''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O BEM QUE FAZ ALGUMA COISA, não tenho noção do que falei

Essa foto foi a primeira que encontrei no arquivo desta máquina chamada micro, e daí, não to nem aí pra ela também, nem pra máquina e nem para a foto.
Depois que cheguei em casa, desempregado, sem qualquer coisa para fazer, e com a geladeira cheia de arroz e feijão que comprei com meu acerto, decidi jogar o tal bilhete em cima do sofá, naquele dia eu queria escrever qualquer coisa aqui, mas desisti da ideia quando percebi o sono que corroia minha mente desmemoriada.
Por fim, rezei para o tio coisinho e a tia maluquinha que me venderam tal bilhete premiado na rua. Eu nunca imaginei que o troço era realmente muito premiado, e pior, era...
A noite eu queria comemorar meu fracasso em alto estilo, por isso abri todas as bebidas alcóolicas que encontrei na minha frente, e dali mandei tudo para dentro da minha barriga inchada de tanto álcool desnutrido, que merda.
Por fim, acordei e fiquei sabendo pela televisão que não parava de falar sobre os vencedores da tal mega sena da virada. Eu sou do Paraná, comprei o bilhete na cidade onde moro, Pinhais, e dali viajei para o distrito mundial do sonho, sabe lá o que isso quer dizer...
O fato é que to com uma bala na poupança e não sei direito o que fazer, nunca tive amigos, neste momento o único cara que falava comigo, Vandré, se tornou meu inimigo número um. Por isso não tenho por que ajudá-lo, ele que se estrepe por aí. Nunca tive parentes, então se algum cavalo de barba chegar perto de mim pedindo alguma coisa, agora posso pagar para ele ser enterrado vivo. E nunca tive alguém que eu gostasse, pensando nisso, nunca tive uma mulher.
E agora, com dinheiro, com certeza vou poder comprar uma bem gostosa pra mim. Uma que não valha muita coisa, e que eu só possa usá-la, como toda vaca que se vende por um pouco de dinheiro, ai ai...
Vou beber alguma coisa.
E que todos se estrepem por aí...