Pelo menos oito Estados brasileiros enfrentam greve de professores em redes municipais ou estaduais. São eles: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, Sergipe, Santa Catarina e Ceará. A porcentagem de escolas paradas varia por Estado e chega a até 70%, no caso da rede estadual de Santa Catarina e no Centro Paula Souza, de ensino técnico, em São Paulo.
A maior parte dos grevistas luta pela adoção de piso salarial estabelecido pelo governo federal, de R$ 1.187,14 por 40 horas trabalhadas, que é o "vencimento básico" da categoria.
Esse é o caso mais estranho, se o Governo Federal estabeleceu um piso salarial, por qual motivo os Estados não cumprem isso? E pergunte se algum político está preocupado com isso, até agora não. Sabendo que quem não trabalha não recebe, mesmo que seja pouco, como esses professores vão colocar comida na mesa no final das contas? Não tomar banho e não comer pode ser um estilo de vida alternativo para alguns, para outros é falta de educação, para os governos estaduais é dinheiro demais para tais necessidades.
