''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A CARTELA, o que fiz com o papel premiado

Eu queria guardar o bilhete e enquadrar, talvez como um troféu do momento da virada, onde os números superiores caíram nas minhas graças, mas por outro lado, isso pode ser perigoso, da janela da minha sala é possível ver o quarto do vizinho da frente e todos os dias antes de dormir o desgraçado lá fica olhando para as pessoas que passam pela rua, na frente dele. Coincidência ou não, as pessoas que ele mexeu, por algum motivo, foram assaltadas, então não quero arriscar meu coro com aquele filho da puta.
Por fim, pensei muito no que fazer com isso tudo, mas ainda não cheguei a tal conclusão, fui ver uma mulher para comprar e encontrei algumas que valeram a pena, pelo menos pela bagatela de tê-las no meu colchão, fora isso, nada feito com o papagaio da vizinha.
O que quero é pegar um pouco de moeda papel na mão, segurar no dinheiro e tomar um banho com notas, do jeito que sempre sonhei, minha vida toda. Num primeiro momento eu pensei em lavar tudo no tanque, pois seria um autêntico lava dinheiro, lavagem de dinheiro, ou coisa parecida; mas no fim, o que eu fiz mesmo foi querer tomar um banho de notas, tipo Tio Patinhas, entende? Enfim,
o mané do Vandré ainda tá de férias, eu tenho a senha dele, e to escrevendo aqui vivendo meu momento. Não to nem aí para os outros, eu agora posso um monte de coisas que nunca pude... Meu nome é Alex Palmilha, e o seu não é.