O FERIADO acabou, é hora de voltar a realidade e parar de beber um pouco. No fim tudo deu quase certo, encontrei uma mulher muito bonita, que bebe como eu bebo, e ficamos juntos, mas ela não aguentou ouvir alguns papos que eu tinha guardado na minha cabeça para espalhar vento afora, e talvez tenha ido embora de vez, quem pode saber. Uma vez meu pai me disse que nesses tempos de carnaval a gente pode encontrar um amor, mas ele não dura mais que uma semana, ele estava realmente certo. O importante é que eu conheci e agora, posso me afundar novamente na minha vida sem emoções e esperar mais um ano até encontrar outra pessoa, ou quem sabe a mesma. Não sei. Termino minha semana dormindo na privada do banheiro, lugar bom para se acomodar, as minhas costas agradecem. O importante é que o final de semana está quase aí, enquanto na Bahia o carnaval não acaba, por aqui, ele está indo embora rapidamente, isso não é legal. Amanhã tenho que voltar ao trabalho, como o Vandré ainda não deu sinal de vida, continuo escrevendo nesse espaço até ele mudar a senha, por enquanto nada aconteceu. Por isso estou aqui. Hoje vi o balanço dos acidentes nas estradas, passou na televisão. Morreu gente pra caramba de um dia para o outro, e dessa vez disseram que a culpa não foi da bebida, mas sim das ultrapassagens perigosas, puta merda, que povo burro. Se vê que está vindo um carro no sentido contrário, pra quê ir de frente com ele? Pra ver quem é mais fodão na estrada? Puta merda, isso é muita burrice. Também vi um maluco rasgar a ficha dos jurados do carnaval de São Paulo, veio polícia de todos os lados para conter o maluco, vai entender. Isso pode custar o banimento da escola de samba de uma vez por todas daquele grupo chamado de escolas especiais. No final sobrou até para o carro alegórico que pegou fogo, num trocadilho imbecil posso dizer que a apuração esquentou em São Paulo. Que podre. Bem, cada um tem o burro que merece. O que mais me preocupa é amanhã ir trabalhar cedo. Tenho bebido muito nesses dias e não tenho acordado nem um pouco cedo, amanhã talvez a coisa seja menos dolorida para levantar da cama. A última vez que me senti assim foi hoje de manhã quando levantei. Não posso dizer isso hoje porque amanhã ainda não chegou. Pronto, já escrevi um pouco aqui e não devo escrever mais nessa hora. Fui. Meu nome é Alex Palmilha e o seu não é.
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