No dia 31 de janeiro é comemorado o dia do mágico. Para quem nunca ouviu falar o que significa, ou o que faz um mágico, tentarei explicar. Mágico é um profissional capaz de criar ilusões, levando encantamento e fascinação às pessoas; exerce um conjunto de técnicas que demonstram um certo controle oculto das coisas, mas que no final, tudo não passava de um ilusão. Ou seja, muitos irão pensar que se trata de um político, mas não, não é um político, embora tenha muito mágico que faça sumir dinheiro também, igual a vários políticos que exercem mandato por aí. A mágica tem como certa prioridade trazer consigo elementos que parecem ser sobrenaturais, onde o principal objetivo é produzir fenômenos contrários às várias leis da natureza, de acordo com a definição do dicionário. E esta história de ter um dia para os mágicos começou onde? Começou quando João Bosco, hoje considerado padroeiro dos mágicos, morreu. Num 31 de janeiro de 1888, mesmo ano da abolição no Brasil. João Bosco trabalhava como mágico para ajudar nas contas de casa. A família ficava muito grata quando ele fazia o dinheiro aparecer, nossa, essa foi horrível. Além de ser mágico, malabarista e fazer algumas acrobacias de vez em quando, ele também era muito religioso, e não parava de rezar e elevar seu pensamento a Deus. Depois de cada apresentação ele aproveitava que o pessoal já estava ali mesmo e pregava palavras do Evangelho. Devido a isso, já tinha um monte de gente falando que o dinheiro que ele recebia não tinha nada a ver com seu trabalho de mágico, mas sim com as doações que a galera fazia durante a pregação. Como tinha gente que ia embora enquanto ele estava pregando, João Bosco pensou em rezar um terço no meio da sua fala, assim o pessoal acabava ficando até o final, para não ficar chato sair no meio da oração. Desta forma, cada vez foi tendo mais e mais adeptos. João Bosco foi canonizado pela igreja católica em 1934, pelo papa Pio XI, na Itália.