''Quando acertamos ninguém se lembra, quando erramos ninguém se esquece''

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Se você é BURRO ou SUICIDA, viaje para o EGITO hoje

O ditador no poder revoltou o povo. O povo combinou um encontro, pelo facebook, e se encontraram na rua. O legal é que não só o povo que tinha internet foi pra rua, mas uma galera que estava insatisfeita com tudo que estava acontecendo no país. Resultado, até agora uma leva já foi presa, os telefones do Egito inteiro foram cortados, e depois religados, a polícia já bateu em muita gente, e por fim, toque de recolher na galera. Mas, quem pensa que esse povo obedece a toque de recolher está enganado. A luta continua e a revolução já começou. Confesso que sinto um orgulho quando vejo um povo assim. Se eu estivesse vivo em 1789, teria de ir para a França participar de uma grande revolução, pois não existia televisão para acompanhar tudo no conforto da casa onde moro. Tudo bem, o tempo passou e eu não nasci, mas se eu estivesse vivo em 1917, aí sim, sem dúvida teria de ir para a Rússia, pois o rádio ainda não chegava no lugar onde eu moro; até hoje tem hora que não chega, enfim. Agora estamos em 2011, de vez em quando aparece um canal de televisão sendo retransmitido com imagem razoável até o lugar onde eu moro, por isso acompanho o pouco que é transmitido pela tv. A Tunísia e o Egito estão pegando fogo, e mesmo assim não se fala muito nisso, alguma razão para tal? Talvez várias, e quem sabe uma delas não é a baixa audiência do Big Brother, vai lá saber. Lembramos por exemplo, que o que nos chega via CNN, canal norte americano de informação, é filtrado. Ou seja, muita coisa que vem do outro lado do oceano precisa ser filtrado pelos norte americanos, por isso não temos muita informação por aqui, mas por que não? Talvez seja pelo fato dos Estados Unidos não estarem interferindo em nada do que tem acontecido até agora naquele canto do mundo. As exclusivas que temos são de repórteres enviados para lá especialmente para isso; e olha que foi uma galerinha para aquele lugar fazer imagens e reportagens. Por fim, enquanto as revistas no Brasil destacam nas suas capas de final de semana a vida dos artistas ''felizes'', e a ascensão de bispos humildes, tentamos encontrar notícias daquilo que acontece na África.

31 de janeiro - DIA DO MÁGICO

No dia 31 de janeiro é comemorado o dia do mágico. Para quem nunca ouviu falar o que significa, ou o que faz um mágico, tentarei explicar. Mágico é um profissional capaz de criar ilusões, levando encantamento e fascinação às pessoas; exerce um conjunto de técnicas que demonstram um certo controle oculto das coisas, mas que no final, tudo não passava de um ilusão. Ou seja, muitos irão pensar que se trata de um político, mas não, não é um político, embora tenha muito mágico que faça sumir dinheiro também, igual a vários políticos que exercem mandato por aí. A mágica tem como certa prioridade trazer consigo elementos que parecem ser sobrenaturais, onde o principal objetivo é produzir fenômenos contrários às várias leis da natureza, de acordo com a definição do dicionário. E esta história de ter um dia para os mágicos começou onde? Começou quando João Bosco, hoje considerado padroeiro dos mágicos, morreu. Num 31 de janeiro de 1888, mesmo ano da abolição no Brasil. João Bosco trabalhava como mágico para ajudar nas contas de casa. A família ficava muito grata quando ele fazia o dinheiro aparecer, nossa, essa foi horrível. Além de ser mágico, malabarista e fazer algumas acrobacias de vez em quando, ele também era muito religioso, e não parava de rezar e elevar seu pensamento a Deus. Depois de cada apresentação ele aproveitava que o pessoal já estava ali mesmo e pregava palavras do Evangelho. Devido a isso, já tinha um monte de gente falando que o dinheiro que ele recebia não tinha nada a ver com seu trabalho de mágico, mas sim com as doações que a galera fazia durante a pregação. Como tinha gente que ia embora enquanto ele estava pregando, João Bosco pensou em rezar um terço no meio da sua fala, assim o pessoal acabava ficando até o final, para não ficar chato sair no meio da oração. Desta forma, cada vez foi tendo mais e mais adeptos. João Bosco foi canonizado pela igreja católica em 1934, pelo papa Pio XI, na Itália.

domingo, 30 de janeiro de 2011

DIA DA SAUDADE - 30 de janeiro

A palavra "saudade" só existe em português, como assim? Perguntaria um Lusitano. A palavra saudade só existe na língua portuguesa, ou seja, é esta a única língua que tem uma palavra definida para esse sentimento. Todas as outras línguas adaptam alguma palavra de sentido de falta, de ausência. E mesmo que a palavra só exista na língua portuguesa, o sentimento existe em qualquer ser humano. E dizem aqueles mais protetores da vida, que também existe em vários animais, alguns maiores, outros menores, mas o sentimento da falta, existe; de acordo com alguns chamados especialistas no assunto.

