30 milhões de reais foram gastos, só pra montar o palco do sorteio da Copa do Mundo no Rio de Janeiro. Parte desta verba foi tudo para a propaganda do evento, que teve como cartão de apresentação a cidade do Rio de Janeiro. E a festa não parecia ser brasileira, mas sim carioca. As demais cidades sedes da copa foram ignoradas, parecia que tudo girava e acontecia em cima do Rio de Janeiro, cuja metrópole também fora escolhida para ser a sede do comitê, a sede das transmissões, e a sede de distribuição de imagens para o restante do Brasil e para o restante do mundo, durante o evento que irá acontecer em 2014.
Falou o prefeito, falou o presidente mulher, falou o chefe da FIFA, falou um monte de gente, e o Rio de Janeiro estava na boca de cada um deles. Incrível, como pode o Rio de Janeiro conseguir isso? Talvez São Paulo tenha se mordido com o que acontecera, talvez os estados mais longínquos tenham se corroído de raiva com o que viram, mas e daí, o Rio de Janeiro continua lindo, como diria alguém que recebeu alguma coisa daquele lugar. Não tenho nada contra o Rio de Janeiro, só não concordo com o monopólio que fora montado em cima de um marketing pessoal muito forte para aquela localidade. Se a copa do mundo de futebol vai acontecer num território nacional, por que privilegiar uma cidade e ignorar as demais? O dinheiro que será gasto neste evento, se fosse investido em saúde, educação e segurança no Brasil, sem qualquer real desviado, faríamos frente a Suécia em poucos anos; mas os romanos estavam certos, pão e circo para o povo é que mantém o imperador no trono.