''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

sábado, 15 de janeiro de 2011

DA PINTURA DA MULHER DE GRAFITE, e como ela não foi vendida

O cara pintou um quadro querendo que ele fosse vendido, mas em momento algum ele foi vendido, alguns dizem que isso não era uma regra, mas no fim eu queria mesmo comprar, resumo das contas, não comprei nada, e o cara ficou no prejuízo...
Eu estava voltando do cassino Lisboa, na praia do Forte, num lugar do sul, que não me lembro o nome agora, devido ao nível de álcool no meu sangue, enfim, quando vi uma guria na rua. Ofereci o dinheiro e ela se vendeu, nossa, como é fácil comprar uma mulher quando a gente tem dinheiro sobrando no bolso, por meio desta, cheguei até um quarto de hotel. Depois de comprar o prazer extra que eu estava querendo adquirir, desci para tomar um café. O homem no saguão me disse que ali não faziam café, mandei ele para puta que pariu e saí na rua, em busca de um mísero copo de café. Afinal, eu podia pagar qualquer porcaria chamada de café. Eu agora sou rico.
Voltando, depois que cheguei numa barraca de carrapato, no meio da praia do Cavalo, num lugar que não me lembro mesmo onde fica, comprei o café que eu tanto queria. Não demorou muito o café acabou, andei pela areia e vi um maluco pintando alguma coisa numa tela branca, colocada no colo dele. Andei até lá e olhei o que ele estava fazendo. Ele tinha nas mãos uma tela branca e um pouco de carvão nos punhos. Perguntei o que ele fazia, e ele me respondeu que tinha um pouco de grafite no meio dos dedos e estava fazendo uma obra de arte.
Gostei do que vi, mas não queria que ele ficasse com aquilo, então lhe ofereci um dinheiro, afinal, eu posso pagar o que eu quero agora. Ele me disse que não iria vender nada por que estava terminando de fazer e nada estava pronto ainda. Tentei mais uma oferta, mas ele novamente não me vendeu nada, disse que não iria vender a obra que ele estava fazendo e que isso não era problema meu. Como? Pensei, ninguém pode se fazer de difícil, afinal é de dinheiro que estamos falando, não é de qualquer coisa sem valor. Novamente fiz uma oferta e ele disse mais uma vez que não iria me vender qualquer coisa que eu quisesse.
Eu estava ficando muito irritado com aquilo tudo, então desisti. O quadro que ele não me vendeu, foi jogado na areia. Paguei dois caras para segurarem ele. Tirei uma foto do quadro, e jogamos a tal obra na areia, no final de tudo, voltei para o quarto onde tinha uma fêmea me esperando, afinal, eu não tinha pago ela ainda... Ê lá iá...
Escrevo o que eu quiser aqui, pois tenho a senha, e que se dane o Vandré dono desta bagaça, se ele não está dando notícia, é por que não estou fazendo nada de mais... Ê lá iá.