O dia 30 de janeiro é reservado para a comemoração do Dia da Saudade. E como se comemora o dia da saudade? Ligando para alguém que você não liga há muito tempo e esteja com saudade de ouvi-lo, ou ouvi-la? Tomando aquela bebida que você nunca mais tomou? Comendo aquela comida que você nunca mais comeu? Fazendo aquilo que você nunca mais fez? Ou fazer tudo ao contrário, afastando-se daquilo que você mais gosta de fazer, comer e beber, justamente para sentir saudade e homenagear tal dia com grande performance? Deve ser como comemoração de aniversário; cada um comemora do jeito que se sente mais à vontade, livre e leve para fazer. Quem pode dizer? Neste caso, só o aniversariante.

Procurei vários textos que pudessem definir o que realmente é sentir saudade. Encontrei, mas como eles estavam cheios de direitos autorais, e eram poéticos demais, a ponto de eu não sentir nem um pouco de saudade de ficar com os olhos abertos enquanto os lia, decidi deixá-los para outra ocasião. Dito isso, procurei algumas definições do que é ter saudade. E encontrei algumas na boca de pessoas ilustres, muito mais ilustres do que qualquer um que tem o seu nome divulgado na internet. Frases que tentam explicar o que é o sentimento da saudade.

‘’sentimos saudades de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela’’

Carlos Drummond de Andrade

‘’a casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração’’

Coelho Neto

‘’saudade é uma coisa que não tem medida, é um vazio que a gente só pode preencher com a lembrança’’

Irene de Albuquerque

‘’o tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo’’

Mário Quintana

sábado, 29 de janeiro de 2011

NO DIA NACIONAL DAS Histórias em Quadrinhos, UM POUCO DE imagens dos quadrinhos



Sempre fui um apaixonado por HQ, depois do ano novo tive um clique cerebral que me levou a produzir coisas um tanto quanto estranhas. Em breve, pretendo publicá-las aqui... É isso.

DIA NACIONAL das HISTÓRIAS em QUADRINHOS

De forma geral, atualmente o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos é comemorado no dia 30 de janeiro. A data foi instituída em 1984 pela ACB-SP (Associação de Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo) para marcar a data que em que foi publicada a primeira história em quadrinhos no Brasil, pelo artista ítalo-brasileiro Ângelo Agostini no jornal Vida Fluminense. Era o personagem Nhô Quim.
Quando se procura informações sobre Histórias em Quadrinhos, ou mais especificamente, quais foram as primeiras histórias em quadrinh
os a serem publicadas, é comum encontrar dados dizendo que a primeira HQ foi Yellow Kid, de Richard Outcoult, em tradução literal, O Menino Amarelo. Segundo publicação de Flávio Calazans em seu blog ''Coluna Calazanismo'', tal informação é falsa. Para ele, antes do menino amarelo havia uma espécie de arte sequencial sendo publicada na Alemanha, na França e em outros países. O que aconteceu então para os americanos levarem mais uma vez a fama de terem sido os primeiros a darem o pontapé inicial? Para Flávio os americanos, mais uma vez se aproveitaram do domínio que têm e tinham sobre a mídia para propagar o seu ponto de vista. No Brasil, o lançamento de As Aventuras de Nhô-Quim e Zé Caipora pelo Senado Federal, em uma edição organizada pelo Coronel e estudioso Athos Eichler Cardoso, mostra que os norte-americanos não podem pedir sequer o mérito de terem criado os quadrinhos de aventura, pois isso aconteceu por aqui. Nhô-Quim e Zé Caipora são criações do ítalo-brasileiro Ângelo Agostini, um dos jornalistas e ilustradores mais importantes da imprensa brasileira. Agostini nasceu em Verceli, na Itália, passou a adolescência em Paris, onde estudou na Escola de Belas Artes. Veio para o Brasil ainda jovem e não quis mais voltar para a Europa.
Aqui ele se tornou um símbolo da imprensa republicana e um ferrenho
abolicionista. A Revista Ilustrada, fundada e dirigida por ele, era naquele momento a revista de maior prestígio no Brasil do final do século XIX, sendo o principal registro histórico e iconográfico da luta contra a escravidão. A publicação chegou a ter quatro mil assinantes, o que era um recorde absoluto para um país cuja maioria da população era analfabeta. O primeiro trabalho de Agostini com quadrinhos foi As Aventuras de Nhô-Quim. O primeiro capítulo foi publicado em 30 de janeiro de 1869, no jornal Vida Fluminense. Yellow Kid tem sua data de publicação inicial em 1896, isto prova que Nhô-Quim veio primeiro.(fonte:Flávio Calazans - Coluna Calazanismo).
Poucos conhecem ou conheceram tal HQ citada acima, mas todos conhecem, ou pelo menos já ouviram falar alguma vez em qualquer um dos super herois norte americanos. Herois estes que hoje, com a tecnologia do cinema, saem das tirinhas e vão direto para a grande tela.

