''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

terça-feira, 9 de agosto de 2011

GREVE dos PROFESSORES em MINAS Gerais

Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, a decisão de entrar em greve foi tomada após a Secretaria de Estado da Educação (SEE) se recusar, em reunião com representantes da entidade, a adotar o piso nacional da categoria, de R$ 1.187,97, para uma jornada de 40 horas semanais.

Segundo a assessoria da SEE, porém, os professores da rede estadual reivindicaram na reunião R$ 1.597, além de uma série de outros itens que estavam em negociação. A SEE afirma que considera o salário de R$ 1.122 - que incorpora benefícios ao pagamento - é compatível com o piso e que não reconhece o valor pedido pela categoria. Mas que ainda há possibilidade de novas rodadas de negociação.

A greve já se estende por dois meses. Os professores, a cada reunião realizada se recusam a voltar para a sala de aula. O governo por sua vez faz o que pode para prejudicar os docentes e tentar ofuscar sua incompetência quanto ao assunto educação. Por enquanto, o governo cortou o ponto dos grevistas. Ou seja, ninguém trabalha, ninguém recebe. Para tanto, existe uma preocupação com os pais dos alunos que estão no último ano do segundo grau. Segundo os responsáveis, seus filhos já estão há mais de 32 dias sem aula, e a pressão foi tanta, que o governo anunciou no dia de hoje que vai contratar professores temporários para venderem aulas a estes alunos que se preparam para realizarem provas num futuro não muito longe.

Não seria mais barato e econômico aceitar o que pedem os professores em greve? Afinal, eles já são funcionários do Estado de Minas Gerais. Novas contratações podem gerar gastos desnecessários para o governo estadual, mas, por enquanto, fazer o quê?