alex Palmilha em 29 de dezembro de 2010

Foto tirada por Averaldo, o dono da casa, na verdade eu nem sabia o que estava fazendo ali quando acordei, então ele me explicou tudo, eu coloquei minha roupa e fui embora, sem medo de ser feliz, como dizia aquela música do Bento Menoti e Fabiano... Sei lá.
Por fim, eu pergunto pra que permanecer no estresse, se tudo no final vai acabar em bebedeira mesmo, não to nem um pouco ligando para o mundo ridiculo que estamos inseridos, o objetivo agora é fazer de tudo para nao perder o emprego e chegar a tempo no mercado amanha, pois como ja alguns sabem, eu trabalho no pacote, e nao ha funçao mais original que esta. Sou pacoteiro,
abraços de boa noite, preciso dormir um pouco depois de tanto remedio na narega, eu nao estou bem.
escrevo aqui por que tenho a senha do Vandre, quando ele voltar, eu entrego o barco, nao to nem ai, e voce nao é obrigado a concordar com nada do que eu digo. Ano novo uma ova, de sexta para sabado só muda o calendario,
e graças a Deus este horario ridiculo de verão vai acabar, nao aguento mais ficar no mercado com sol até as oito horas da noite, pelo amor...

MANHÃ COM SOL, um dia depois da bebedeira

texto escrito por Alex Palmilha em 29 de dezembro de 2010

Bem, eu sei que fiquei alguns dias sem escrever aqui, mas e daí, eu estava bebendo, bebendo muito. Acredito ser ridículo este negócio de beber e ficar falando que nunca bebeu, que se danem os máscaras do planeta, eu bebi, e pronto. A bebida é minha, eu bebo quando eu quero. Quanto ao manter atualizado este negócio aqui, dá um trabalho do cão. Ontem, quando eu estava quase entrando em coma alcoólico no hospital municipal, pensei: o que faço para não descuidar da missão que me fora deixada por Vandré, ou seja, manter este negócio sem ''vácuos de textos'', foram estas as palavras que ele mesmo usou. As vezes eu penso que ele não tem noção das coisas, mas então fico observando o que ele faz no dia a dia, e vejo que quem não sabe nada de xadrez sou eu mesmo.
Na verdade não me lembro de nada do que acabei de escrever ali atrás. Eu estava com o álcool na cabeça ainda, por isso escrevi o que veio na mente, e parei por alguns minutos. Só agora voltei para completar meu raciocínio, do que eu falava mesmo? Um momento, vou dar uma lida ali em cima e retomar o raciocínio...
Ah sim, claro, vida de fim de ano. E tem um monte de maluco que vai pra praia. Eu não posso ir pra praia este ano, não tenho dinheiro, não economizei nada durante o ano, pois o que eu não guardava para pagar as contas, eu gastava em bebida, e agora, não posso ir para lugar nenhum, até por que não estou de férias. Eu trabalho com produtos embalados, na verdade verdadeira mesmo, sou pacoteiro de um supermercado. Não tenho vergonha disso, pelo contrário me orgulho de saber colocar as compras num pacote de papel, ou saquinho plástico, onde muitos imbecis não conseguem fazer. E trabalhando neste supermercado eu consigo desenvolver momentos sublimes da minha vida, ou seja, fico escutando a conversa de um monte de cretinos que não sabem ao certo o que fazer no seu dia a dia, e por isso então tentam descontar todas as suas frustrações na caixa do supermercado, malditos cretinos de orelhas. E para os babacas que foram para a praia, quer saber, eles que se ferrem. Não to nem aí para um monte de piranhas semi nuas deitando na areia e piscando para o primeiro desgraçado que passa esnobando seus músculos. Que se fodam todos. Fico torcendo para chover e todos se ferrarem. Perderem o dinheiro que investiram no aluguel da casa. Se afogarem em uma onda mais forte que leve o corpo para bem longe da areia, e que as comidas de beira de mar lhe causem desinteria e fortes vômitos pelos próximos meses. Aí você me pergunta: pra quê isso? Por que tanto ódio disso tudo? Por que não deixar as pessoas serem felizes do jeito que elas são? Eu respondo no auge da minha ressaca brava de álcool etílico; ignorância da minha parte e inveja, só tenho esta explicação. E daí, eu sou assim.
Meu nome é Alex Palmilha e o de vocês não é. Eu escrevo aqui por que tenho a senha do Vandré, se eu conseguir respirar bons ares de hoje para amanhã, eu volto a escrever antes da ridícula comemoração de virada de ano. Não gostou, vai dormir, esta é a minha opinião e não a sua...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O VELHO BÊBADO, mais uma do maluco de vermelho.

