''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sábado, 25 de fevereiro de 2012

AULA PRÁTICA de SEXO cria polêmica em universidade de CHICAGO

Faith Kroll e Jim Marcus protagonizaram o ato sexual. (Foto: Reprodução)

Uma aula prática de sexo protagonizada por um casal que utilizou um vibrador diante de um auditório cheio de alunos gerou polêmica na Universidade Northwestern de Chicago, segundo notícia publicada na sexta-feira pela imprensa local. A polêmica sessão de sexo ao vivo impulsionada pelo professor de psicologia John Michael Bailey em sua turma de sexualidade humana levou a universidade a anunciar na quinta-feira que abriu uma investigação sobre o docente e seus métodos, informou o jornal "Chicago Sun Times". Espero que tenham prestado atenção no nome da matéria do professor: ''sexualidade humana''. No Brasil o que mais se aproxima disso é a velha piada, ''sou professor de sexologia'', e pronto, acabou aí. Se uma universidade aprova o conteúdo dessa matéria, obviamente que um dia iria chegar nisso. "Acho que representou um julgamento extremamente pobre por parte desse membro de nossa faculdade. Simplesmente não acho que isto tenha sido apropriado, necessário ou esteja de acordo com a missão acadêmica da Universidade Northwestern", disse o diretor do centro, Morton Schapiro, em comunicado, ou seja, o mesmo que aprovou a matéria na Universidade onde ele é o responsável. A aula foi dada na segunda-feira, quando Bailey convidou seus alunos para ficar após o horário para presenciar uma demonstração prática, opcional, sobre o orgasmo feminino em um contexto de masoquismo, fetichismo e dominação. Imagina se alguém ficou. Ficaram 100, segundo informações a turma é composta de 50 alunos, enfim. Com mais de 100 estudantes no auditório, uma voluntária tirou a roupa, se enrolou em uma toalha e permitiu que seu namorado utilizasse um vibrador para que ela atingisse o orgasmo. Nos Estados Unidos isso é bem comum, uma adolescente nua e milhares de jovens em volta olhando tudo, basta ver os filmes de adolescentes produzidos em Los Angeles. "É algo que provavelmente lembrarei pelo resto da minha vida. Não posso dizer o mesmo do meu curso de teoria econômica", disse Justin Smith, um dos alunos que presenciou a demonstração, segundo o jornal "Chicago Tribune". Faith Kroll, a aluna de 25 anos que protagonizou a demonstração com o namorado Jim Marcus, se disse feliz por ter realizado a experiência, que durou cerca de três minutos. "Sou uma exibicionista e gosto de atenção, que as pessoas me vejam", revelou. Em uma entrevista ao "Chicago Tribune", o professor Bailey se mostrou revoltado pelo fato de os membros da faculdade, pais de alunos e meios de comunicação terem se referido à sua aula como um escândalo. Meu Deus! Ele deveria dar graças a Deus por isso. Se fosse no Brasil só o fato de falar a palavra ''sexo'' dentro do ambiente escolar já gera fechamento de turmas, alunos transferidos, interdição da escola, exoneração e prisão do professor, com processos a perder de vista; lembrando é claro que vivemos no mundinho politicamente correto instalado nesse planeta. Na maior calma do mundo, o professor disse: "Gosto de influenciar meus alunos e, para eles, foi muito interessante". Mas ele não vai ficar só nisso, por lá, quem ferra com o professor são os outros professores e o diretor da Universidade, ao contrário do Brasil onde quem ferra a vida do professor são os pais dos alunos e claro, os próprios alunos. A Universidade vai investigar tudo como aconteceu, e já tem docente por lá entrando com processo contra o professor que proporcionou essa experiência aos seus alunos. Talvez esse professor que esteja processando ele por faltar com a ética, não tenha sido convidado para a demonstração, ou quem sabe, não pode ficar depois da aula para ver tudo. Vai saber.
Fonte:Da Efe, publicado no G1, Globo.com

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