Mas, para alguns apaixonados por quadrinhos, o melhor momento de Agostini não está em Nhô Quim, mas sim na personagem Zé Caipora. A obra revela um artista mais maduro, e é justamente esta série que vai se antecipar aos lançamentos dos quadrinhos de aventura que fizeram famosos personagens como Tarzã e Flash Gordon. O primeiro capítulo de Zé Caipora foi publicado em 27 de janeiro de 1883 nas páginas da Revista Ilustrada (sempre é bom lembrar que Yellow Kid é de 1893)(fonte:Flávio Calazans - Coluna Calazanismo). O sucesso foi tão grande que a série chegou a ter quatro edições e serviu de inspiração para muitas produções culturais da época, como músicas populares, peças de teatro e dois filmes mudos.(fonte: Coluna Calazanismo).

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ANO de 1959 em relação ao ano de 2010, para o e-mail, QUANDO FOI QUE NOS TRANSFORMAMOS NESTE BANDO DE BOSTAS...?

Logo que acabei de escrever o texto de indignação abaixo, após ver uma reportagem na televisão, inocentando os alunos vândalos para culpar sabe lá quem devido a falta de reparos nas escolas públicas, recebi um e-mail que demonstra muito bem o quanto somos reféns de leis e medidas hoje em dia; coisas estas que não aconteciam no ano de 1959. Como o e-mail não tinha créditos, não creditarei aqui o que vou postar na íntegra.

Primeira Cena:

João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.

Ano 2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbi. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.

Segunda Cena:

Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

Ano 1959: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro... Ao pequeno Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.

Ano 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes.

Terceira Cena:

José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

Ano 1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.

Ano 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência entra em aguda depressão e se suicida...

Quarta Cena:

Disciplina escolar

Ano 1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.

Ano 2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreendermos e fica com a culpa por fazê-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.

Quinta Cena:

Horário de Verão.

Ano 1959:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.

Ano 2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece celulite.

Sexta Cena:

Fim das férias.

Ano 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

Ano 2010: Depois de voltar de Cancun, numa viagem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico e seborréia...

CÓDIGO DE CONDUTA DOS VÂNDALOS

Ao ligar a televisão para assistir um pouco de sangue, pois isso é o que mais tem por lá, encontrei entre muitas reportagens de tiros, mortes e corpos sendo retirados da lama, alguma coisa referente a escola. O repórter, viajando por várias escolas mostrava os problemas dos prédios escolares, justamente agora, que a volta as aulas se aproximam. Em várias escolas o lugar não tinha piso. Portas quebradas. Vidros destruídos. Cercas arrancadas e assim por diante; um verdadeiro cenário de guerra. Com certeza parte o coração de qualquer um que faz daquele lugar sua segunda casa ver uma coisa assim.
Diante dos meus olhos um aluno pega um pedaço de carteira, que ele mesmo quebrou e joga na janela. O vidro se estilhaça na frente de todo mundo. Tomo as primeiras medidas dentro da sala de aula, isolo ele de todo o grupo. Faço a anotação necessária no diário de classe e conduzo o vândalo, rindo como nunca riu antes, até o setor pedagógico. Ao entrar na sala, ele olha para a pedagoga, e rindo já vai falando o número do telefone da mãe dele. No final ainda fala para a mulher: ''e liga logo que ela não tem tempo a perder''. A professora liga. Uma hora depois eu sou chamado novamente na sala. Saio da sala de aula e vou até o setor pedagógico, onde a mãe já está bufando de raiva, ao me ver então, eu viro o demo na frente dela. Ela me encara nos olhos e vai falando antes que eu diga pelo menos bom dia. ''Você não tem conduta professor, você não tem moral para falar do meu filho. Ele me conta tudo que você faz nas suas aulas, pensa que eu não sei que você joga o toco do giz no lixo, você se cuide. E isso não vai ficar assim me tirando do serviço, isso não vai ficar assim''. O que falar para um ser humano assim? Não sei, confesso que não sei, pois qualquer coisa que for dita, eu serei o errado. Sempre. Talvez eu devesse parabenizá-la por estar no caminho correto na criação de monstro que está dando para seu filho.