Texto escrito por ALEX PALMILHA, em 24 de dezembro de 2010

A origem deste tal de Noel vem de um cara chamado Nicolau. O maluco distribuía presentes jogando coisas pela janela e pelas chaminés das casas. Na maioria das vezes estes presentes eram sacos com ouro dentro. Nunca é bom jogar dinheiro para as pessoas, acredito que todos viram o que aconteceu recentemente com um tal de Silvio Santos. Estes tais presentes que o velho Nicolau arremessava nas casas, caíam dentro das meias que as pessoas colocavam para secar nas lareiras. Por isso toda aquela besteira de colocar meinha na lareira e coisa e tal. Coisa de norte americano. Mas agora vem a parte mais maluca de tudo isso. O que a maioria chama de bom velhinho, era na verdade um velho bêbado, por isso o tamanho da sua barriga, aquilo é puro álcool; além disso, alguns dizem que era traficante de animais, por isso o poder sobre as renas. Que coisa estranha tudo isso. Depois vieram alguns chamados especialistas dizendo que a roupa dele era verde, e que era conhecido como um duende. Só ele e a Xuxa pra acreditar que um duende distribuía presentes em ouro para as crianças. Talvez fosse mais apropriado chamá-lo de doente mesmo. O cara enchia a fuça de álcool, traficava animal e ainda ficava bem visto por que dava alguns presentes para a vizinhança, isso até parece história de traficante. Presentinhos aqui e ali compram o silêncio, dizia um velho traficante do bairro onde cresci. E de onde saía o ouro que ele distribuía na boa? Da venda dos animais, ou dos anões escravos que trabalhavam para ele, como a gente vê em muitos filmes? No fim de tudo, o refrigerante coca cola deu a cor vermelha para a roupa do cara, na verdade uma grande jogada de marketing. Era só pra vender a marca, não é a toa que vendem pra caramba, no Brasil, pois no resto do mundo o mercado não pertence a eles. Mas o tal Noel, que é chamado de papai, e não sei pai de quem, por que os filhos dele nunca são citados; entrou para a história como o bom velhinho. Só se os anões escravos forem seus filhos, ou não; é um caso a se pensar e pesquisar. Alguns casos no início do século deram a ele ainda a fama de pedófilo. Não são todos os malucos que se vestem de Noel que podem ser encarados como portadores destes adjetivos, mas, algumas ovelhas podres, como existe em todos os lugares sujaram a minha mente quando eu ainda tinha 8 anos de idade. A partir de então, virou um trauma que nunca mais esquecerei. Não tenho muita coisa para fazer hoje, então resolvi relatar mais uma filosofia de botequim. Meu nome é Alex Palmilha, e este é o meu pensamento e não o seu, concorde se quiser, se não quiser, vai dormir. Tenho a senha, por isso vou postar neste blog até o Vandré voltar de férias, não to nem aí.

ANO NOVO UMA OVA, só muda o calendário.

