Aproveitando que o mundo conhecido vai parar por alguns dias, devido à festa da carne suspensa, comemorada não só no Rio de Janeiro, mas também num monte de lugares espalhados por esse mundinho politicamente correto chamado Brasil, e sem exceção no exterior; vou fazer o que eu mais gosto de fazer na minha existência, dormir. Eu me nego assistir televisão no período do carnaval, não gosto de lixo na minha casa, mesmo que seja em 2 D. Por isso, vou dormir. Acredito que vou crescer muito mais com isso, assistindo meus sonhos. Vou deitar amanhã, sexta feira, depois que eu chegar do trabalho, e só vou levantar na quarta feira, para fazer o almoço. Durante esse tempo, não falarei com ninguém, não farei nada, apenas vou ficar deitado dormindo, sem internet, televisão ou rádio. ''O que alguns chamam de inferno, ele chama de lar'', disse o coronel que treinou o Rambo. Afinal, desde que comecei a trabalhar, ainda não consegui descansar de forma descente. Por isso, nada melhor que dormir no período em que bêbados malditos dirigem carros em alta velocidade nas estradas esburacadas desse mundinho politicamente correto chamado Brasil. No primeiro final de semana que pensei em dormir, recebi visita em casa e não pude dormir. No segundo final de semana, a visita foi embora da minha casa, e também não consegui dormir. Agora, num ambiente totalmente vagal que é o principal simbolo desse evento inútil para o país chamado carnaval não encontro razões para permanecer acordado, uma vez que a visita que recebi deve estar enchenco a cara em alguma adega espalhada por esse mundinho politicamente correto chamado Brasil. Aliás, se esse lugar é tão politicamente correto, por que ainda existe carnaval aqui? Talvez seja por ser bom para a massa burguesa. Vai saber.
Devido a essa minha ausência do mundo contemporêneo ficarei ausente por alguns dias, mas o blog não ficará isento de qualquer coisa que pode ser escrita nesse período. Ontem, quando eu voltava da padaria carregando cinco pães na mão encontrei o meu velho amigo Alex Palmilha. Eu estava dobrando a esquina, com muita força nos braços, e ele caminhava por ali. Num primeiro momento ocorreu apenas um oi, tudo bem. Ele respondeu por ser educado. Conversa vai conversa vem Alex me perguntou se a senha do meu blog ainda era a mesma. Eu falei que não, mas se ele quisesse eu podia passar para ele a nova senha, afinal, nele eu confio para continuar mantendo esse negócio sem espaços em branco. Ele demonstrou interesse em escrever alguma coisa. Na mesma hora pensei no meu retiro espiritual do sono, que havia planejado pouco tempo atrás, e concordei com a manutenção dele. Comentei toda a situação com ele em poucas palavras, pedindo um auxílio, para meu nada espanto pessoal ele aceitou. Passei-lhe a senha e algumas coordenadas de como deveria ser os encaminhamentos. Ele concordou com tudo e pediu porém se podia começar contando coisas que aconteceram com ele nesse período que esteve fora do ar, dei sinal verde quanto a isso também. Por isso, nesse restinho de mês, ou enquanto durar o meu sono, quem irá publicar o que quiser nesse blog é meu grande amigo Alex Palmilha. E seja o que Deus quiser. Até a volta irmão, o palco é seu. Abraço.
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