Voltando para a reportagem do jornal, enquanto o banheiro era mostrado com torneiras arrancadas, pedaços da pintura da parede arremessados ao chão, e os vidros quebrados, o repórter falava que a culpa estava no desleixo do governo estadual em não arrumar tudo aquilo para que tudo estivesse limpo e bonito para receber os alunos na volta as aulas. Pelo amor, me poupe, como dizia uma amiga, não somos burros suficientes para acreditar que tudo aquilo se quebrou sozinho de um dia para outro, logo que as cortinas se fecharam e as luzes se apagaram no final do ano letivo de 2010. Pára com isso. É burrice pensar dessa forma, não há lógica. O problema de tudo está nesta forma de pensar, que o aluno é um coitadinho, que não sabe o que faz. Sabe muito bem o que faz, sabe muito bem o que é certo e o que é errado, e vão além disso.
Conhecem a lei, dentro daquilo que lhes convém. Não conhecem deveres, mas conhecem os direitos mais peculiares que cada um tem. Sabem o que podem ouvir. Sabem o que podem receber e sabem onde podem chegar. Mas não sabem por ignorância o que podem falar ou fazer, mas também, nesta altura do campeonato, a lei parece proteger somente o que eles tem a receber; é o típico pensamento, eles podem tudo que não dá nada, e nós por fazermos nada, pagamos por tudo.
Outra coisa a se pensar sobre a destruição dos colégios. Enquanto a escola estava sozinha e fechada, nas férias, será que um vento ou uma chuva forte arrebentou tanto assim o patrimônio público? Pára com essa palhaçada. O pior não é isso, o pior é ver o ingênuo repórter, ou pelo menos um grande tonto idiota, dizer com a voz trêmula que os alunos merecem um lugar melhor para que possam aprender. Ridículo, ridículo e imbecil. Quem destruiu o colégio desta forma foram eles mesmos. E saíram rindo na cara de todo mundo. Por quê? Porque sabem que na volta vai estar tudo arrumadinho e limpinho, para eles quebrarem de novo. Repórter tonto, parece que nunca foi aluno, pelo amor de Deus, vai catar coquinho. Quem você acha que destruiu a escola? Coloque seu cérebro para funcionar e me responda, por favor, quem você acha que odeia estudar e odeia qualquer coisa que os professores passam como atividade em sala de aula? Bem, se ainda não sabe, então darei mais uma dica. Quem você acha que ficou bravinho por ter reprovado de ano, depois de ter brincado o ano inteiro e estar pouco se lixando para tudo que ouviu? Resposta: os alunos. Não todos, não podemos generalizar, mas 99% dos vandalismos em escolas públicas são praticados pelos próprios alunos. 1% é praticado por ladrões da comunidade que entram na escola sobretudo para roubar computadores e merenda. Num total de 100% de alunos numa escola, a estimativa é de que 0,03% desse bolo seja vândalo. E se não houver punição, estes míseros 0,03% conseguem influenciar uma parcela de 2%, o que aumenta o problema. Na escola onde eu trabalho o dinheiro que o governo manda não é suficiente para arrumar nenhum dano material. É preciso a diretora fazer promoção atrás de promoção, na intenção de arrecadar dinheiro para concertar vidros quebrados, torneiras destruídas, piso quebrado, espelhos moídos, e assim por diante. Só em lâmpada no ano passado, foram gastos quase mil reais. Em vidros quebrados foram gastos mais de 4 mil reais. E este dinheiro saiu da onde? Do bolsinho do aluno, ou melhor da aluna que quebrou, é que não foi.
Este texto não se refere a catástrofes naturais, como um vendaval, uma enchente, um incêndio, se bem que já presenciei um aluno colocar fogo na cortina da sala de aula, mas enfim, que fique bem entendido, este texto faz referência ao vandalismo humano, e não há catástrofes naturais.
Um fato acontecido:
Assim que os professores deram o resultado de aprovação para os alunos. Uma aluna, um tanto quanto avançada para a idade dela estar cursando a série que se apresentava, pegou uma camiseta reserva que havia levado na mochila, enrolou na mão e quebrou mais de 100 vidros que estavam nas janelas, quietinhos, somente segurando o vento que vinha de longe. Ela saiu rindo na cara de todo mundo. A polícia foi chamada, mas, logo que chegaram não fizeram nada, por que neste caso eles têm medo do chefe dela. Um cara que comanda uma boca de fumo famosa no bairro onde moro. A mãe dela foi chamada, e com todas as letras ela mandou a funcionária que ligou para ela tomar naquele lugar. Então, o que fazer? Por meios legais, não há nada mais a fazer. E do que adianta o Estatuto da Criança e do Adolescente falar que este aluno deve realizar medidas sócio educativas reparando o patrimônio público? Não adianta nada, ele falou que não vai pagar, e não vai pagar; e quero ver quem faz pagar. Não podemos tocar um dedo na pessoa, isso quer dizer que não podemos conduzi-la até a escola e fazer ela pagar pelo que fez. Enfim, neste caso, a lei ganhou novamente. Ninguém pode fazer nada por que um pedaço de papel diz que a pessoa é inocente e não sabe direito o que faz por que é de menor. Coitadinho. Neste caso, coitadinha. Como dizia o grande Júlio César; ''a lei é dura, mas é a lei''. Só faltou escrever com quem ela é dura? Com um inocente talvez, por que com um culpado ela é bem branda.

O CONE - capítulo 7

No jardim da casa, mexendo num canteiro abandonado até então, está Bruno, o dono do lugar. Não demora muito e um vizinho passa em frente a sua residência. Com um sorriso sarcástico nos lábios, olha para o homem e grita algumas palavras:

_ Ta fazendo carinho na terra, deve estar com algum problema.