texto escrito por ALEX PALMILHA, em 24 de dezembro de 2010

Ainda não consigo concordar quando ligo a porcaria da televisão e vejo pessoas dizendo feliz ano novo, adeus ano velho, que bestas humanas pensariam assim? Minha resposta é: na atual situação das tais festas de fim de ano, todos pensam assim. Que bosta. O correto seria dizer feliz calendário novo e adeus calendário velho, pois é isso que acontece. O ridículo do ser humano inventou esta coisa de tempo. Dividiram os dias em tantas horas, os meses em tantos dias, e o ano em tantos meses. Se você pegar a bíblia; e minha mãe lia a bíblia pra mim, um tal de Adão e um outro chamado Abraão, tiveram um monte de anos nas costas, tantos anos que nem a minha sexta geração junta conseguiria viver tanto. Mas por que ele viveu tanto assim? Será que era a comida que o maluco consumia no seu prato de barro todos os dias? Vai ver tal comida tinha uma espécie de sustância com mais proteínas do que as outras comidas um tanto quanto normais. Nada a ver, ele viveu tanto assim por que erraram a conta da data do aniversário dele, ou porque perderam a certidão de nascimento dele. Ou seja, ele só entrou para a história como tendo vivido pra caramba, do jeito que foi, por que criaram o tempo à maneira deles. Contavam um dia como se fosse um ano, o que seria mais correto. O cara pode ter uma cara de trinta anos, mas se ele disser que tem 80 e não te mostrar nada que confirme isso, você fica na dúvida. Agora, imagine naquele tempo, que ninguém mais está vivo para contar qualquer coisa, se ele tinha aquele tanto de anos nas costas mesmo, hoje em dia ele seria o homem milenar. Vai lá saber. Mas por que ficar jogando filosofia de botequim naquilo que não tem nada a ver, o fato é, o tempo é o mesmo. O homem inventou a mudança de tempo. Um dia começa quando o sol nasce e termina quando o sol se põe. Tudo bem, não há o que discutir. Não há anos, não há meses, não há nada, somente dias, quando o sol nasce e quando ele vai embora. Se não acreditarem nisso, então fiquem com seus sábados e domingos ridículos. Tem gente que odeia segunda feira, mas não odeio pelo fato de ser segunda feira no calendário, mas sim por que está com preguiça de voltar à rotina de trabalho, depois de ficar um dia parado. Vá perguntar para um maluco que trabalhou no domingo o dia inteiro e folgou na segunda feira o que ele acha daquele dia? É um dia normal, como qualquer outro, mas para ele deve ser o melhor dia da semana, pois é o dia de folga. Enquanto que para o maluco anterior, o domingo era o melhor dia, por ser sua folga. Não há como acreditar que o dia primeiro de janeiro é mais novo que o dia 31 de dezembro, isto é ridículo, o que muda é o calendário, não a vida, a vida continua, dia a dia, sem mais nem menos. E se formos levar isso a sério, todos os dias quando nascem são dias novos, mas não por serem novos dias, por que é o futuro que ainda não chegou. É o novo, o inesperado, a surpresa. Sempre pra frente, não há como dizer: nossa, agora estamos ferrados, estamos chegando mais perto da velhice. Ridículo. Ninguém sabe quando vai ficar velho, ninguém sabe quando vai morrer, ninguém sabe quando vai acontecer qualquer porcaria na sua vida, enfim, ninguém sabe de nada, isso talvez seja o grande mistério desta coisa chamada vida. Pronto, falei, não estou muito a fim de falar e nem escrever, por isso fui breve. Meu nome é Alex Palmilha, e você não é obrigado a concordar com nada que eu escrevo aqui, isto é o meu pensamento e não o seu. Só estou escrevendo aqui por que tenho a senha do Vandré, deixada comigo assim que ele saiu de férias. Abraços e feliz calendário novo.

FAMÍLIA E PERDÃO, a arte das máscaras.

Texto escrito por ALEX PALMILHA, em 24 de dezembro de 2010.

Quem foi que inventou esta coisa maluca de que no natal você tem que ficar com sua família? Sei lá, não sei o nome deste ridículo, mas com certeza deve ter sido um comerciante estranho ambicioso e com muita sede de ganhar dinheiro. Quem pode dizer que num tempo muito remoto o imbecil não criou alguma coisa que só podia ser consumida ou adquirida na presença da família, sabe lá o que se passou pela cabeça deste filhote de égua. Mas o fato é, passar o natal com a família é algo tanto quanto estranho e ridículo, pois as famílias não fazem outra coisa a não ser tirar sarro na cara um do outro, ficar brincando com defeitos alheios, negar comida àqueles que passam na porta da casa implorando por um pouco de arroz com feijão, e tem cretino que consegue olhar para estes pele e osso e falar: ‘’não vou dar nada, pois ele vai comprar pinga’’, que merda. Por que este tipo de gente vive? Pra ocupar espaço num mundo que teria conserto, caso não fosse tão estranho a ponto de nos causar algum tipo de pensamento.

