Robert Downey Junior e Jude Law voltam aos papeis que lhe caíram tão bem, o primeiro é Sherlock Holmes, e o segundo é o doutor John Watson. Nesse segundo filme a química entre os atores fica mais evidente, os dois estão simplesmente geniais. Holmes continua tão observador e sarcástico e Watson como o fiel parceiro, apesar dos modos distintos e muitas vezes incompreensíveis do detetive inglês. Desta vez Holmes faz testes com uma dieta baseada em café e cocaína. O estilo irreverente, e por vezes insano, leva o detetive mais famoso do mundo provocar certa desconfiança alheia quanto a suas habilidades, mas tudo é resolvido com sua genialidade tão peculiar. Na trama o detetive encontra um vilão a sua altura, o professor James Moriarty (Jared Harris) que tem a mente tão brilhante quanto à de Holmes, mas como vilão ele a usa para o mal. A competição entre os dois acelera e diminui o ritmo do filme. Em vários momentos pensamos que Holmes não conseguirá resolver sequer um problema plantado por Moriarty, mas o roteiro nos surpreende a cada cena mostrada na tela. Nessa sequência de Sherlock Holmes, a história começa em 1891 quando um príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a princípio a primeira causa levantada é suicídio, mas o investigador inglês encontra indícios de que o nobre foi assassinado e que este é apenas o começo de uma trama maior. Para resolver esse caso, Holmes e Watson tem a ajuda da cigana Simza Heron (Noomi Rapace).
O diretor Guy Ritchie continua com a fórmula de perfeitas coreografias das lutas e acrescenta um jogo de câmera lenta enriquecendo o visual do filme. Simplesmente genial dentro do visual apresentado. Mesmo usando tecnologia é possível se ver no final do século XIX devido a pouca luz utilizada, característica da época e o aumento de figurantes com trajes específicos para enriquecer o filme. A reconstituição da Londres no final do século XIX é fantástica. Nessa sequência é possível conhecer o irmão mais velho de Holmes, Mycroft Holmes (Stephen Fry) e conhecer a habilidade de disfarce de Sherlock o que dá sempre um tom de comédia e leveza ao filme. Não tenho muito que dizer, é o melhor filme de Sherlock Holmes que eu já assisti na minha vida. Sabe aquele tipo de filme que você acaba de assistir e sai correndo procurar um livro sobre Holmes, para saborear mais aventuras daquele detetive? Pois é, isso aconteceu comigo. E depois de ler, já estou sentindo vontade de ir assistir de novo a esse filme. O fato de encontrar uma mente tão inteligente quanto à de Holmes, mas voltada para o mal, faz com que o filme te prenda do início ao fim. O roteiro bem construído, as cenas de luta muito bem coreografadas, e a surpresa a cada gesto e palavra lançada na tela, faz desse Sherlock Holmes um filme sensacional.
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