Bruno se coloca em pé e olha para o engraçadinho. Não reconhecendo o homem que por ali passa, não pensa duas vezes e arremessa um monte de terra na direção do infeliz. Junto ao ‘’presente’’ algumas pedras pequenas são lançadas na direção do desconhecido.

_ Morre seu velho._ grita o estranho se despedindo enquanto corre para o horizonte.

Com a roupa toda suja, Bruno entra em sua casa e se dispõe a tomar um banho. Ao sair do banheiro caminha pela sala e ali encontra a caveira, colocada em cima do sofá, estrategicamente.

_ Então você está aí! Venha comigo, tenho que lhe mostrar uma coisa.

O homem segura o objeto e a leva para o quintal. Uma vez lá fora mostra para o pedaço de osso uma pomba agonizando na cerca de arame que ele mesmo construíra. Animado com a ideia de pegar ‘’novos ladrões’’ em sua invenção, diz para a caveira:

_ Está vendo, funciona. Quero ver alguém entrar aqui agora com a desculpa de que estava jogando bola. Isso não existe.

Surpreendido pelo toque do telefone, o homem entra em sua casa. Caminha até o aparelho telefônico e atende.

_ Pronto. Quem fala?

_ É o senhor Bruno?_ diz o interlocutor.

_ Sim. Quem fala?

_ O senhor pode nos..._ Bruno desliga o telefone.

Olhando para o aparelho comenta consigo mesmo:

_ Se não disser quem fala eu não converso com você._ voltando seus olhares para a caveira, comenta_ Entendeu, é assim que funciona no mundo aqui fora. Se não disser quem está falando, você não precisa perder tempo falando com tal criatura.

Vestindo sapatos novos, o homem sai pela porta da frente de sua casa. Caminha até a esquina e ali segue andando pela mesma passarela pública. Não demora muito e alcança um semáforo. Olha para os lados e vê dois cones balizando a rua. O homem pára, fica estático diante dos cones que ali estão. Tais objetos foram ali colocados na intenção de que os motoristas desviassem sua trajetória para o outro lado da pista. As mãos de Bruno começam a coçar. Ele olha para um lado e para outro, e não sabe o que fazer. Tenta enxergar alguém no seu horizonte, não vê ninguém. Está estático. Controla a respiração. O coração começa a bater mais forte. Suas mãos tremem. Lentamente vira o pescoço para cima. Parece procurar por algo. Muito devagar move uma das pernas. Não pensando muito nas conseqüências, o homem caminha até os cones e segura os dois objetos entre os braços. Encaixando-os embaixo dos braços, volta correndo para sua casa. Antes que atinja o portão de entrada de sua residência olha para o outro lado da rua e vê a vizinha debruçada na janela olhando para ele. Ele tenta evitar contato visual com a mulher. Ignora a existência da idosa, abre o portão de acesso a rua, e corre até a porta de entrada. Ao entrar em seu lar, comenta com o trinco da porta:

_ Sabe qual é o problema das mulheres? Eu não sei, quando você souber, você me conta, por favor. Isso é muito sério, e precisa ser resolvido.

Parado no meio da sala de recepção, olha para as janelas e vê as cortinas tapando a visão dos vizinhos, fica mais aliviado. Com os movimentos não mais acompanhados de uma incômoda tremedeira, coloca os cones em cima do sofá. Dali segue para seu quarto e deita embaixo das cobertas, na intenção de dormir um pouco. A partir de então, e depois de toda a adrenalina que correu em suas veias, esquece completamente o que pretendia fazer na rua, quando saiu de casa.

AS viagens de GULLIVER - o filme e algumas curiosidades

É um filme com boa direção, boas interpretações e um roteiro com algumas falhas. Sem falar que tem algumas coisas que não consegui engolir ainda, mesmo já tendo visto o filme há mais de seis horas. Por exemplo, a dancinha falando do ''não faça guerra''. Não consigo entender por que aquilo não foi cortado do filme e entrou nos extras. A barriga de borracha de Lemuel Gulliver também foi forçado pra caramba. Outro exemplo, se foi tão difícil e sofredor entrar na casa de bonecas, como foi tão fácil sair dela? Enfim, é um filme para assistir em casa, num sábado a tarde, com chuva caindo no quintal, e uma pipoca estourando na panela. Talvez valesse a pena assistir em 3 D para ver a cena das ondas gigantes engolindo o barco, nada mais que isso.

Lemuel Gulliver embarca numa viagem até o Triângulo das Bermudas, com a missão de escrever uma reportagem sobre o assunto. Mas no meio do caminho o barco onde ele está é sugado por um gigantesco redemoinho e ele vai parar numa terra chamada Liliput, onde todos os seus habitantes são pequenos. Bem pequenos.