Período de ficar com a família é o ano todo, sem exceção à regra. Afinal, família é família, você não escolheu nascer no meio da família que têm, o que é uma pena, pois garanto que quase 60% da população gostaria de trocar nesta altura do campeonato. Mas por que ficar falando tanto coisa suja e besta neste período natalino. Período que a televisão não sabe dizer outra coisa. Período que as cidades não pensam em outra coisa. Período que todos dizem querer perdoar; o que se torna outra hipocrisia do mundo que vivemos. Tempo de perdoar é o ano todo, com certeza, isso não há como negar. Mas tem idiota que espera até o fim do ano, no chamado natal, quando esse tal espírito natalino entra no corpo das pessoas, parece obsessão isso; mas enfim, para que elas possam se olhar e dizer com sorrisos ridículos na boca: ‘’eu te dou o perdão’’. Pelo quê? Vai perguntar o sem memória, e você na tentativa de ser amigável numa hora tão difícil, vai tentar explicar, recordando a merda que aconteceu lá atrás, e então no meio da explicação vai vendo o rosto da pessoa a sua frente mudar pouco a pouco, e então vai percebendo em poucas palavras que fez uma merda maior ainda em mexer na merda que estava adormecida até aquele momento de sua existência. Que coisa.

Perdão e estar com a família, coisas que deveriam ser feitas com regularidade ao longo do ano, e não somente num período em que 99% da população só pensa em presentes e no pedófilo do Papai Noel. Que seleciona as crianças mais bonitinhas para sentar no seu colo. Que porcaria. Fiquei muito indignado agora, e pensando por um mais dois, vejo que estou atrasado para o trabalho. Mas por qual motivo estou falando isso? Família e perdão. Talvez seja porque não tô nem aí para a minha família. Eles nunca ligam pra mim, e eu nunca ligo para eles, e a gente se dá bem assim. Assim como não ligo para minha família também não costumo perdoar muito. Eu não mexo com ninguém, não falo mal de ninguém e não tô nem aí para os outros, então, por favor, não mexam comigo, pois então ficaremos quites uma vez na vida. Agora, mexeu comigo, sem mais nem menos, aí não perdoou mesmo. Não to nem aí, quem mandou não ficar quieto no seu canto. Falei toda aquela balela de máscara natalina para comparar como uma pessoa pode ser filha da puta o ano inteiro e se dizer boazinha na época do natal, só para manter as aparências. E gente assim tem de monte por aí nesse mundão velho. Tem gente que pisa na família o ano inteiro, xingando e falando merda pelo telefone, e muitas vezes pelas costas mesmo, sem ter coragem de assumir qualquer coisa que tenha dito ou feito, e na hora da ‘’fartança’’ da ceia, cheia de comida e presentes na árvore de natal, os mesmos cretinos estão lá, tentando posar de bonzinhos e comer uma fatia do peru que está na mesa. Vão pra merda seus máscaras do inferno. Não ligo para vocês e não tô nem aí para este tipo de gente, que na minha ridícula opinião, não deveriam nem existir. Porcaria. Meu nome é Alex Palmilha, estou escrevendo para este blog pro que tenho a senha do Vandré, deixada sobre minha tutela, até a volta dele, em janeiro. Ninguém é obrigado a concordar com nada do que eu penso, isso é o meu pensamento, não o seu. Abraços e feliz natal.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ASSUMINDO A NAVE alface moída com café