Eu estava super ansioso para assistir ao filme AS VIAGENS DE GULLIVER, e fui. Havia prometido para minha própria pessoa que só em momentos de muita ansiedade eu entraria num cinema de novo, devido a falta de educação, a estupidez e ausência de cidadania das pessoas que aquele ambiente frequentam. Tem gente que faz daquilo o sofá da própria casa, outros, em compensação, fazem daquilo o sofá, a cozinha, o tanque e o banheiro, o que é pior. Por fim, eu fui.
O filme mostra um cara que visivelmente está interessado numa mulher, e conseguimos enxergar na interpretação da mulher, que ela também está interessada nele. Ele é humilhado e se submete a isso, sem dar sequer um soco na cara da pessoa que o humilha. Mas, depois de uma viagem por tempestades e ondas gigantes, ele se vê numa situação que não é mais humilhado, mas sim, agora ele é o centro de tudo, o cara gente boa que é idolatrado. Sabe aquele mané que mora numa cidade pequena e tem um carro, e por esta razão fútil, as mulheres da cidade acham ele o máximo? Então, ele é como se fosse esse cara que tem o carro.
Por fim, tudo vem a tona e o final aparentemente é feliz. Jack Black mantém a sua linha de interpretação que mostra sempre um personagem com problemas na vida, mas que num determinado momento de sua trajetória, ele dá a volta por cima e termina bem... É isso.
Mentiras que ouvi antes de assistir ao filme:
''você vai rir do começo ao fim'' - mentira.
''é o melhor papel de Jack Black'' - mentira.
''o filme é muito bom, dá vontade de ficar no cinema e não sair mais'' - mentira.
''o filme não cansa por que Jack Black faz valer o ingresso'' - mentira.
Enfim, esta é a minha opinião depois de assistir ao filme naquela república aberta a qualquer imigrante ilegal que veio tentar a vida no nosso país, lugar este que alguns chamam de sala de cinema, onde o silêncio inexiste naquele ambiente; a educação muito menos; e a cidadania então, se você falar esta palavra lá dentro, é capaz de pensarem que você está xingando a maioria daqueles que estão ali.

Curiosidades sobre o filme, com fonte do Cinemark Brasil:
O filme é uma chamada versão cômica do clássico As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, em que o escritor Lemuel Gulliver sai em missão às Bermudas e acaba na ilha de Liliput, habitada por uma raça de seres minúsculos. Neste caso escritor foi muita camaradagem com Jack Black, pois no seu papel como Lemuel Gulliver, ele escreve pouco mais que seu próprio nome. Enfim...

- O filme As Viagens de Gulliver foi inteiramente filmado na Inglaterra, em locações como Blenheim Palace, Woodstock, Oxfordshire, Londres, Pinewood Studios, Iver Heath, Buckinghamshire e University of Greenwich;

- O filme é uma versão moderna do clássico livro de Jonathan Swift, repleta de referências populares do mundo atual. Tem réplica de vários lugares e vários artistas do cinema, da música e da tv.

- É a estreia do diretor Rob Letterman na direção de um longa live-action (com atores). Os seus longas anteriores foram O Espanta Tubarões e Monstros vs Alienígenas;

- Terceiro longa (ficção) em que o ator Jack Black recebe crédito como produtor;

- O ator Taylor Lautner tinha sido escalado primeiramente para interpretar Horácio, mas foi descartado depois que os produtores chegaram a conclusão de que ele era muito jovem para o papel, que acabou ficando com Jason Segel;

- A atriz Sarah Michelle Gellar chegou a ter seu nome considerado para o papel de Princesa de Lilliputi, personagem que acabou nas mãos de Emily Blunt;

- A atriz Emily Blunt desistiu de Homem de Ferro 2 para embarcar em As Viagens de Gulliver;

- A trilha sonora inclui sucessos de astros de gerações e estilos diferentes como Kiss, Prince e Lady Gaga;

- O roteirista Joel Stillman foi indicado ao Oscar por Shrek, além de ter escrito Shrek 2;

- Exibido também em formato 3D;

- O curta-metragem Scrat's Continental Crack-Up, com o famoso esquilo da série A Era do Gelo, foi exibido antes de As Viagens de Gulliver quando lançado nos cinemas. Inclusive no cinema onde eu estava isso também aconteceu.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

INDICADOS AO OSCAR 2011 e um DESABAFO a respeito do MINISTÉRIO DA CULTURA

Mais uma bola fora dos ''geniais'' mestres brasileiros do cinema, porcaria, é por isso que este tal de Ministério da Cultura está afundando o cinema brasileiro; agora talvez seja bom para aqueles que dividem um lugar a mesa com os políticos da chamada Cultura, digo isso, devido ao exagerado número de artistas que participaram da campanha de Dilma para Presidenta do Brasil. Coinscidentemente, quase todos tem aparecido na Rede Globo de televisão, que coisa. E tem gente dizendo ainda: ''o cinema brasileiro está numa fase maravilhosa''. Ridículo. Esta frase fora dita por um diretor brasileiro, ontem, no festival de cinema que está acontecendo na cidade mineira de Tiradentes. O cara demorou cinco anos pra fazer um filme. Um ano para fazer o roteiro, um ano para aprovar na lei Rouanet, após a aprovação, o maluco ficou mendigando dinheiro para filmar. Conseguiu depois de um ano e meio captar o que precisava. O que não captou, colocou do bolso. Vendeu a casa, um carro e foi morar com a sogra. Morando com a sogra, montou a equipe, contratou os atores. Pagou todo mundo e daí outro problema na manga, montar o filme. Então o maluco se trancou em uma sala e ali ficou. Montando e editando aquilo tudo, por mais um bom tempo. Depois de muitos anos em cima de um único filme, pronto, outro problema, onde apresentar o filme que você tem na mão???? Não tem lugar para exibir seu filme. Que coisa. Ah não ser que você tenha um bom padrinho na Rede Globo de televisão, pois com a Globo Filmes falando que seu filme deve ser apresentado, ótimo, você consegue apresentar em qualquer grande cinema que você queira.
Eis então, que depois de cinco anos, o cara me aparece num palco, num festival de cinema e esquece de tudo isso que ele passou para fazer o seu filme. Isso com um detalhe, ele fez tudo isso sem saber ao menos se vai ter um público, muito menos um por cento de retorno, daquilo que ele investiu no filme que acabou de fazer. Pronto, mesmo assim, ele sobe num palco e esquece de tudo aquilo. Seus olhos enchem de lágrimas e ele tem a capacidade de falar: ''o cinema brasileiro está numa fase maravilhosa''. QUE FASE???? O nosso país produz 40 filmes de longa metragem por ano. Quantos deles você ouve falar na mídia? Um, dois, três, quatro, cinco no máximo. Detalhe, estes divulgados ou pela Rede Globo, ou por algum padrinho global. Ah sim, ator de novelas da Rede Globo também serve para divulgar os filmes que fazem quando não estão fazendo novelas.
E os demais filmes que são feitos, o que acontece com eles? Alguns são apresentados em festivais de cinema. Outros saem direto em DVD. E outros tem destino pior, ficam na lata e são engavetados sem que ninguém veja em lugar algum. De vez em quando uma exibição pública para vinte ou trinta pessoas acontece, mas morre ali.
Não temos indústria de cinema neste país, e isso é um problema para quem quer ganhar um Oscar. Sem uma indústria, somos considerados amadores, ou seja, temos muitos profissionais que foram estudar fora, e gastaram muito dinheiro, mas, para quem está neste meio, dinheiro não é o problema, se for, cai fora para não morrer de fome, como aconteceu comigo quando tentei viver de cinema. Sem dinheiro você não sobrevive nisso. Sem ninguém te bancar, já era. Enfim, voltamos ao assunto amadores. Temos profissionais de renome, em equipes muito profissionais, mas não temos uma indústria, isso faz da gente, amadores de carteirinha. Não temos a visão comercial do negócio. Fazemos filmes por amor, e não para vender; ah não ser, claro, que pertença a Globo Filmes, ou a própria Rede Globo, que acredito eu, seja aquela que tenha mais visão comercial hoje no país.
Como amadores considerados que somos, não sabemos fazer filmes para concorrer ao Oscar. Na verdade, até que sabemos fazer filmes muito bons, confesso que fui injusto nesta fala acima. Temos filmes geniais, capazes de concorrer a qualquer prêmio no mundo e ganhar tudo. Temos diretores muito bons, atores muito bons e roteiristas melhores ainda. O problema é que esta massa de pessoas geniais não está inserida no meio do cafezinho do Ministério da Cultura, ou da Globo Filmes, estes passam longe da prateleira de DVD, e rezam para não terminarem na gaveta. Enquanto isso, do outro lado, temos os que tem padrinho, os que tem gente influente no meio. E para estes, alguns críticos falam de boca cheia que são os melhores, enquanto para a chamada Academia, são apenas os amadores. Embora muitos falem, analisem, e vejam todos os caminhos para o Oscar, está aí, continuamos sendo chutados da festa norte americana. Na metade do ano passado surgiu um filme, muito bom por sinal, chamado NOSSO LAR. Fizeram até uma enquete na internet para votarem em qual filme brasileiro deveria ser enviado para os EUA, na tentativa de concorrer a uma vaga na festa do Oscar. Se não me falha a memória, este filme de cunho espírita ganhou disparado de todos os outros, mas no fim das contas, o que prevaleceu? O poder de divulgação da Rede Globo, o poder de produção da família Barreto, e a ''genialidade'' do ministério da Cultura que mandaram para lá o filme LULA.
Enfim, a lista dos indicados ao Oscar 2011:
Melhor filme:
- “A rede social”
- “O discurso do rei”
- “Cisne negro”
- “O vencedor”
- “A origem”
- “Toy Story 3”
- “Bravura indômita”
- “Minhas mães e meu pai”
- “127 horas”
- “Inverno da alma”

Logo que o filme a Rede Social fora lançado, a crítica falou muito bem, em todos os momentos. Não somente a crítica como também o público elogiou o trabalho sobre o rapaz que criou o Facebook. A REDE SOCIAL, está concorrendo a 8 oscars. O DISCURSO DO REI concorre a 12 oscars.