Pra quem não me conhece sou Alex Palmilha, o dono do blog fez uma apresentação em forma de despedida da pessoa dele mesmo enquanto estava surtando aqui do meu lado dizendo que estava cansado e coisa e tal que precisava de férias, bem, na real, não to nem aí pra ele, o negócio é que agora tenho uma certa liberdade para falar o que eu quiser e até o que eu não quiser aqui neste espaço. Mas é claro que eu não ia chegar assim sem saber o que estava acontecendo, por isso dei uma lida neste blog para saber do que ele fala aqui, pois tem blog que fala de cinema, tem blog que fala de mulher, tem blog que fala de moda, futebol, e várias porcarias que existem por aí, então cheguei a uma triste conclusão, o chato não fala de nada com nada neste blog. Como pode. Ele começou falando de escola, depois passou para cinema, e por fim, virou tudo em nada, fala-se de qualquer coisa aqui dentro deste espaço. Pelo amor, tenho vontade de dar na cara de certas pessoas em determinados momentos da minha vida, mas como não tenho tanta coragem para isso, vou fazer o que manda o figurino.
Pra começar, vou postar também um vídeo que encontrei na web. Eu gosto, ninguém é obrigado a gostar daquilo que eu gosto. Falei, meu nome é Alex Palmilha, até janeiro eu posto aqui. Vandré surtou no mapa, agora eu mando nesta bagaça.

PERÍODO de RECESSO

Nos últimos dias minha mente não estava mais trabalhando como sempre trabalhou, basta ver pelos últimos textos que aqui publiquei. Grande parte deles é de envergonhar até a minha professora de alfabetização do primário. Encontrei alguns vídeos que fizeram a diferença em minha vida, isso é uma verdade, e por isso decidi compartilhar com meus dois leitores que por aqui passam de vez em quando, publicando-os. Mas, nos últimos dias, meu corpo não mais responde aos comandos do meu cérebro. Devido a esta turbulência de final de ano, e início de um próximo mês, cujo período não tenho boas lembranças em minha trajetória de vida, resolvi então fazer o que faço todos os anos, isolar-me nas montanhas sujas de Pontal da Garça, lugar onde nasci e cresci como um moleque barrigudo.

Mas este blog, tão estranho e maluco por várias vezes, não ficará sozinho. Convoquei meu vizinho, um cara chateado com a vida, mas com boas ideias na cabeça, para tomar conta de tudo pra mim. Eu voltarei em janeiro, provavelmente, pelo menos espero. E até lá então, Alex Palmilha, meu vizinho solitário, cuidará das coisas aqui para minha pessoa. Passei a ele algumas coordenadas do que poderia e do que não poderia escrever aqui, ele me mandou para aquele lugar. Por alguns instantes me arrependi de ter lhe dito isso depois de transmitir meu login e senha, mas aí já era tarde. Espero que este blog fique em boas mãos, pois confio um pouco naquele filhote de rato, e quando eu voltar, assumo a nave alface com café em meio ao chiclete de carne moída.

Feliz natal a todos, tenham boas entradas no ano ímpar que vai nascer no calendário, e briguem menos com a família neste período, afinal, sempre é isso que eles querem quando junta todo mundo para falar mal dos outros.

Até a volta.

A ORIGEM dos presentes...

É incrível, cada vez mais incrível. Mas o que há de tão incrível nisso tudo? Primeiro o saber que papai noel não existe, segundo saber que a origem dos presentes, quando não é o seu próprio bolso, é a carteira do seu pai, da sua mãe, ou de algum parente que lembrou da sua existência num período que todo mundo compra e vende presentes a todo momento, na intenção de dar alguma coisa para outro alguém. Por fim, o que dizer da decadência capitalista que massacra o idealismo socialista, dentro de um sistema machista, onde mais de 99,9% da população mundial é consumista? Nada, não há nada de novo no front, por fim, só nos resta pedir bons dias para o ano que vem. Que na minha parca mentalidade será a mesma coisa, pois o que muda é o calendário, e não o tempo de sobrevivência chamado de ano.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ADEMAR, o lenhador burro

Como pode alguém pensar em derrubar o topo de uma árvore? Mas este mesmo topo não cai, porque este mesmo alguém amarrou o topo da árvore. Enfim. É ver para crer...

A PROPAGANDA mais cara do MUNDO

É uma verdadeira aula de História, retrata, algum século lá atrás... Todos participaram, até o Roberto Carlos; só faltou o Erasmo Carlos. Por fim fico com o comentário final do vídeo: ''esta propaganda é muito legal, deu até vontade de tomar uma coca cola''.

HISTÓRIA DO NATAL no mundo DIGITAL que vivemos

Como diz a mensagem final do vídeo: ''os tempos mudam, mas o sentimento continua o mesmo''. Trata-se de um vídeo contando a História do Nascimento de Jesus, através do mundo digital. Enfim, feliz natal e um próspero ano novo a todos àqueles que lerem isto...

DESCONECTE PARA CONECTAR

O vídeo mostra a ligação do mundo com os celulares, e o fim do calor humano nas relações mais íntimas e pessoais... Confesso que este comercial da Tailândia conseguiu provocar uma reação anti celular na minha pessoa, o que provocou lágrimas de um sentimento há muito tempo escondido nas células digitais do mundo moderno. O mundo é assim, o tempo é cruel, ''quando nascemos começamos a morrer'', e nada pode ser feito se não querermos fazer, para tanto, basta começar...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

FIM DAS aulas



As aulas acabaram e está na hora de ver o que alguns alunos aprenderam ao longo deste comprido ano letivo. Pelas fotos vemos que aprenderam escrever, a sua maneira, mas aprenderam. O problema não é o infrator destruir o patrimônio público, fugir, e continuar vivendo como se nada tivesse acontecido, o pior é ele continuar estudando na mesma escola no ano que vem. Ameaçando os mesmos alunos que ele ameaçou, destruindo bens coletivos, assim como depredou ao longo destes 202 dias letivos e ainda ser aprovado por conselho de classe, para desespero da grande maioria do eleitorado radical.
Todo fim de ano são investidos milhões na recuperação do patrimônio público. Entre tinta, concreto, carteiras destruídas e vidros quebrados, a cifra ultrapassa a casa de vários milhões de reais, somando todos os municípios brasileiros que tem escolas destruídas pelos vândalos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

DUPLAS SERTANEJAS que a gente não vê na televisão

Procurando por coisas estranhas, neste mundo estranho que vivemos, encontrei uma série de capas de discos sertanejos com nomes muito mais estranhos do que o normal. Foi então, que pesquisando um pouco mais, encontrei uma série de blogs que trazem as fotos destas mesmas capas. Pensei num primeiro momento em colocar as mesmas fotos aqui, pois ri muito quando me deparei com tais elementos. Foi então que pensei: ''tudo isso não passa de uma brincadeira estranha feita por pessoas estranhas; e mesmo aquela reportagem apresentada no programa ''Fantástico'' da Rede Globo, quando falou sobre o assunto, eles só poderiam estar tirando uma com a nossa cara''. Naquele momento decidi procurar as músicas compostas por estas duplas. Chovia muito lá fora e a noite estava cada vez mais escura. Acreditei por alguns momentos que ao encontrar as músicas, teria um atrativo a mais para divulgar não só as capas, chamadas por tantos de ''bizarras'', mas também as melodias, tão graciosas em suas letras. Neste post, eis o resultado de um árduo trabalho.








sábado, 11 de dezembro de 2010

O ComerCIAL

Muito bom. Uma história contada de trás pra frente, com a mensagem ''nunca se sabe''. Só não consigo explicar o desodorante no final fazendo as vezes de um protagonista, não sei por onde...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ELE bebe

Criado por inspiração de alguém que viu outro alguém distribuindo presentes para os mais humildes. Transformado no símbolo da festa pagã que louvava ao Deus Sol. Colorido de vermelho devido a uma famosa marca de refrigerante. E louvado, estimado, chorado e assustado por crianças do mundo inteiro. Alguns dizem que ele mora num lugar frio, que voa em cima de um trenó, e que tem um monte de ajudantes um tanto quanto baixinhos. Outros dizem que eles não passam de homens comuns, do povo, igual a gente; com bastante idade, vestidos como tal, para assustar os pobres indefesos seres humanoides assim chamados de pequenos infantis. Não há como não dizer que ninguém o conhece. O mais incrível é vê-lo ganhar as honras no dia da comemoração do aniversário daquele que deu sua vida para nos deixar vivendo por aqui mais um tempo. Para todos aqueles que se enganam quanto a vocação de bom exemplo que ele tenta passar, podemos dizer ao encarar o retrato acima... Ele bebe, e bebe muito; não há como negar. Cada um é livre para seguir o caminho que quiser, isto foi um direito conquistado, não há por que discutir tal conquista. Feliz natal a todos os meus dois leitores.