Melhor diretor:
- David Fincher – “A rede social”
- Tom Hooper – “O discurso do rei”
- Darren Aronofsky – “Cisne negro”
- Joel e Ethan Coen – “Bravura indômita”
- David O. Russell – “O vencedor”
Melhor ator:
- Jesse Eisenberg – “A rede social”
- Colin Firth – “O discurso do rei”
- James Franco – “127 horas”
- Jeff Bridges – “Bravura indômita”
- Javier Bardem – “Biutiful”
Melhor atriz:
- Annette Bening – “Minhas mães e meu pai”
- Natalie Portman – “Cisne negro”
- Nicole Kidman - “Rabbit hole”
- Michelle Williams - “Blue valentine”
- Jennifer Lawrence - “Inverno da alma”
Melhor ator coadjuvante:
- Mark Ruffalo – “Minhas mães e meu pai”
- Geoffrey Rush – “O discurso do rei”
- Christian Bale – “O vencedor”
- Jeremy Renner – “Atração perigosa”
- John Hawkes – "Inverno da alma"
Melhor atriz coadjuvante:
- Helena Bonham Carter – “O discurso do rei”
- Melissa Leo – “O vencedor”
- Amy Adams – “O vencedor”
- Hailee Steinfeld – “Bravura indômita”
- Jacki Weaver - “Reino animal”
Melhor roteiro original:
- “Cisne negro”
- “Minhas mães e meu pai”
- “O vencedor”
- “A origem”
- “O discurso do rei”
Melhor roteiro adaptado:
- “A rede social”
- “127 horas”
- “Bravura indômita”
- “Toy Story 3”
- "Inverno da alma"
Melhor longa-metragem de animação:
- "Como treinar o seu dragão"
- "O mágico"
- "Toy Story 3"
Melhor direção de arte:
- "Alice no País das Maravilhas"
- "Harry Potter e as relíquias da morte - Parte 1"
- "A origem"
- "O discurso do rei"
- "Bravura indômita"
Melhor fotografia
- "Cisne negro"
- "A origem"
- "O discurso do rei"
- "A rede social"
- "Bravura indômita"

Melhor figurino
- "Alice no País das Maravilhas"
- "I am love"
- "O discurso do rei"
- "Bravura indômita"
- "The tempest"
Melhor documentário (longa-metragem)
- "Exit through the gift shop"
- "Gasland"
- "Inside job"
- "Restrepo"
- "Lixo extraordinário"
Melhor documentário (curta-metragem)
- "Killing in the name"
- "Poster girl"
- "Strangers no more"
- "Sun come up"
- "The warriors of Qiugang"

Melhor edição
- "Cisne negro"
- "O vencedor"
- "O discurso do rei"
- "127 horas"
- "A rede social"
Melhor filme de língua estrangeira
- "Biutiful"(México)
- "Dogtooth" (Grécia)
- "In a better world" (Dinamarca)
- "Incendies" (Canadá)
- "Outside the law" (Argélia)
Melhor trilha sonora original
- "Como treinar seu dragão" - John Powell
- "A origem" - Hans Zimmer
- "O discurso do rei" - Alexandre Desplat
- "127 horas" - A.R. Rahman
- "A rede social" - Trent Reznor e Atticus Ross
Melhor canção original
- "Coming home", de "Country Strong"
- "I see the light", de "Enrolados"
- "If I rise", de "127 horas"
- "We belong together", de "Toy Story 3"
Melhor curta-metragem
- "The confession"
- "The crush"
- "God of love"
- "Na wewe"
- "Wish 143"
Melhor curta-metragem de animação
- "Day & night"
- "The gruffalo"
- "Let's pollute"
- "The lost thing"
- "Madagascar, carnet de voyage"

O destaque para o prêmio de melhor filme estrangeiro por enquanto está com o Indicado a dois Oscars – melhor ator (Javier Bardem) e melhor filme estrangeiro – “Biutiful” é o primeiro trabalho importante de Alejandro González Iñárritu depois que ele rompeu a parceria que tinha com o roteirista Guillermo Arriaga. A dupla fez seu nome no cinema com três filmes – “Amores Perros” (2000), “21 Gramas” (2003) e “Babel” (2006) –, todos eles dirigidos por Iñárritu e escritos por Arriaga. Mas, como tudo que é bom gera problemas, os dois brigaram depois que o roteirista reivindicou mais créditos pelos filmes. Iñárritu não achou justo o pedido, dizendo que o justo já havia sido dado, o roteirista não aceitou e os dois romperam. Com roteiro do próprio Iñárritu, “Biutiful” é um filme um tanto quanto diferente, que convida o espectador a uma viagem difícil, pelo lado B de Barcelona, em torno de Uxbal, o personagem encarnado por Javier Bardem. Alguns críticos dizem ainda que o filme só vale pela atuação de Bardem, que sem dúvida alguma, é um excepcional ator.
Acredito que tudo caminhará nos conformes, como de costume.