FIM DO ano LETIVO

As aulas estão acabando, e as férias vem chegando... Parabéns a todos aqueles que foram aprovados com mérito. E que 2011 chegue com muita sede ao pote, ah sim, e saúde pra dar e vender.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

10 de dezembro - dia do...

No dia 10 de dezembro é comemorado o dia da Declaracão Universal dos Direitos Humanos, assim como também é comemorado o dia do Palhaço. Talvez seja irônico, num país onde os direitos humanos nem sempre servem para as pessoas de bem, os seres humanos que pertencem a chamada minoria excluída, reconheça também, no mesmo dia, um reconhecimento a esta classe por vezes engraçada, intitulada de Palhaço. Dizia o poeta maluco de Feira de Santana: ''todos somos palhaços, este país é um circo''. Não há de discordar em total simpatia com ele, há um fundo de verdade nisso tudo. Brincar com os direitos humanos onde uma grande massa não tem acesso a água tratada, comida na mesa, emprego digno, salários que paguem as contas, escola para todos, remédios para todos, atendimentos em hospitais quando ficam doentes, uma moradia própria, e segurança de forma adequada que lhes dêem o conforto acessível a tantos outros, é realmente irônico e sarcástico falar de direitos humanos no dia do palhaço. Os chamados direitos humanos são aplicados àqueles que nos fizeram mal. Àqueles que estão presos, que recebem refeições diárias, que tem a alimentação de seus filhos garantida todos os dias, por um dinheiro conseguido de forma legal; enquanto eles estão presos por terem roubado, assassinado, estuprado, esquartejado, mutilado, decepado, sequestrado, torturado, decapitado, queimado e assim por diante. Em circos de todo o mundo o palhaço é aquele que ri da própria desgraça. Por mais que uma bomba exploda na cabeça dele, um carro tenha o motor queimado e ele leve tapas e mais tapas na cara, ele sempre está rindo daquilo que acontece, talvez seja esta a razão de sermos chamados de palhaços quando algo de ruim nos acontece e de alguma forma somos tolhidos de podermos nos irritar. Em todos os sentidos quanto a isso, somos palhaços no dia a dia. Falar em direitos humanos e não termos voz ativa em qualquer setor da sociedade para reclamar daquilo que nos incomoda, por que àqueles que nos fizeram de palhaços são a maioria, ou os donos do circo; nos torna mais palhaços ainda. Palhaços daqueles que fazem as leis para interesses próprios, palhaços daqueles que estão no poder, palhaços daqueles que votaram em tais pessoas, palhaços do mundo, que espera a torta arrebentar na cara, para soltarmos um comentário e dizer se ela tinha açúcar, ou não.

A QUINTA ESSÊNCIA - a estreia

O filme que fiz em um ano de produção, filmagem e edição, estreou. A apresentação aconteceu na noite de quinta feira, dia 2 de dezembro de 2010. Alguns amigos de longa data estiveram no lugar. A apresentação do longa foi assistida por pessoas entusiasmadas, assustadas, caladas e inquietas. O tempo de exibição foi contemplado com pipoca e refrigerante. O filme aconteceu e por fim se realizou. Dizia um cineasta frustrado quando o conheci há mais de dez anos: ''um filme só existe quando ele é apresentado'', se for assim, A Quinta Essência agora existe. Virou realidade. Obrigado a todos aqueles que me ajudaram, pois sozinho, eu não teria feito nada. Se este filme existe, ele existe por causa de todos aqueles que se envolveram e acreditaram na ideia de que aquelas palavras jogadas no papel pudessem se tornar imagens. Obrigado.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SUPER HEROI

Se os gringos têm Volverine, nós temos Volney Rinno... O melhor. O pior de tudo é que o cara vai trabalhar assim de vez em quando.

COMODIDADE E FACILIDADE

Dando prosseguimento ao plano de governo dos novos candidatos, que prometeram fazer os bairros da cidade crescerem, apresento mais um empreendimento instalado há duas quadras do lugar onde moro. Depois do mercado e do restaurante de comida caseira, agora, temos ''casa da coxiha'', deste jeito, ninguém mais segura a gente...